Não é segredo que os cães são descendentes dos lobos. Mas antes de serem apenas fiéis companheiros e amigos dos humanos, os cães desempenhavam papéis e trabalhos importantes na sociedade. Por isso, os humanos criaram os cães e escolhiam os melhores animais por suas aptidões físicas e mentais, além de suas habilidades de caça, pastoreio, olfato, rastreio, força e resistência, criando os diferentes tipos e grupos caninos. No Brasil, isso não foi diferente, por isso temos algumas raças de cães com origem brasileira.
Vale lembrar que, atualmente, as raças são divididas em 10 diferentes tipos e grupos caninos pela Federação Cinológica Internacional (FCI) e pela Federação Brasileira de Cinofilia (CBKC). Esses grupos consistem em diferentes características e funções que diferentes raças possuem. São elas:
1 – Pastores e Boiadeiros, excetos os suíços
2 – Pinschers, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços
3 – Terriers
4 – Dachshunds
5 – Spitz e Tipo Primitivo
6 – Sabujo e Rastreadores
7 – Cães de Aponte
8 – Retrievers, levantadores e cães de água
9 – Cães de Companhia
10 – Galgos e Lebreiros
11 (Bônus) – Raças só reconhecidas pela CBKC e ainda sem reconhecimento internacional
Se você quer saber mais sobre cada característica e raça que pertence a cada grupo canino, você pode conferir neste artigo.
Atualmente existem dez raças de cães com origem brasileira reconhecidas pela CBKC, e dessas apenas três são reconhecidas internacionalmente pela FCI. Neste artigo, vamos conhecer melhor e explorar sobre as raças de cães com origem brasileira.
Fila Brasileiro
O fila brasileiro, ou onceiro, foi a primeira raça brasileira reconhecida internacionalmente, classificada como pertencente ao grupo 2 (Pinschers, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços). Ele é um cão robusto utilizado como cão de guarda e companhia.
Existem muitas discussões sobre qual a verdadeira origem do fila brasileiro. A primeira teoria é que ele é o resultado de um cruzamento entre cães de trabalho de origem inglesa de grande porte, como o mastins-ingleses, os bloodhounds e os antigos buldogues ingleses, já que possui características dessas raças.
Outra teoria é que o fila brasileiro seja descendente de cães primitivos portugueses e espanhóis, trazidos ao Brasil durante a União Ibérica no século XVI e XVII.
O que se sabe é que o fila brasileiro é uma raça tão antiga que chegou a ajudar os colonizadores e bandeirantes na conquista de territórios e na proteção de rebanhos e comitivas.
O fila brasileiro é um animal robusto e forte, porém comportado e seguro. Seu nome deriva da palavra “filar”, que significa “agarrar, segurar ou prender”, ou seja, é um cão que morde e não solta, tendo o nome similar a cães portugueses, como o fila de São Miguel.
Terrier brasileiro
O terrier brasileiro, também conhecido como fox paulistinha ou foquinho, é outro cão brasileiro reconhecido internacionalmente, pertencente ao Grupo 3 – Terriers.
Uma teoria sobre sua origem se dá no final do século XIX e começo do século XX, quando jovens brasileiros de classe mais alta viajavam para a França e Inglaterra para estudarem em grandes universidades. Por passarem anos na Europa, muitas vezes voltavam já casados e com os cães de pequeno ou médio porte que eram excelentes para o convívio com família, os diversos cães de tipo terrier.
Os cães de tipo terrier, além da companhia, eram perfeitos para a caça de pequenas pragas e ratos na fazenda de seus tutores. Assim, acabaram ficando e cruzando com os cães locais para formar a nova raça.
Outra teoria afirma que o terrier brasileiro tem uma origem bem mais antiga, e que é um descendente de raças espanholas e portuguesas presentes em embarcações ainda no final do século XVI. Esses cães, como o ratonero bodeguero andaluz, eram utilizados na caça de ratos e pragas nos navios, e são muito mais parecidos fisiologicamente com os fox paulistinhas.
Assim como todos os terriers, o terrier brasileiro é um cão de médio e pequeno porte, ótimo caçador, mas também um perfeito e amoroso cão de companhia. Ele é alerta, muito incansável e ativo, esperto e amigável, porém desconfiado com os estranhos.
O terrier brasileiro possui um corpo esbelto, e pelos curtos, adaptados para o clima tropical brasileiro. Além disso, os foquinhos são majoritariamente brancos com manchas nas costas.
Rastreador Brasileiro
O rastreador brasileiro, também chamado de urrador, pantaneiro e até mesmo onceiro, é um cão reconhecido internacionalmente como do grupo 6 – Sabujo e Rastreadores. Como o próprio nome já diz, ele é um cão de caça especializado em rastrear. A raça é especialmente utilizada para o levante e o encurralamento de animais, incluindo animais grandes e predadores, como onças e onças pardas.
Diferente do fila brasileiro e do fox paulistinha, o rastreador brasileiro foi desenvolvido intencionalmente por meio da seleção genética a partir do foxhound americano, com o objetivo de criar um cão de caça ágil e adaptado ao clima tropical brasileiro. A raça foi desenvolvida pelo cinófilo Oswaldo Aranha Filho, o filho do antigo embaixador brasileiro nos EUA, que tinha o objetivo de criar um animal com cor clara e sem cor amarela, com um excelente olfato e um latido alto.
Além disso, a raça deveria ter grande resistência, coragem e persistência para conseguir perseguir animais como raposas, tatus, porcos-do-mato e até mesmo onças pardas e onças sem se intimidar e por quanto tempo fosse necessário, até mesmo em pântanