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Dia do SRD: Dicas para Adaptação de Cães Resgatados

Adotar um novo cãozinho é um momento de muita alegria e amor, e a gente não cansa de falar sobre a importância de adotar um cão Sem Raça Definida (SRD). O dia 31 de julho é o Dia do SRD, isso significa que é a oportunidade perfeita para dar dicas para adaptação de cães resgatados.

Embora sejam os queridinhos do Brasil, ocupando mais de 40% dos lares com pets, os cães SRD também são os que mais sofrem. Eles são os animais mais comuns em abrigos e nas ruas, muitos deles vítimas de abandono e maus-tratos ao longo de suas vidas. Por isso, adotar um cão resgatado é um ato de amor e solidariedade, oferecendo a ele uma nova chance de uma vida digna em um lar repleto de amor, carinho e afeto.

Por que precisam de adaptação?

Primeiramente, é importante compreender que todo animal, ao chegar em um novo lar, necessita de um período de adaptação, independente de sua espécie, raça, idade ou origem. No entanto, os cães resgatados das ruas ou que vivem em abrigos carregam consigo traumas e cargas extras de emoções. Muitos foram vítimas de maus-tratos, abandono ou sobreviveram em condições precárias antes de serem resgatados.

Esses cães frequentemente apresentam sintomas comportamentais diversos, como agressividade, ansiedade, choro constante, medo e comportamentos destrutivos, reflexo direto das experiências traumáticas vividas. É importante entender que esses comportamentos não refletem sua natureza, e é um reflexo dos momentos que ele está vivendo.

Diante disso, vamos às dicas especiais para a adaptação de pets resgatados.

Primeiros passos

Antes de tudo, busque as recomendações veterinárias necessárias para garantir a saúde no novo membro da família. Muitos cães resgatados em abrigos já chegam com carteirinha de vacinação em dia e castrados. Certifique-se de seguir o calendário das vacinações e continuar a imunização do seu novo companheiro peludo.

No entanto, caso não haja informações sobre a vacinação anterior do cãozinho é importante levá-lo para as primeiras vacinas e administrar a imunização. Também é importante consultar com um veterinário para realizar exames médicos completos, incluindo o agendamento para castração. Alguns animais resgatados podem apresentar cicatrizes e ferimentos de suas vidas anteriores nas ruas, exigindo cuidados adicionais. 

Nessa fase também é importante verificar a vermifugação e o cuidado com parasitas, como pulgas e carrapatos.

A maioria dos cães em abrigos já têm um nome, mas se o seu novo amigo ainda não foi batizado, escolher um nome é um passo importante. Isso ajuda o cão a reconhecer quando é chamado e fortalece o vínculo entre vocês.

Preparação do lar

É hora de preparar a casa para receber seu novo amigo peludo. Separe um local para a caminha ou casinha do cachorro, o animal deve ter seu próprio espaço. Além disso, verifique a segurança do ambiente, pois alguns cães podem ser curiosos e energéticos, se envolvendo em situações perigosas, como roer tomadas, fios elétricos soltos, revirar o lixo ou até ingerir produtos tóxicos ou medicamentos.

Defina as áreas para bebedouro, comedouro e tapete higiênico. É sempre importante ressaltar que os animais não gostam de dormir, comer ou beber perto de onde fazem as necessidades.

O cão resgatado, muitas vezes, necessita de uma atenção especial no seu espaço. Se ele veio de um abrigo, pode estar acostumado a espaços restritos, e levá-lo logo para um local muito amplo pode ser intimidador para ele. Por isso, é recomendável iniciar com um espaço reduzido e expandir gradualmente, não deixando o peludo ficar perdido. Assim ele tem fácil acesso a água, comida, tapetinho higiênico, cama e brinquedos. Isso facilita também o treinamento para fazer as necessidades no local adequado.

Se o cão foi resgatado das ruas, pode estar acostumado a espaços mais amplos, mas também pode ter o instinto de explorar e tentar escapar. Mantenha a casa fechada e o cãozinho em um espaço restrito para ajudá-lo a entender que agora a saída para a rua é apenas para passeios.

Para ajudar o cão a se sentir confortável, ofereça brinquedos adequados. Muitos abrigos já fornecem paninhos e brinquedos com o cheiro do ambiente anterior para facilitar a adaptação do cão ao novo lar. Caso não seja possível, escolha pelúcias e brinquedos confortáveis que proporcionem aconchego, simulando a presença de outros animais.

Ofereça amor e ganhe confiança

Dia do SRD Dicas para Adaptação de Cães Resgatado

Muitos cães resgatados têm medo dos humanos ou outros animais, e podem não se comportar bem nos primeiros dias em seu novo lar. Você deve mostrar para o cãozinho que você não vai maltratá-lo e tentar ganhar a sua confiança gradualmente, nada de tentar agarrá-lo toda hora.

Ofereça petiscos, estenda a mão para acariciá-lo e permita que ele aceite seu carinho voluntariamente. Deixe-o explorar e conhecer o novo ambiente por conta própria, sempre com supervisão. Paciência é a chave! 

Enquanto cães filhotes se adaptam mais facilmente, se você adotou um cão já adulto, pode levar meses para que ele se sinta completamente à vontade em seu novo lar.

Uma rotina é essencial

Crie uma rotina consistente para seu pet, com horários definidos para passeios, alimentação, carinhos e brincadeiras, sempre respeitando o conforto do animal para participar dessas atividades. Isso não só ajuda a acalmar a ansiedade do pet, mas também facilita o aprendizado de colocar a coleira e obedecer ao tutor.

Além disso, invista em estratégias de enriquecimento ambiental para acostumar seu pet a se adaptar quando você estiver ausente. Como ele está passando por um período de adaptação, é natural que sinta ansiedade ao ficar sozinho em um ambiente novo. No período de adaptação, é crucial que o pet fique em um ambiente reduzido quando precisa ficar sozinho.

Os petiscos podem ser uma ferramenta eficaz para ensinar novos comandos ao seu cãozinho, assim como para incentivá-lo a não latir em momentos inapropriados ou a fazer as necessidades no lugar certo. É essencial ressaltar que nunca se deve recorrer à violência física ou verbal com seu novo pet. Ele já enfrentou traumas e abandono, e demonstrar impaciência ou irritação pode prejudicar sua adaptação e o vínculo com seu novo tutor.

Ofereça a alimentação certa

Muitos animais resgatados sobreviveram nas ruas se alimentando apenas de restos de comida, lixo revirado ou até caçando pequenos animais, o que não é adequado e pode resultar em deficiências de vitaminas e nutrientes essenciais para os peludos. Agora que ele vive com você, é hora de oferecer a alimentação adequada. Procure por rações adequadas ao porte e à idade do seu novo amigo peludo. Você também pode oferecer petiscos de forma moderada, o que aumenta a confiança do cãozinho com você.

Contrate um plano de saúde pet

Um plano de saúde pet pode oferecer tudo que seu cãozinho precisa para se adaptar melhor à nova casa. Consultas veterinárias regulares são essenciais para qualquer pet, e um plano pode ajudar a economizar. Além disso, um plano pet cobre serviços como castração, vacinação, exames de imagem e laboratório, atendimento de urgência e emergência e até mesmo limpeza dentária, garantindo uma vida longa e saudável para seu pet. 

Alguns planos, como os pacotes do Meu Plano Pet, também oferecem descontos e benefícios exclusivos para diversos serviços que podem ajudar na adaptação do seu novo peludo, como adestramento e agropecuária.

Siga outras dicas de adaptação do nosso blog

Se você tem dúvidas sobre a adaptação de animais em sua nova casa, você pode procurar no nosso blog e conferir tudo sobre o universo pet. Aqui vai uma lista de artigos que falam sobre a adaptação de animais e pode te ajudar a cuidar do seu novo peludo:

Conclusão

Adotar um cão Sem Raça Definida (SRD) não apenas traz alegria para um lar, mas também oferece uma segunda chance de vida a um animal que pode ter enfrentado grandes desafios. A adaptação de um cão resgatado requer paciência, amor e compreensão, pois muitos chegam com traumas emocionais provenientes de experiências anteriores. Além disso, criar um ambiente seguro, introduzir uma rotina estável e oferecer cuidados veterinários adequados são passos essenciais para ajudar esses pets a se sentirem seguros e amados em seu novo lar. Com tempo e dedicação, cada passo dado na adaptação fortalece o vínculo entre o tutor e seu fiel amigo, proporcionando uma vida feliz e saudável juntos.

Meu Plano Pet

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Ignora os donos? Tem medo de pepino? Compreendendo alguns comportamentos felinos

Você é tutor de gato? Então sabe que esses animais despertam muita curiosidade por seu comportamento peculiar e, muitas vezes, inusitado. Os felinos têm o dom de nos surpreender, e  a cada dia parece que descobrimos algo novo sobre eles, seja através de vídeos na internet ou suas próprias atitudes em casa. Então, se você quer saber se o gato ignora seu dono, se ele realmente tem medo de pepino ou porque eles trazem animais mortos como presente, continue a leitura e vamos explorar alguns comportamentos felinos.

Medo de pepino

Os vídeos dos gatos com medo de pepino sempre fazem sucesso nas redes sociais. E parece que eles realmente sentem medo por esse vegetal. Mas o que realmente acontece aqui?

Na maioria dos casos, os gatos estão se alimentando tranquilamente quando um pepino é silenciosamente posicionado por trás deles. Os gatos passam a maior parte do tempo alertas contra predadores e ameaças, mas relaxam durante a alimentação.

Por isso que, nesses momentos, eles podem se assustar facilmente com o pepino, que devido à sua cor verde e formato comprido, pode ser confundido com uma cobra. Isso ativa um reflexo natural dos gatos, resultando no clássico pulo e arrepio felino, seguido pela tentativa de se afastar do local e reavaliar a situação.

É importante ressaltar que, embora possa parecer engraçado, essa brincadeira não é saudável para os gatos. Pode causar estresse, deixá-los ariscos e até mesmo criar traumas associados ao momento da refeição. Para interagir com seu gato de maneira saudável e divertida, opte por brincadeiras e brinquedos que estimulem positivamente, como varinhas, bolinhas ou até mesmo caixas de papelão

Ignoram os donos

Sim, os gatos realmente ignoram os seus tutores, e até escolhem os momentos que querem fazer isso. Alguns estudos mostram que os felinos reconhecem o chamado dos seus donos e ignoram propositalmente se associarem o chamado a algo desagradável, como ser pego no colo contra sua vontade, uma visita ao veterinário ou tomar um medicamento.

Por outro lado, eles respondem positivamente quando sentem que serão agradados, como para receber carinho ou petiscos. Os gatos também sentem mais confiança quando o tutor usa uma voz carinhosa, como a “voz de bebê”.

Além disso, os momentos de sono são sagrados para eles, e interrompê-los pode resultar em uma resposta de indiferença simplesmente por que estão preguiçosos.

Contato visual piscando lentamente

Quando um gato pisca lentamente para você, é um sinal que se sente confortável e seguro em sua presença. É como se estivesse sorrindo para você.

Imagine o seguinte: na natureza, olhar diretamente nos olhos de outro animal pode ser visto como uma ameaça ou desafio. Fechar os olhos perto de outro animal é um risco de levar um ataque surpresa.

Se o seu gato está olhando para você e piscando lentamente, significa que ele confia em você e sabe que você não representa uma ameaça para ele, e vice-versa. Mais interessante ainda, você pode retribuir piscando lentamente para seu gato, o que é uma forma de demonstrar confiança e amor. 

Um fato curioso é que, se você iniciar esse comportamento e piscar lentamente enquanto olha para seu gato, ele pode começar a imitar você.

Acariciando a água

Você já observou seu gato, na hora de se hidratar, dando alguns tapinhas ou carícias no potinho de água antes de beber? Esse comportamento peculiar tem algumas explicações interessantes.

Primeiro, os gatos são animais naturalmente desconfiados e exigentes com a comida e a água que consomem. Por isso preferem água em movimento, como a de rios ou córregos, por serem mais frescas e menos propensas a contaminação. Como o potinho de água está parado, alguns gatos batem na água para mantê-la em movimento, tornando-a mais atraente para beber. Outro motivo é por preferirem água fresca e gelada, e podem usar a pata para testar a temperatura do líquido antes de se hidratar, garantindo que ela esteja agradável.

Além disso, os gatos são animais curiosos que adoram explorar. Às vezes, eles brincam com a água, dando alguns toquinhos para observar as ondas e se divertirem com o líquido.

Se seu gato dá alguns toquinhos na água, mas se recusa a beber, pode ser que ele não considere a água adequada. Considere trocar sua tigela por alguma que não acumule odores ou optar por fontes com água corrente, que são mais atrativas aos felinos. 

Dormem na pia, na gaveta ou em lugares inusitados

Compreendendo alguns comportamentos felinos / Gato dormindo na pia

Apesar de você oferecer uma caminha quente, confortável e com mantinhas, é comum encontrar seu gato dormindo em lugares inusitados, como gavetas, na pia do banheiro ou até mesmo em caixas de papelão.

Na realidade, os gatos preferem locais onde possam se encaixar perfeitamente, como espaços estreitos, compactos, pequenos e apertados, que lembram as tocas naturais ou o ninho onde dormiam quando eram filhotes. Esses lugares proporcionam sensação de refúgio e segurança, ideais para um sono tranquilo.

Alguns desses locais têm explicações adicionais: se seu gato gosta de dormir na pia de cerâmica, pode ser porque o material mais gelado seja um local reconfortante para escapar do calor em dias mais quentes. Já se ele prefere a gaveta, está procurando um local quente e seguro que também transmita o cheiro reconfortante dos tutores, dando a sensação de conforto. Dormir na gaveta também pode ser uma forma de marcar seu território nas roupas dos humanos.

Além disso, os felinos adoram um local quentinho, o que explica por que frequentemente escolhem dormir em cima do computador ou se aconchegar debaixo das cobertas.

Passando entre as pernas

Quando você chega em casa e seu gato vem te receber passando entre suas pernas e ronronando, é um sinal claro de amor, afeto e confiança. Ele está buscando carinho e se acariciando em suas pernas. No entanto, esse comportamento vai além: os felinos estão literalmente marcando você como território.

Os gatos possuem glândulas de feromônios nos lábios, queixos, costas, patas, bigodes e bochechas. Ao se esfregar em você e nos móveis, eles liberam esses feromônios, marcando o ambiente como seguro e familiar, e também que “lhes-pertence”. Isso demonstra que ele te aceita como parte do seu grupo social, ao mesmo tempo em que avisa a outros felinos desconhecidos para manterem distância.

Esse comportamento não apenas fortalece o vínculo entre vocês, mas também é uma forma de comunicação instintiva e essencial para os gatos na interação social.

Lamber o cabelo do tutor

Seu gato já parou para lamber sua pele, ou até mesmo subiu no sofá ou em seus ombros para lamber seu cabelo? Nesse caso, ele está te “dando banho”. Um fato curioso: os gatos costumam lamber e limpar apenas outros gatos, então se ele faz isso com você, é como se te visse como um gato gigante da mesma família.

Esse comportamento é um sinal claro de amor, afeto e parceria, algo que os gatos aprendem desde filhotes. Na ninhada, a mãe costuma lamber os filhotes para limpá-los e remover resíduos até que aprendam a se cuidar sozinhos. Na vida adulta, os gatos frequentemente lambem uns aos outros para trocar carícias e ajudar na limpeza, e isso pode se estender ao tutor também.

Amassam “pãozinho”

Alguns felinos têm o hábito encantador de amassar “pãozinho” em cobertores, travesseiros, caminhas ou até mesmo no colo do dono. Esse movimento rítmico de abrir e fechar as patinhas nas superfícies, como se afofassem o local, é conhecido assim por parecer que estão amassando pão, semelhante aos padeiros, e há várias razões por trás desse comportamento. Geralmente, os gatos fazem isso quando estão se sentindo relaxados e confortáveis.

Eles amassam pãozinho para preparar o local onde vão dormir, seja um travesseiro macio, cobertor quentinho, colo do dono ou até mesmo uma graminha. Outro motivo é que esse movimento é originário dos tempos de filhote, quando amassam a barriga da mãe para estimular a produção de leite, se sentir confortáveis e fortalecer o vínculo com ela. Esse hábito pode continuar na vida adulta, direcionado ao tutor ou ao local de descanso preferido.

Além disso, ao amassar pãozinho, os gatos também secretam feromônios através das glândulas presentes nos coxins (almofadinhas) das patas, o que ajuda a marcar território e sentir-se mais seguro no ambiente.

Ronronar

Os ronrons são uma forma fascinante de comunicação dos felinos, e isso não é exclusivo dos gatos domesticados, já que muitos felinos selvagens e caçadores também utilizam dessa forma de interação, como a onça-parda, o guepardo e o lince.

Apesar de diferentes espécies e tamanhos, todos os felinos que ronronam fazem isso por motivos semelhantes: comunicar conforto, afeto e vínculo social, além de expressar contentamento e felicidade. 

Embora na maioria das vezes o ronrom seja um sinal positivo, em algumas situações pode estar associado a estresse ou até mesmo doença. Se você quer saber mais sobre o ronronar dos gatos, pode conferir no nosso artigo “A Ciência por Trás do Ronronar: Entendendo o Comportamento Felino” .

Correr de um lado para o outro

Seu gato às vezes fica “louco” e corre de um lado para o outro sem motivo aparente? Esse comportamento geralmente indica que o felino está com muita energia acumulada, principalmente durante a noite, quando naturalmente estaria caçando.

Essa atividade pode ser um sinal de tédio ou da necessidade de estimular seus instintos naturais de caça e movimento. Proporcionar um ambiente enriquecido e brinquedos adequados, como varetas e bolinhas, pode ajudar a manter seu gato entretido durante o dia e reduzir esses períodos de loucura.

Outras vezes, o comportamento frenético pode ser desencadeado por algum estímulo repentino que desperte a curiosidade do gato. Os felinos possuem sentidos muito aguçados como visão, olfato e audição, e muitas coisas podem provocar o instinto caçador e curioso do felino, mesmo que não sejam perceptíveis para nós.

Se seu gato for muito agitado, é importante procurar algumas estratégias para acalmá-lo, ou até mesmo buscar um veterinário para consultar o motivo. 

“Presentear” o dono

Você já acordou e se deparou com um ratinho, barata ou até um passarinho morto deixado pelo seu gato? Os gatos são caçadores por natureza, e isso está profundamente enraizado em seu DNA. Mesmo com uma tigela de ração cheia e nutritiva, é instintivo para eles caçar aves, insetos, roedores e lagartos que se aproximam.

Na maioria das vezes, os gatos devoram suas presas, mas às vezes eles gostam de compartilhar o momento com sua família, um reflexo de quando eram filhotes e as mães levavam a caça para eles. Então, pode ser que seu felino te traga alguns presentinhos para te ensinar a caçar, compartilhar o troféu com você ou até por que ele acha que você está precisando se alimentar melhor.

Outro motivo é que, os gatos gostam de comer em porções fracionadas ao longo do dia dia. Então eles podem levar suas presas mortas para locais seguros, como sua casa ou cama, para consumi-las aos poucos. Lembre-se que a casa também é dele!

Se seu gato trouxer uma presa para você, é a forma dele demonstrar afeto e compartilhar sua conquista. No entanto, é importante descartar sua presa adequadamente, preferencialmente no lixo, para evitar que o gato a reencontre e a traga de volta para casa. Além disso, é fundamental manter o gato com visitas regulares ao veterinário para verificar se não há parasitas ou doenças associadas à caça.

Conclusão

Em suma, os comportamentos peculiares e curiosos dos gatos domésticos são reflexos de sua natureza instintiva e da forma como interpretam o ambiente ao seu redor. Desde o medo do pepino até o ato de ignorar os donos ou trazer presentes de caça, cada ação revela sobre seu estado emocional e necessidades naturais.

Compreender esses comportamentos é essencial para melhorar nosso entendimento dos felinos, promovendo seu bem-estar e conforto. Além disso, essa compreensão nos aproxima e fortalece os laços de confiança e afeto mútuo.

Além disso, os gatos são mestres na linguagem corporal, e entender essas formas de comunicação pode nos ajudar a criar um ambiente mais seguro e estimulante para eles. 

Meu Plano Pet

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Como ensinar seu pet a fazer as necessidades no lugar certo

Uma das principais preocupações para tutores de primeira viagem é a hora de ensinar seus novos companheiros a fazer as necessidades no lugar certo. Afinal, evitar surpresas desagradáveis ou até mesmo pisar em uma sujeira dentro de casa é uma prioridade. Essa tarefa, embora demande paciência, não é um bicho de sete cabeças. É totalmente possível ensinar seu cãozinho ou gatinho a fazer as necessidades no local certo e manter sua casa limpa e cheirosa. Então, se você está lidando com um novo peludo em casa, antes de se preocupar, dê uma olhada nesse artigo e descubra como ensinar seu pet a fazer as necessidades no lugar certo.

Antes de tudo, é importante destacar que a fase ideal para introduzir o uso da caixinha de areia e do tapete higiênico é quando os pets ainda são filhotes. Os cãezinhos e gatinhos, antes de completar um ano de idade, estão em uma fase de aprendizado mais receptiva. Contudo, isso não significa que animais adultos, ou até mesmo idosos, não possam aprender hábitos adequados e as regras da casa.

Escolha um local e material adequado

Para que seu pet faça as necessidades no lugar certo, é essencial que o local seja adequado para ele.

Gatos, desde filhotes, têm o instinto de enterrar seus resíduos e naturalmente procurarão um local para isso. Para eles, é necessário uma caixinha de areia do tamanho apropriado, com um material que apreciem.

Geralmente, os gatos preferem areia fina, de rápida absorção e que neutralizam o odor. Por serem muito higiênicos, esse material também é ideal para não sujar suas patinhas. No entanto, cada animal é único, e alguns podem ter preferências por areias mais grossas ou granulados higiênicos. Explore as opções disponíveis e observe qual é mais confortável para o seu gato, levando em conta suas preferências e necessidades. Lembre-se de sempre adquirir materiais específicos para pets. 

É recomendado ter uma caixa de areia a mais do que o número de gatos na casa. Por exemplo, se você tem um gato, tenha duas caixas de areia; se tiver dois, tenha três, e assim por diante. As caixas devem estar distribuídas em locais diferentes e reservados.

Cuidados que você deve ter com pets filhotes
Cuidados que você deve ter com pets filhotes

os cães geralmente buscam locais que absorvam a urina, a menos que estejam marcando território. Para eles, o ideal é um tapetinho higiênico próprio para cães, nada de utilizar jornais! Esses materiais são absorventes e, muitas vezes, têm odores atrativos para os cães fazerem as necessidades, facilitando o aprendizado.

O local também é importante

Tanto para cães quanto para gatos, o local do banheiro deve ser reservado. Os animais, principalmente gatos, se sentem vulneráveis ao fazer as necessidades, e preferem fazer isso em um local mais tranquilo e sem movimentação. Os pets também têm preferência por manter o local onde comem, bebem água e dormem separado do local onde fazem suas necessidades. Portanto, esses espaços devem ser distintos e afastados um  do outro.

Cães também podem ser treinados a fazer suas necessidades apenas fora de casa ou em uma área específica do quintal, sem a necessidade do tapete higiênico. Muitos animais também se acostumam a fazer as necessidades durante os passeios.

Rotina e horários 

Os pets também seguem rotinas diárias, então você precisa dedicar um tempo para acompanhar os hábitos do seu pet e direcioná-lo adequadamente ao local de fazer as necessidades. Os cães costumam criar o hábito de sempre fazer as necessidades em horários específicos, então ao observar e identificar esses momentos, você pode saber a hora de guiá-lo ao local correto.

Alguns pets costumam se aliviar logo após acordar, comer ou quando o tutor retorna para a casa. Então esse pode ser o momento ideal para levá-lo ao banheiro. Manter consistência nessa rotina é essencial para o treinamento adequado.

Se você prefere que seu pet faça as necessidades durante os passeios, é importante sempre levá-lo para fora nos horários apropriados e manter a rotina e consistência de horário todos os dias.

Gatos também possuem o mesmo hábito, mas se a caixinha de areia estiver disponível, eles tenderão a usá-la naturalmente. No entanto, você também pode usar a mesma tática e levar seu felino ao local correto e observar se está usando a caixa de areia adequadamente.

Recompensas

Seu pet usou o tapetinho higiênico de forma correta? Até mesmo se locomoveu até lá sozinho? Perfeito! Elogie e recompense seu cão sempre que ele fizer as necessidades no lugar certo. Você pode oferecer petiscos, brinquedos e carinho para reforçar o comportamento desejado. Gatos em fase de aprendizado também podem ser incentivados com recompensas ou petiscos ao usar a caixinha de areia e enterrar seus dejetos.

É importante reforçar o comportamento correto, e não punir o incorreto. Se seu cão ou gato fizer as necessidades em um local inadequado, brigar, usar violência ou esfregar o focinho do animal no local pode prejudicar o vínculo, deixar o pet com medo e causar problemas de saúde física e mental.

Limpeza

Uma estratégia essencial para evitar que seu cão faça as necessidades novamente em local inadequado é garantir a limpeza adequada do ambiente onde ele já as fez. Os cães naturalmente buscam locais com odores de xixi e cocô para fazer as necessidades e marcar o território, e eles possuem olfato aguçado para identificar esses locais.

Isso significa que, se um cão fizer as necessidades em um determinado local, e o ambiente não for limpo e o odor não for eliminado, ele continuará usando esse local! Então, ao perceber que seu cão fez necessidades em um lugar indesejado, limpe minuciosamente o local e utilize produtos como removedores de odores. Você também pode utilizar os educadores sanitários para incentivá-lo a usar o lugar certo.

Também troque os tapetes higiênicos regularmente por novos.

Gatos são ainda mais exigentes em questão de limpeza, se a caixinha de areia não estiver bem limpa, eles podem se recusar a usá-la. Então, ao final do dia após o felino usar o banheiro, é hora de puxar a descarga. Limpe a caixa de areia diariamente, removendo todos os resíduos presentes. Além disso, troque a areia toda por uma nova ao menos uma vez por semana, garantindo um ambiente fresco, limpo e atraente para o seu felino.

Supervisão

Quando um cão ou gato chega na sua nova casa, ele ainda está se adaptando ao ambiente novo onde vai viver. Isso significa que eles ainda estão aprendendo onde vão dormir, comer, beber água e usar o banheiro. Com o tempo, eles exploram o local e se adaptam, mas nos primeiros dias é necessário supervisioná-los para garantir que usem o local apropriado para fazer as necessidades. Apresente as caixinhas de areia ao seu gatinho e o tapetinho higiênico ao seu cãozinho, e observe quando eles precisarem fazer suas necessidades para evitar que façam em lugares inadequados.

Gatos geralmente já aprendem a usar a caixinha de areia quando têm cerca de 4 semanas de idade, enquanto ainda estão na ninhada com seus pais e irmãos. Por outro lado, cães muitas vezes podem não estar familiarizados com o conceito de usar o banheiro corretamente, e necessitam mais da supervisão.

Se você não puder supervisionar seu cão e ele precisa ficar sozinho, como quando você sai de casa para trabalhar, mantenha-o em uma área restrita com acesso ao seu tapetinho higiênico. Dessa forma, ele não terá outra opção senão usar o tapetinho, além de evitar a presença de xixi ou cocô nos móveis e tapetes da casa.

Castração

Os animais possuem instintos naturais de marcar o território e procurar parceiros para reprodução, comportamentos que podem ser reduzidos através da castração. Animais castrados têm menos tendência de marcar território, o que pode ajudar a diminuir o comportamento de urinar em locais inadequados. Esse  comportamento não é exclusivo dos cães. Gatos também marcam território, principalmente quando há outros gatos na casa ou na vizinhança, o que pode resultar em competição por comida e parceiros sexuais.

Além disso, alguns animais utilizam a urina para comunicar sinais de prontidão para a reprodução. Um comportamento que pode ser evitado pela castração, já que elimina o desejo de reprodução e, consequentemente, a necessidade de procurar parceiros.

A castração também pode contribuir para reduzir a agressividade, a ansiedade e o estresse, sejam cães ou gatos. Isso facilita o treinamento de higiene e aumenta a disposição do animal para usar a área designada para suas necessidades.

Com um plano de saúde pet, seu companheiro peludo pode usufruir de uma série de coberturas e benefícios, que abrangem desde castração até a limpeza dentária. Além disso, alguns planos oferecem descontos exclusivos em serviços de adestramento e produtos em pet shops.

Busca profissional

Se o seu pet se recusa a fazer as necessidades no local adequado, ou até mesmo não consegue chegar lá a tempo, pode ser o momento de procurar a orientação de um veterinário. Muitas vezes, o animal pode estar sofrendo com doenças silenciosas que afetam seu comportamento, como infecções urinárias, ansiedade, depressão ou problemas de submissão.

Se, mesmo com o treinamento adequado, seu cãozinho ou gatinho não está aprendendo a utilizar o local designado, pode ser benéfico consultar um adestrador.

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Entenda os tipos e grupos caninos

Muito antes de serem apenas companheiros e amorosos amigos, os cães eram criados e adaptados por suas excelentes habilidades de caça, pastoreio, olfato, rastreio, força e resistência. Ao longo de milhares de anos, os seres humanos selecionaram filhotes e cruzaram cães especificamente com base em características físicas e mentais para desempenhar diferentes funções, dando origem aos diferentes tipos ou grupos caninos, que consistem em raças semelhantes entre si. Entenda essas classificações!

Certamente você já se perguntou sobre a origem de alguns termos como “pastor”, “spitz”, “hound”, “pointer” ou “retriever”, presentes em nomes de várias raças. Esses nomes refletem as funções que cada grupo de raça desempenhava, o que formou diferentes classificações.

Atualmente, essas classificações são estabelecidas pela Federação Cinológica Internacional (FCI) e pela Federação Brasileira de Cinofilia (CBKC) no Brasil, que dividem as raças em 10 grupos distintos em termos de características (11 no caso da federação brasileira), cada um com suas peculiaridades e funções a que eram atribuídos ao longo de anos de evolução. Vamos entender quais raças compõe de cada grupo canino, suas aptidões e suas funções, juntamente com algumas curiosidades. Boa leitura!

Grupo 1: Pastores e boiadeiros

Pastores e boiadeiros border collie | Entenda os tipos e grupos caninos

Durante a domesticação de gado e ovelhas, os pastores humanos sentiram a necessidade de proteger seus rebanhos de animais selvagens e outros perigos. Foi assim que recorreram aos cães para auxiliar no pastoreio e na proteção de propriedades.

Os cães pastores são fortes, velozes e resistentes a longas caminhadas. Muitos deles também possuem a pelagem clara para facilitar a identificação em meio ao rebanho. Por sua incrível inteligência, vigor físico, resistência e lealdade, muitos cães pastores e boiadeiros continuam exercendo funções importantes até hoje, como a de cães policiais.

Embora a maioria desses cães sejam grandes, alguns se tornaram pastores por diferentes motivos. Por exemplo, o Corgi, mesmo sem ter a mesma estatura de outras raças, auxiliavam no pastoreio mordendo os calcanhares dos animais maiores para mantê-los em movimento.

Exemplos incluem o pastor alemão, pastor belga, boiadeiro australiano, corgi e border collie.

Grupo 2: Cães de Guarda, Trabalho e Utilidade

Cães de guarda, trabalho e utilidade | Entenda os tipos e grupos caninos

Esse grupo canino possui uma grande variedade de raças que possuíam funções e trabalhos distintos durante a história, mas, em geral, desempenham papeis de guarda e defesa. Este grupo também inclui os cães trabalhadores, que possuem aptidão para realizar diversas tarefas que auxiliam os humanos.

Entre os cães de guarda, defesa e trabalho estão os pirineus, o são bernardo, o rottweiler, o boxer, o dobermann e o pinscher.

Surpreendente, o pinscher miniatura, apesar do seu porte pequeno, é um exímio cão de guarda e caçador de pragas, como roedores. Os cães dessa raça são praticamente “dobermanns em miniatura”, que por conta da sua lealdade e agressividade contra invasores, servem como alerta com seus latidos.

Neste grupo também estão os dogues (ou dogo), originalmente utilizados para a caça de animais grandes, como javali e ursos.

Obs: na categoria atual da FCI, o grupo 2 é composto por “Pinscher e Schnauzer, molossoides, cães de montanha e boiadeiros suíços”, incorporando cães de guarda e outros com características similares, mas com funções diversas. Alguns cães desse grupo, como os rottweilers, são excelentes cães de guarda, mas também são ótimos como boiadeiros ou animais de tração.

Grupo 3: Terrier

Terrier Yorkshire | Entenda os tipos e grupos caninos

Os cães terrier são raças de cães desenvolvidas inicialmente para a caça de pequenos animais. Geralmente de porte pequeno e médio, os terriers são extremamente corajosos, persistentes e possuem uma personalidade energética.

Originalmente, os terrier eram cães dominantes e apresentavam agressividade contra outros animais, devido ao seu instinto de caça motivado pelos humanos. Eles eram usados como busca e enfrentamento de animais pequenos que se escondiam em tocas sob a terra, como raposas, fuinhas e ratos. Daí o nome “terrier”, derivado do latim “terra”.

À medida que a necessidade de caça diminui, a sua popularidade como animais de estimação e companhia aumentou. Apesar de sua origem como caçadores, por sua natureza pequena, resistência e fácil manutenção, os terriers se tornaram excelentes companheiros domésticos, amorosos e afetuosos. Os terrier modernos não são criados mais por suas habilidades de caça, mas sim por sua beleza, companheirismo e pelagem brilhante.

Tirando os cães sem raça definida, uma raça pertencente ao grupo terrier é a mais popular nos lares brasileiros: o Yorkshire terrier. Além dessa raça, outras incluem fox terrier, terrier brasileiro (fox paulistinha) e o bull terrier.

Grupo 4: Dachshunds

Dachshunds salsicha | Entenda os tipos e grupos caninos

O grupo 4 é composto exclusivamente por uma raça: os dachshunds, também conhecida como teckel. No Brasil, esses cães são carinhosamente chamados de “salsichas” ou “salsichinhas”

Esses cães compridos e de perninhas curtas são exímios caçadores de tocas. Seu olfato aguçado lhes permite rastrear pistas com precisão. Além disso, sua estrutura física única, com membros curtos e corpo alongado, os torna habilidosos em entrar em tocas e atacar suas presas de surpresa. Não é por acaso que “dachshund” significa literalmente “caçador de texugos” em alemão.

Apesar de sua estatura menor, os “salsichas” também eram habilidosos como sabujos, perseguindo, atacando e distraindo animais maiores até a chegada do caçador. Atualmente, o dachshund é um excelente cão de companhia, conhecido por sua extrema inteligência e afeto pelo tutor. Em alguns lugares da Europa, essa raça ainda é utilizada como companhia de caça.

Grupo 5: Cães do tipo primitivo, nórdico e spitz

Cães do tipo primitivo, nórdico e spitz | Entenda os tipos e grupos caninos

Os cães desse grupo possuem algumas características específicas, como uma vasta pelagem dupla, essencial para protegê-los do frio, orelhas em formato triangular e o rabo pontudo. Essa classificação engloba os cães que, apesar da evolução e da diversidade de portes, ainda exibem semelhanças físicas e comportamentais com ancestrais lobos.

Esses cães desempenharam diversas funções em várias regiões do mundo durante os anos. O chow chow é conhecido por ser um excelente cão de guarda, silencioso e não agressivo. O akita, por sua vez, era um lutador habilidoso e foi até usado em guerras antigas, enquanto o husky siberiano é famoso por sua capacidade de tracionar trenós em climas extremos. Em geral, esses cães vivem melhor em climas frios e se movem com facilidade na neve.

Os cães do tipo primitivo, nórdico e spitz, apesar da sua semelhança fisiológica com os lobos, são extremamente dóceis e sociáveis, além de inteligentes e independentes.

Além das raças mencionadas, outros cães desse grupo são o malamute do Alaska, o spitz alemão e o lulu-da-Pomerânia.

Grupo 6: Cães sabujos e rastreadores

Cães sabujos e rastreadores | Entenda os tipos e grupos caninos

Esses cães apresentam excepcional resistência física, capacidade de perseguição e, é claro, um olfato inigualável. Até hoje, muitos cães desse grupo ainda desempenham funções importantes, como os cães farejadores em aeroportos ou auxiliando na busca por pessoas desaparecidas.

Os sabujos são cães de caça que mantêm o instinto para o trabalho coletivo em matilha. Originalmente, eles rastrearam e caçavam as presas junto com outros cães ou com os humanos. Alguns cães sabujos conseguem sentir o cheiro de um animal que passou pelo local há quatro dias.

Os cães desse grupo são destemidos, incansáveis e persistentes, muitos deles possuem narinas proeminentes que contribuem para o seu olfato aguçado. Algumas raças deste grupo incluem o bloodhound, beagle, basset hound e dálmata. A palavra “hound”, em inglês, significa “cão de caça”.

Grupo 7: Cães de aponte

Cães de aponte | Pointer | Entenda os tipos e grupos caninos

Também conhecidos como cães de mostra ou cães apontadores, esses animais foram desenvolvidos e treinados para auxiliar os caçadores que utilizam armas de fogo.

Os “pointer” recebem esse nome justamente porque usam uma técnica inusitada para auxiliar os humanos na caça: Após explorar o terreno, eles conseguem detectar a presença de uma presa, ficam completamente imóveis e tensionam o corpo, apontando com o focinho na direção do esconderijo da caça, principalmente aves, permitindo ao humano atirar com precisão.

Esses cães são cheios de energia, inteligentes e possuem um olfato super aguçado. Algumas raças incluem o pointer inglês, o braco alemão e o setter irlandês.

Grupo 8: Levantadores, retrievers e cães d’água

Levantadores, retrievers e cães d'água | Entenda os tipos e grupos caninos

Você já parou para pensar sobre a origem do nome “golden retriever”? Em tradução literal, “retrieve” significa “recuperar”, e “golden” é “dourado”. Assim, o golden retriever é literalmente um “recuperador dourado”.

Originalmente, os retrievers eram cães que tinham a função de recuperar a caça abatida e trazê-la ao caçador, principalmente aves. Os outros cães desse grupo possuem funções semelhantes: os levantadores são responsáveis por espantar a presa para que ela possa ser avistada à distância, e os cães d’água são especializados em recuperar ou espantar as presas em ambientes aquáticos, como lagos e rios.

Os cães desse grupo são extremamente inteligentes, possuem faro aguçado e são facilmente adestrados. Por isso, muitos possuem uma variedade de tarefas até hoje, desde cães guias até farejadores e cães de salvamento.

Algumas raças incluem o cão d’água português, labrador retriever, golden retriever e cocker spaniel.

Grupo 9: Cães de companhia

Shih Tzu cão de companhia | Entenda os tipos e grupos caninos

Os cães deste grupo desempenham a função essencial de todos os cães: serem companheiros amorosos e leais para os humanos. Aqui estão os cães que não possuem funções específicas além de proporcionar amor e alegria aos seus donos, sendo especialmente treinados e dedicados ao convívio com os tutores. Os cães de companhia são amorosos, dóceis e adoram brincadeiras.

Neste grupo também estão incluídos cães que foram desenvolvidos principalmente por sua aparência, sem uma função física ou trabalho em mente.

Algumas raças neste grupo tiveram funções diferentes no passado, mas acabaram não se destacando tanto quanto outras raças em suas tarefas originais, ou até mesmo desenvolveram problemas de saúde. Por exemplo, o poodle originalmente era um cão d’água, e o Chihuahua, apesar do seu pequeno porte, é um habilidoso caçador e cão de guarda.

Além dos exemplos já citados, outras raças incluem o pug, shih tzu, pequinês e maltês.

Grupo 10: Cães galgos ou lebreis | Entenda os tipos e grupos caninos

Os cães desse grupo são reconhecidos principalmente por sua incrível velocidade. Algumas raças, como o greyhound (ou galgo inglês), estão entre as mais rápidas do mundo, alcançando impressionantes 72 km/h.

Originalmente, esses cães desempenhavam um papel fundamental auxiliando os humanos na caça à lebre. Ao contrário dos sabujos, que utilizam majoritariamente o olfato para caçar e rastrear, os galgos caçam predominantemente com base na visão. Eles perseguem a presa, mantendo-a constantemente em sua linha de visão e detectando rapidamente seus movimentos.

Os cães galgos possuem orelhas menores que não obstruem a visão panorâmica, assim como pernas longas, tórax profundo, cintura estreita e o corpo magro. Essas características permitem que mantenham um peso baixo e favorecem a incrível agilidade para atingir altas velocidades.

Além do greyhound, outras raças são o wolfhound irlândes, o galgo afegão, o borzoi e o whippet.

Bônus: Grupo 11: Raças não reconhecidas pela FCI

American Bully, cão não reconhecido pela FCI | Entenda os tipos e grupos caninos

No Brasil, temos algumas raças que são oficialmente reconhecidas pela Confederação Brasileira de Cinofilia, porém não possuem reconhecimento internacional pela FCI. Entre elas, encontramos algumas raças brasileiras e internacionais que se encaixam em diferentes grupos de classificação.

Algumas destas raças são populares tanto no Brasil quanto no mundo, embora ainda não tenham pedigree internacional. Entre as mais notáveis estão o american bully, pit bull, buldogue campeiro, buldogue serrano e ovelheiro gaúcho.

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Como brincar com seu gato

Benefícios e a importância

Antes de mais nada, devemos entender que brincar com o gato não é apenas uma forma de diversão, mas fundamental para a saúde mental e física do felino.

Os gatos, apesar de adoráveis, são predadores naturais. No entanto, por viver principalmente em ambientes domésticos, eles podem não ter oportunidades adequadas para expressar seu instinto de caça como teriam na natureza, o que pode levar ao tédio, estresse e problemas comportamentais. Portanto, devemos estimular os felinos a gastar energia e colocar seu instinto de predador em prática.

Além de estimular seus instintos naturais, as brincadeiras com os gatos oferecem diversos benefícios para sua saúde física e mental, contribuindo para o bem-estar e uma vida saudável. Entre alguns benefícios estão:

  • Desenvolvimento das habilidades de caça
  • Redução do estresse, ansiedade e tédio
  • Prevenção da obesidade e sobrepeso
  • Liberação de energia, evitando comportamentos indesejados
  • Fortalecimento do vínculo entre gato e tutor

Como brincar com o gato

Como mencionado anteriormente, brincar com gatos visa estimular os seus instintos de caçador. Por isso, para uma brincadeira ser eficaz, o brinquedo escolhido deve imitar uma presa natural.

Isso significa que o brinquedo não deve ser simplesmente uma bolinha como a usada para cachorros, nem algo para o gato carregar por aí, pois isso não desperta o interesse deles e podem se entediar rapidamente. O ideal é que o brinquedo simule os comportamentos das presas naturais dos gatos, como voar, se esconder entre os móveis, correr e voltar ou até mesmo escalar paredes.

Brinquedos e estratégias

Como brincar com seu gato

Como as brincadeiras com um gato devem simular uma caçada, é necessário oferecer brinquedos que cumprem esse papel. Opções como bolinhas com guizos ou varinhas com penas, pelos e ratinhos de brinquedo nas pontas são ideais para despertar o instinto predatório.

É importante que os brinquedos sejam atrativos para o gato, simulando movimentos naturais de presas. Por exemplo, imite o jeito como um pequeno rato se moveria pelo chão, ou como um besouro voaria pelo ar, ou ainda como uma lagartixa se movimentaria pela parede. Brinquedos que simulam um bichinho fugindo para sua toca, como uma bolinha que pode ser rolada para trás do sofá, também são bastante eficazes.

Também é fundamental manter a distância adequada durante a brincadeira, já que os gatos têm uma visão privilegiada para observar movimentos a uma distância de um a dois metros. Além disso, nenhuma presa ficaria próxima a boca do predador pronta para ser devorada. O brinquedo deve imitar os comportamentos que os animais fariam a essa distância.

Se seu gato ainda não começou o ataque, mas está observando atentamente o brinquedo, tenha paciência. Ele pode estar estudando os movimentos da sua presa para atacar no momento certo, ou procurando um lugar para se esconder e surpreender sua “presa”. Por isso, dê tempo ao seu gato antes de achar que ele está desinteressado.

Para garantir que o estímulo de caça seja eficaz, o gato deve conseguir cumprir seu objetivo. Portanto, permita que seu pequeno predador capture a “presa” várias vezes durante a brincadeira. Assim como na natureza, uma presa real tenta escapar inicialmente, mas eventualmente desiste, proporcionando satisfação ao felino. Lembre-se de sempre supervisionar para evitar que seu gato engula algo inadequado durante a brincadeira.

Brinquedos com catnip

Uma excelente maneira de estimular os instintos de caça dos gatos é oferecer brinquedos com catnip, como pelúcias ou bolinhas com penas. O catnip, também conhecido como erva de gato, contém uma substância que é altamente atrativa para os felinos, podendo causar uma sensação de relaxamento ou euforia nos bichanos. Isso ocorre porque a erva ativa os instintos e sentidos naturais do gato.

Isso significa que os bichanos podem demonstrar maior disposição para caçar, brincar, pular ou até mesmo rolar e relaxar profundamente ao entrar em contato com o odor da planta. Esse estímulo pode trazer benefícios significativos para o seu felino.

É importante lembrar que o catnip deve ser oferecido com moderação e sob supervisão, além disso, nem todos os gatos são afetados pelos seus efeitos.

Escondendo petiscos

Embora seja comum associar um olfato apurado aos cães, os gatos também possuem esse sentido extremamente desenvolvido. Muitos gatos domésticos têm um olfato mais aguçado que os cães comuns, mas perdem para os cães de caça. Isso os torna hábeis em detectar alimentos perdidos.

Isso significa que uma brincadeira muito benéfica para aproveitar esse instinto natural é esconder petiscos pela casa, especialmente em locais altos ou estreitos por onde os gatos adoram explorar. Isso não só estimula seu olfato, mas também permite que eles “cacem” seu próprio alimento de maneira divertida e enriquecedora.

Outra opção para proporcionar a sensação de caça é usar comedouros interativos, que desafiam o instinto de caça e a inteligência dos felinos enquanto eles se alimentam.

Laser são uma ótima alternativa

Os ponteiros de laser são uma das brincadeiras clássicas mais populares entre os gatos, pois instigam a curiosidade e o instinto de predador desses felinos. Embora não pareçam presas comuns dos felinos, o laser possui uma característica intrigante: os olhos dos gatos são especialmente adaptados para detectar movimentos de pequenos animais durante o amanhecer e o anoitecer, seus horários preferidos para caçar. O ponto de luz do laser atrai intensamente a atenção visual do gato, que o percebe como uma presa em movimento, pronta para ser perseguida e capturada.

É importante lembrar que, como os gatos precisam capturar sua presa para satisfazer seu instinto natural, o laser pode não proporcionar essa gratificação física. Por isso, procure intercalar o uso do laser com brinquedos que o gato possa capturar fisicamente, como ratinhos ou bolinhas. Nem precisamos falar para nunca apontar o laser para os olhos do animal ou de outras pessoas, né?

Conclusão

Agora que você já sabe como brincar com seu gato, lembre-se de sempre supervisionar as brincadeiras e garantir momentos seguros e satisfatórios. Desta forma, você promove o bem-estar do seu felino e fortalece os laços de companheirismo entre vocês.

Brincar com seu gato é um entretenimento para você e para ele, mas também é uma parte essencial para garantir a saúde física e mental do seu pet. As brincadeiras não apenas estimulam seus instintos naturais e combatem o tédio e estresse, mas também são momentos preciosos para fortalecer o vínculo afetivo entre tutor e animal de estimação.

Se seu gato for muito agitado, veja também dicas de cuidado para acalmar seu bichano.

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A importância do Banho e Tosa para a saúde dos pets

Muito mais do que estética e deixar os nossos peludos cheirosos, o banho e a tosa são fundamentais para o bem-estar e saúde dos pets. Neste artigo, vamos explorar sobre a importância do banho e tosa para a saúde dos animais de estimação. Boa leitura!

Assim como nós, os pets também requerem atenção e cuidado especial quando se trata de higiene, além de corte de pelos, limpeza e até escovação dos dentes. O banho e a tosa não apenas deixam os pets ainda mais fofos, cheirosos e encantadores, mas também são eficazes na prevenção de doenças de peles e no controle de parasitas que podem se proliferar em uma pelagem suja.

Pet shop ou em casa, qual a melhor opção?

Antes de mais nada, precisamos decidir se a melhor opção para dar banhos nos pets é em casa ou em pet shops. Essa escolha depende das necessidades individuais dos pets e até da idade do animal.

Geralmente, os pet shops oferecem vantagens significativas em relação ao banho em casa. Os estabelecimentos contam com profissionais treinados e produtos específicos de alta qualidade, adequados à raça, tipo de pelagem e porte do pet. Além disso, os pets shops são projetados especialmente para o conforto dos animais. Eles possuem locais específicos para banhos e secadores silenciosos que não geram estresse aos peludos. 

Alguns serviços, como corte de unhas, limpeza de ouvido e até mesmo a escovação dentária, são mais fáceis de realizar em pet shop, enquanto podem ser desafiadores de realizar em casa.

No entanto, se seu pet for filhote e ainda não completou o calendário de vacinação, é recomendável optar pelo banho em casa, já que o contato com outros animais antes das vacinas pode representar riscos à saúde. Além disso, para animais com problemas de pele, alergias ou parasitas que necessitam de banhos diários ou mais frequentes, dar banho em casa pode ser uma opção mais econômica. A menos que ele possua um plano de saúde pet com benefícios e descontos exclusivos. 

A tosa geralmente só pode ser realizada em pet shops. Os profissionais especializados conseguem garantir o conforto e a saúde do pet, além de conhecer os cortes adequados para cada raça e comprimento de pelos, evitando danos.

Dado isso, vamos a importância dos banhos para os pets:

Higiene

Se nós tomamos banhos regulares para nos mantermos limpos e cheirosos, por que com os pets seria diferente? Os banhos nos animais ajudam a remover a sujeira acumulada nos pelos, os óleos naturais e os detritos de pele e células mortas que podem se acumular na pelagem.

Além disso, o banho contribui para prevenir o surgimento ou tratar odores desagradáveis e problemas de pele.

É importante ressaltar que alguns animais precisam ser escovados diariamente para a remoção de acúmulo de sujeira, desembaraçar os pelos, remover nós e eliminar células mortas que se prendem na pelagem. Isso é especialmente importante para pets de pelos longos, como alguns cães SRDs, shih-tzu, Yorkshire terrier, maltês e lhasa apso. Os gatos, principalmente os de pelos longos, também se beneficiam da escovação regular para evitar problemas de pelo e pele.

Prevenção e exame

Os banhos regulares também são essenciais para a prevenção de diversas doenças e problemas de pele que podem surgir devido ao acúmulo de sujeira e oleosidade na pele dos pets. Além disso, ajudam a eliminar parasitas como pulgas e carrapatos, bem como a prevenir o desenvolvimento de fungos e bactérias que se prendem nos pelos. 

Além dos benefícios para a saúde da pele, alguns procedimentos realizados em pet shops durante os banhos contribuem para reduzir o risco de outros problemas de saúde. Por exemplo, o corte de unhas ajuda na prevenção de deformidades ósseas, má postura e até mesmo artrite. Enquanto a limpeza das orelhas reduz o risco de infecções no ouvido e problemas auditivos.

É durante o banho também, que os profissionais ou o tutor têm a oportunidade de realizar um exame físico na pele do animal. Esse momento de limpeza permite a identificação precoce de caroços, dermatites, parasitas, feridas, inflamações ou outras patologias que possam afetar a saúde do peludo, possibilitando um encaminhamento ao veterinário.

Estética e autoestima

Tanto o banho quanto a tosa ajudam na estética do seu peludo, deixando-o não apenas mais cheiroso, mas também mais lindo e adorável do que nunca. Durante o banho, os pelos e nós que podem ser desconfortáveis ao animal são removidos, melhorando até sua locomoção.

Além disso, os pets se sentem revigorados após o banho, o que contribui para elevar sua autoestima, assim como acontece conosco! É comum o cãozinho retornar do pet shop buscando a aprovação do tutor, ansioso para exibir sua limpeza e cheiro de shampoo, o que fortalece ainda mais o vínculo entre animal e humano.

E a tosa

A importância do banho e tosa para a saúde dos pets

A tosa também desempenha um papel fundamental na saúde e bem-estar dos animais, principalmente para aqueles com pelos mais longos. Por exemplo, a tosa higiênica, que se concentra em aparar os pelos em áreas mais propensas ao acúmulo de sujeira e proliferação de bactérias maléficas, é fundamental para prevenir o acúmulo de detritos, como fezes e urina, e o surgimento de doenças. Essa tosa geralmente é realizada nas regiões das genitália, ânus, ao redor dos olhos, orelhas e patas.

A tosa total também é recomendada para animais com pelagem que não para de crescer. Pois, os pelos podem facilmente emaranhar e formar nós difíceis de remover durante o banho, prejudicando a locomoção dos pets, se prendendo nas patas ou entre os dedos. Além disso, alguns pets podem ter a visão ou audição comprometida se não forem tosados regularmente.

É importante ressaltar que alguns pets necessitam de tosa até mesmo durante os meses mais frios do inverno. No entanto, independente da espécie e da raça do animal, a tosa deve ser realizada por profissionais qualificados e seguindo orientação veterinária. Os pelos dos pets desempenham um papel importante na proteção da pele e na regulação da temperatura corporal, ajudando inclusive a resfriar o corpo durante os dias quentes.

Com qual frequência os pets devem tomar banho

A frequência dos banhos nos pets varia de acordo com suas necessidades individuais. Em geral, recomenda-se que sejam banhados a cada 15 dias, enquanto a tosa deve ser realizada pelo menos uma vez por mês. No entanto, essa periodicidade pode mudar dependendo da pelagem e rotina do animal.

Por exemplo, cães com pelos mais curtos, como bulldogues, pitbulls e a maioria dos SRDs, que vivem predominantemente dentro de casa, geralmente podem ser banhados apenas uma vez por mês. Em muitos casos, para essas raças, é recomendada apenas a tosa higiênica, já que o acúmulo de sujeira e detritos é menor. Todavia, essa frequência tende a mudar se o cão tem acesso a áreas externas ou jardins e é mais propenso a se sujar.

Por outro lado, cães de pelos mais longos, como spitz e golden retrievers, geralmente necessitam de banhos quinzenais, já que sujeira, poeira e microrganismos se acumulam mais facilmente nos pelos longos e densos. Essa frequência pode ser ainda maior se os cães tiverem acesso a ambientes que se sujam facilmente.

Para cães de porte pequeno com pelagem lisa e comprida, ou a que se assemelham a cabelos humanos, como Yorkshire terriers e maltês, pode ser necessário o banho ainda mais frequente, como uma vez por semana. Isso se deve ao fato que eles tendem a acumular mais oleosidade na pele, o que pode atrair bactérias e fungos. A tosa também pode ser mais frequente nesses animais.

Quanto aos gatos, a frequência deve ser reduzida, ou realizada por questões terapêuticas.

Gatos?

Sim, os banhos não são exclusivos dos cães, gatos também podem se beneficiar deles. No entanto, a recomendação é evitar ao máximo dar banho em gatos, pois isso pode causar muito estresse nos felinos.

Os felinos são conhecidos por se higienizarem sozinhos através de suas lambidas, os famosos “banhos de gato”, que na maioria dos casos são suficientes para mantê-los limpos e remover sujeiras e microrganismos. Contudo, alguns veterinários recomendam banhos em gatos a cada seis meses, para uma limpeza mais profunda quando a lambedura não é o suficiente.

Os banhos também são indicados para gatos que se sujam muito e não conseguem se limpar adequadamente, ou em casos de problemas de pele ou parasitas, como pulgas.

É importante destacar que a escovação diária é essencial para os gatos, evitando as famosas bolas de pelo.

Plano Pet

Quando se trata em dar banho em seus pets, use sempre produtos específicos projetados para animais, levando em conta o tipo de pelagem, seu comprimento e a espécie do seu companheiro. Produtos humanos, como shampoos e sabonetes, podem causar alergias, dermatites e danificar as peles e os pelos dos peludos.

Além disso, para economizar e receber benefícios e descontos exclusivos em diversos serviços, como banho e tosa, considere aderir a um plano de saúde pet para seu melhor amigo peludo. Além de vacinação, castração, exames, internações e cirurgias, alguns planos, como os pacotes do Meu Plano Pet, também oferecem vantagens especiais em pet shops, hotéis, cuidadores e até mesmo em serviços de adestramento.

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Gato bebe leite? Os mitos da alimentação felina

A imagem clássica de um gato saboreando uma tigela de leite é uma cena recorrente em desenhos animados e filmes. No entanto, será que gato bebe leite? Neste artigo, vamos explorar esse e outros mitos sobre a alimentação felina, além de descobrir o que é adequado ou não para nossos queridos gatinhos.

Gato bebe leite?

Sim, os gatos bebem leite, mas não da maneira que muitos imaginam! Gatos são animais mamíferos, e durante as primeiras semanas de vida eles consomem o leite materno. No entanto, assim como a maioria dos mamíferos, eles se tornam intolerantes à lactose após o desmame, uma vez que seu sistema digestivo para de produzir a enzima lactase, responsável por digerir o açúcar do leite.

A intolerância à lactose pode causar desconforto abdominal, diarreia, vômito e cólica aos animais quando ingerem leite. Portanto, oferecer leite aos felinos não é recomendado.

E os filhotes?

Se os gatos só se tornam intolerantes à lactose depois que crescem, eu posso oferecer leite aos gatos filhotes que ainda não desenvolveram a intolerância, certo? Errado!

O leite de vaca, ou de outros animais, como ovelha e cabra, não é adequado para os gatinhos. A composição do leite varia entre as espécies, sendo o leite materno o único com a quantidade correta de vitaminas, proteínas e nutrientes que o filhote necessita.

Se a mãe não estiver disponível para alimentar seus filhotes, é recomendável utilizar fórmulas específicas, prescritas por um veterinário, para suprir as suas necessidades.

Gato come grama?

Esse é um outro mito conhecido da alimentação felina. Com certeza você já viu seu gato se alimentando de grama, capim ou outras plantas ou já ouviu falar que isso ocorre quando estão com problemas estomacais, mas não é bem assim!

Ao contrário do leite, a grama adequada pode ser benéfica aos felinos. Os gatos consomem plantas não apenas quando estão doentes, mas também porque apreciam o sabor e algumas plantas oferecem benefícios para sua saúde.

As plantas que os gatos comem geralmente são ricas em fibra e vitaminas, melhorando o trânsito intestinal, auxiliando na digestão e fornecendo nutrientes essenciais.

Mas atenção

É importante estar atento, pois algumas plantas podem ser tóxicas para os gatos, mesmo que eles apreciem o sabor. Recomenda-se oferecer apenas plantas que são seguras e benéficas para eles. Em mercados pets e lojas especializadas, você encontra graminhas próprias para os felinos como as de trigo, milho, alpiste e centeio.

Comida humana

Alguns alimentos que para nós é benéfico e saboroso, para os gatos podem ser altamente tóxicos. A comida humana geralmente é rica em condimentos, como pimentas, temperos e outras especiarias que podem prejudicar a saúde dos felinos. Ingredientes comuns em molhos e outras refeições que realizamos diariamente, como cebola, alho e outras plantas da mesma família, são particularmente perigosos e até mesmo fatais para os gatos. Chocolates e doces também estão fora de questão!

Além disso, a alimentação humana tende a ser rica em gordura, sendo excessivamente calórica e desbalanceada para os pets. Oferecer comida de gente para o gato não apenas pode resultar em problemas de saúde e obesidade, mas também pode alterar seu comportamento, levando-os a recusar a ração adequada.

Peixes

Gato bebe leite? Os mitos da alimentação felina

Pode ser surpreendente, mas os peixes não fazem parte naturalmente da dieta dos gatos, que se alimentam de pequenos roedores, pássaros, répteis e insetos. Na realidade, os gatos adoram os peixes pelo odor forte que eles emitem.

Embora seja possível oferecer peixes aos gatos como petiscos, é importante fazer isso com moderação e bem pouca frequência. O consumo excessivo de peixes como atum, pode levar ao envenenamento pelo mercúrio e à deficiência de vitamina E devido ao óleo presente nos peixes enlatados. Além disso, muitos felinos são até alérgicos aos frutos do mar, então é recomendável fazer um teste antes de oferecer esse petisco ao felino.

Ração para cachorro

As fórmulas de ração para gatos e cachorros são diferentes por uma razão. A ração para cães não proporciona os nutrientes necessários para os gatos e vice-versa. Os gatos requerem nutrientes específicos, como Vitamina A, taurina e ácido araquidônico, que só são encontrados nas rações para os felinos. Desse modo, se um gato só se alimentar com ração para cão, ele pode sofrer de anemia e desnutrição, além de outros problemas decorrentes da falta de vitaminas adequadas.

Como alimentar seu gato

Agora você já sabe que gato NÃO bebe leite, além de outros mitos sobre a alimentação felina. É importante ressaltar que o gato deve ser alimentado com rações adequadas para a sua idade e suas necessidades. A ração úmida é uma excelente opção para manter o felino hidratado. Você pode oferecer petiscos, mas eles não devem exceder 10% da ingestão calórica diária, para evitar problemas de peso e desequilíbrio nutricional.

Para determinar as necessidades individuais de cada felino e saber a ração adequada para oferecer para ele, sempre consulte um veterinário e leia cuidadosamente a composição e o que cada produto oferece.

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Cuidados que você deve ter com pets filhotes

A chegada de um novo companheiro peludo em casa é um momento de muita alegria e novas experiências emocionantes. Mas muito além disso, cuidar de um novo pet é uma tarefa de muita responsabilidade e requer ajustes na rotina, principalmente se o novo membro da família for um filhote. Seja cãozinho ou gatinho, os filhotes necessitam de ainda mais cuidado, atenção e período de adaptação que os animais adultos. Portanto, se você está considerando ou já deu as boas-vindas a um novo pequeno peludo na sua casa, confira os cuidados que você deve ter com pets filhotes neste artigo.

Fases iniciais da vida dos pets

Antes de mais nada, precisamos entender até que idade os cães e gatos são filhotes para oferecer os cuidados adequados.

Cães

Do nascimento até aproximadamente 13 dias de vida, o cão filhote ainda está no período neonatal, e deve receber cuidados exclusivos de sua mãe. No entanto, se você precisa cuidar de um cãozinho órfão recém-nascido, você pode conferir os cuidados necessários aqui. 

Entre os 13 e 20 dias, o cão está no período transicional para a infância, onde ele começa a abrir os olhinhos, ouvir o movimento em sua volta e fazer as necessidades sozinho.

Entre 3 a 16 semanas de vida, o cão está na fase da infância. Geralmente, nesse período ocorre o desmame e estão prontos para serem acolhidos em novos lares, o que costuma ocorrer por volta das 4 semanas de idade.

A partir de 12 semanas, o cão já é um “adolescente”, estando na fase juvenil. No entanto, o animal ainda é considerado filhote até atingir completamente a fase adulta, o que pode ocorrer entre 10 meses e 2 anos, dependendo do porte e da raça do animal. Raças menores tendem a se alcançar a maturidade mais rapidamente, enquanto as maiores levam mais tempo para crescer completamente. 

Gatos

Os gatos passam por fases semelhantes aos dos cães, embora com algumas distinções. Até aproximadamente 14 dias de vida, o gatinho está no período neonatal, recebendo cuidados exclusivos de suas mães, assim como ocorre com os cães. No entanto, ao contrário dos caninos, os gatos já começam a abrir os olhos e perceber os sons ao seu redor no período neonatal. Se você encontrar um gatinho órfão necessitando de atenção especial, pode obter informações úteis neste artigo

Entre os 14 e 21 dias, os gatinhos estão no período de transição, e já começam a se locomover, mas não se distanciam do ninho.

Entre os 15 dias até 60, os pequenos felinos estão na fase de socialização, e estão aprendendo comportamentos dos seus irmãos e pais. É nesse período que eles começam a aprender a caçar e explorar. A partir de 60 dias, os gatos já ingressam na fase juvenil, geralmente estando prontos para serem acolhidos em novos lares a partir dos 80 dias. Durante essa fase, a socialização desempenha um papel crucial.

Entre quatro a nove meses, o gato atinge sua maturidade sexual, tornando-se oficialmente um adolescente. No entanto, o gato ainda é considerado filhote até atingir um ano de idade. Em termos de comportamento, o gato só se torna um adulto completo por volta dos três anos de idade. 

Agora que você está ciente do período em que seu pet é considerado filhote e requer atenção especial, vamos aos cuidados necessários.

Preparação do ambiente

Antes de receber um filhote em casa, você deve conferir se o ambiente está seguro e adequado à ele. Uma caminha ou casinha é essencial para o jovem cão ou gato. Mesmo que ele vá dormir com você, o filhote precisa de um espaço próprio para descansar e aprender as regras da casa. É importante destacar que, nas primeiras noites, ele não deve dormir junto com o tutor para promover sua independência.

Além da caminha, verifique se a casa não tem fios soltos, tomadas perigosas, objetos pontiagudos, lixo que possa ser revirado e medicamentos ou plantas tóxicas ao alcance do pet. Os filhotes são curiosos e energéticos por natureza, e podem buscar qualquer objeto à disposição para brincar e roer.

Também é necessário separar o local de comer, beber água e de higiene do novo peludo. Tanto cães quanto gatos preferem fazer as necessidades longe de onde se alimentam ou dormem. Por isso é importante deixar comedouros, bebedouros, tapete higiênico ou caixa de areia e caminhas em locais distintos. Os gatos, em especial, são ainda mais reservados quanto às suas necessidades, então a caixa de areia deve ficar em um local tranquilo da casa.

Sobre as ‘necessidades’

Cuidados que você deve ter com pets filhotes

É quando são filhotes também que os cães e gatos vão aprender a usar a caixinha de areia e o tapete higiênico. Gatos são mais fáceis de ensinar, pois têm o instinto natural de enterrar suas fezes e urina, mas ainda precisam ser encorajados a usar o local apropriado.

Geralmente, os animais sentem a necessidade de ir ao banheiro ao acordar ou quando seus tutores retornam para a casa, então você pode colocá-los no local adequado nesses momentos, e compensá-los pelo serviço bem feito. Se o filhote está agitado e não faz as necessidades a um tempo, pode ser ser um sinal que precisa ir ao banheiro e o momento de levá-lo ao local.

Alguns animais, principalmente gatos, podem se recusar a fazer as necessidades em um ambiente sujo, então deixe tudo bem higienizado para evitar acidentes e sujeira no lugar errado. 

É importante não utilizar violência física ou verbal para tentar corrigir comportamentos inadequados, como fazer as necessidades em locais inapropriados. Nada de esfregar o focinho do cão no chão! Atitudes agressivas apenas geram medo no animal e podem prejudicar a relação entre tutor e pet, além de não ensinar o comportamento desejado.

Alimentação adequada

Os filhotes possuem necessidades alimentares diferentes dos animais adultos, e é crucial oferecer as rações específicas para a idade, raça e porte do animal. Os cães e gatos filhotes devem ingerir uma quantidade diferente de proteínas, vitaminas e carboidratos dos animais adultos e até mesmo dos idosos.

Para os pequenos caninos, geralmente, o tutor deve oferecer a ração na quantidade adequada e em horários específicos do dia, como uma vez pela manhã e uma à noite, evitando deixar a comida disponível o tempo todo. A frequência da alimentação pode variar em cada raça, e você pode ter que retornar para casa oferecer a ração adequada algumas vezes ao dia quando são filhotes.

Já os felinos tendem a se alimentar de forma fracionada. Se não for possível oferecer pequenas porções de ração várias vezes ao dia, é aceitável deixar a comida disponível por algumas horas, desde que seja na quantidade certa e o restante da ração não consumida seja descartada.

É essencial sempre oferecer ração fresca e nova, pois os restos dos alimentos e o acúmulo de saliva nos potes podem atrair bactérias, parasitas e insetos prejudiciais à saúde dos pets.

Nesta fase, os filhotes também aprendem a rotina e o horário específico das refeições, principalmente os cães. Portanto, mantenha uma consistência, sempre oferecendo a ração nos mesmos horários e na quantidade adequada.

Todas essas especificidades da dieta, como devem ser oferecidas, se a ração deve ser seca ou úmida e a quantidade adequada devem ser determinadas por um veterinário, que examinará e avaliará as necessidades individuais do seu filhote.

Socialização e treinos

Os filhotes estão na fase de aprendizado, então é o momento ideal para iniciar o treinamento e a socialização de cães e gatos com outras pessoas e animais. Isso pode prevenir comportamentos indesejados e problemas de saúde mental no futuro.

Exponha seu filhote a uma variedade de pessoas, ambientes e animais para ensiná-los a se comportar adequadamente em diferentes situações, como em passeios no parque, idas ao pet shop e veterinário e a chegada de visitantes em casa. A falta de socialização adequada pode tornar os pets em adultos ansiosos ou medrosos.

Além disso, a partir de dois meses já é possível dar banho em pets, quando necessário. Esta é a oportunidade perfeita para ensiná-los a se acostumar com a água, sabão, secadores e a tosa. É fundamental utilizar apenas produtos específicos para a pelagem, raça e espécie do seu animal de estimação. Produtos de higiene humana podem causar irritações e alergias.

É importante ressaltar que, para frequentar parques, pet shops e terem contato com outros animais, os pets devem ter completado todo o cronograma de vacinação, pois o contato com outros animais pode representar riscos à saúde. 

Vacinação, castração, vermifugação e cuidados médicos

Falando nelas, as vacinas são essenciais para cães e gatos, e devem ser iniciadas nos pets ainda filhotes, independente de espécie ou raça. Elas desempenham papel fundamental na proteção contra doenças graves e protegem os pets e os tutores.

Da mesma forma, a castração é crucial para a saúde do animal e de toda espécie, além do controle populacional, sendo comumente realizada antes mesmo do primeiro cio. Além de prevenir gestações indesejadas, a castração pode evitar o surgimento de doenças e comportamentos indesejados, como fugas e a busca por parceiros.

Enquanto os pets ainda são filhotes, eles também devem ser vermifugados adequadamente. Isso ajuda a prevenir e eliminar possíveis parasitas intestinais que podem causar desconforto tanto para o animal quanto para o tutor.

As visitas ao veterinário são ainda mais importantes nessa fase da vida. Além de administrar vacinas e vermífugos, bem como realizar a cirurgia de castração, o veterinário também deve orientar o tutor sobre a alimentação, cuidados, socialização e comportamento do animal. O profissional também consegue realizar exames preventivos e acompanhar o crescimento do filhote. É imprescindível seguir as orientações do veterinário para garantir o bem-estar do seu pequeno companheiro peludo.

Contrate um plano de saúde pet

Um plano de saúde pet é a garantia de que seu animal vai ser bem cuidado durante toda a vida. Contratar um plano de saúde para o seu bichinho ainda filhote é uma excelente maneira de garantir um acompanhamento veterinário desde cedo, com um cronograma completo de vacinação e castração orientado por profissionais. Os planos de saúde pet oferecem pacotes de vacinação, castração, exames, internações e cirurgias. Além disso, eles são cruciais para atendimentos de urgência e emergência.

Você sabia que pets podem desenvolver problemas odontológicos? Um plano de saúde pet completo oferece até mesmo atendimento domiciliar e serviços de limpeza dentária, garantindo a saúde completa do seu companheiro peludo.

Ofereça muito amor

Por último, mas não menos importante, lembre-se que seu filhote precisa de muito amor, carinho, paciência e atenção, principalmente enquanto se adapta à sua nova casa e aprende o mundo ao seu redor. É fundamental entender que os animais de estimação pertencem ao ambiente acolhedor de casa, portanto, nada de abandono (que é crime!) ou passeios e voltinhas sem supervisão.

Adote estratégias de enriquecimento ambiental para tornar o ambiente mais estimulante e previna a fuga de felinos

Adotar um filhote é uma jornada gratificante, e com os cuidados certos, você estará proporcionando a ele uma vida feliz e saudável ao seu lado.

Meu Plano Pet

Siga esses cuidados que você deve ter com pets filhotes para manter seu novo gatinho ou cãozinho mais feliz do que nunca!

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Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você já ouviu falar que a boca é a porta de entrada para o corpo? Essa expressão é tão verdadeira para os humanos quanto para os animais de estimação, que também devem escovar os dentes e receber um cuidado especial com a higiene bucal. Mas como podemos garantir isso?

Seja cão ou gato, os nossos pets usam a boca para quase tudo. Como não possuem mão ou polegares, eles dependem da boca para comer, lamber, beber, segurar objetos, se comunicar e até mesmo brincar. Está vendo porque cuidar da saúde bucal é tão importante?

Essa importância fica ainda mais evidente quando consideramos que problemas que podem se iniciar com a falta de cuidado nos dentes podem desencadear em complicações mais sérias que podem afetar o fígado, rins e até mesmo o coração.

Por exemplo, a periodontite, inflamação na gengiva e nos tecidos que seguram os dentes, pode permitir que bactérias prejudiciais se espalhem pelo corpo através da corrente sanguínea. Além disso, quem quer receber uma lambida com aquele hálito desagradável?

Então, como podemos cuidar da higiene bucal dos pets?

Assim como nós humanos, nossos queridos pets também precisam de uma rotina de cuidados completos, com banhos, tosas, passeios, brincadeiras, visitas ao veterinário e, é claro, a escovação regular dos dentes. A higiene bucal é tão importante para eles quanto para nós, pois cães e gatos também podem sofrer de problemas como tártaro, periodontite e até cáries.

Muitas vezes, a higiene bucal dos pets é negligenciada pelos tutores, seja pela correria do dia a dia ou pela dificuldade em mexer na boca do animal sem levar uma mordida. No entanto, é possível acostumá-los a essa rotina e até mesmo transformá-la em uma brincadeira divertida.

Além da escovação regular, existem outras estratégias que podem auxiliar na limpeza dos dentes dos peludos, mas elas não devem substituir a escovação. Alguns exemplos são:

Petiscos antitártaro

Os petiscos antitártaro são uma opção viável tanto para cães quanto para gatos, e além de promoverem a saúde e higiene bucal, os peludos adoram! Esses petiscos, geralmente, funcionam de forma mecânica, penetrando os dentes e a gengiva e auxiliando na limpeza. No entanto, é importante destacar que eles não devem substituir a escovação.

Spray antisséptico

Os sprays antissépticos são úteis para prevenir e combater o tártaro, gengivite, mau hálito e algumas infecções bucais. Entretanto, muitos pets podem se assustar e ficar desconfortáveis com o uso do produto.

Brinquedos antitártaro

Os brinquedos antitártaro são mais indicados para cães, embora alguns gatos também possam gostar. Eles funcionam de maneira semelhante aos petiscos, limpando mecanicamente entre os dentes e as gengivas quando os animais mastigam ou seguram os brinquedos com a boca. São ideais para pets cheios de energia e que adoram brincar.

Aditivo para água

Os aditivos para água funcionam como um enxaguante bucal para os peludos. Basta misturar o aditivo na água que os pets vão beber para uma limpeza enquanto se hidratam, combatendo as bactérias responsáveis pelo tártaro e mau hálito. No entanto, é importante notar que alguns pets podem recusar a água com o aditivo, especialmente gatos mais seletivos na hora de beber água.

Mas como escovar os dentes dos pets?

Assim como nós, os pets também devem ter seus dentes escovados regularmente, preferencialmente diariamente ou, no mínimo, três vezes por semana, para evitar o agravamento de diversos problemas e o acúmulo de placas bacterianas após as refeições.

É importante utilizar os produtos corretos para os pets e nunca usar produtos destinados a humanos. Os cremes dentais convencionais para humanos contêm substâncias que podem prejudicar a saúde dos animais de estimação, especialmente porque eles não conseguem cuspir, como o flúor.

Além disso, é recomendado escolher uma escova de dentes adequada para a espécie, raça e porte do animal. Embora escovas de dentes de dedo possam facilitar o processo, elas devem ser substituídas por escovas convencionais (próprias para cães e gatos) após o pet se acostumar com a rotina, pois podem não alcançar áreas de difícil acesso.

Durante a escovação, procure deixar o pet confortável. Faça carinhos e crie um ambiente acolhedor, transformando o momento em uma experiência de intimidade e brincadeira para ele. Isso pode ajudar a evitar mordidas ou reações adversas. Após o processo, você pode recompensar o pet com petiscos apropriados, claro, com a orientação devida do veterinário. 

A escovação deve ser realizada com delicadeza, evitando machucar as gengivas ou partes da boca do animal. Um profissional veterinário pode orientar precisamente sobre como realizar a escovação em casa, ajudando o pet a se acostumar com a rotina e tornando o processo mais confortável.

Odontologia veterinária

Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você sabia que os pets também precisam visitar o dentista? Existe um ramo específico da medicina veterinária dedicado à cuidar da saúde bucal dos animais, a odontologia veterinária. Esses profissionais são capacitados para realizar procedimentos como tartarectomia, tratamento de canal e até mesmo aplicar aparelhos ortodônticos. 

Se seu pet apresentar sintomas de problemas bucais, ele pode ser encaminhado para um veterinário especializado em odontologia. São esses profissionais também que realizam tratamentos de rotina e preventivos, como a limpeza de tártaro.

Plano de Saúde Pet

Para garantir uma saúde completa para o seu peludo, um plano de saúde pet pode ser uma excelente opção: Além de oferecer consultas veterinárias, vacinas, internações e exames, um plano como o Meu Plano Pet Black inclui também a limpeza dentária do seu animal de estimação. Isso previne o surgimento de doenças graves, como a periodontite, que pode causar até a perda de dentes do animal.

Cuidado na alimentação

Não é segredo que a alimentação inadequada pode causar problemas bucais para os seres humanos, e isso não é diferente para os pets. O excesso de petiscos, biscoitos e até mesmo oferecer comida humana podem contribuir para o acúmulo de placa bacteriana e o surgimento de tártaro. Por isso, é essencial regular a alimentação dos pets, seguindo a orientação do veterinário.

Enquanto a ração seca pode ser mais indicada para promover a limpeza da boca, a ração úmida ajuda na hidratação do animal, o que também previne a formação de placas bacterianas. Por esse motivo, a alimentação deve ser adequada às necessidades individuais do seu pet, levando em consideração sua saúde bucal e geral.

Atenção em alguns sintomas

A melhor maneira de prevenir diversas doenças é através de visitas regulares ao veterinário, que pode examinar de perto todos os aspectos da saúde do animal, incluindo a saúde bucal e os dentes. No entanto, é fundamental estar atento a sintomas na boca do pet, bem como alterações em seu comportamento. Fique alerta para sintomas comuns, como:

  • Mau hálito
  • Dentes muito amarelados
  • Dentes escurecidos
  • Salivação excessiva (pet babando frequentemente)
  • Mobilidade dentária (dentes moles)
  • Inflamação na gengiva
  • Sangramentos
  • Bolhas de pus
  • Incômodo ao comer ou ao tentar escovar os dentes

Se você notar algum desses sintomas, agende uma consulta com um veterinário para a avaliação e tratamento.

Meu Plano Pet

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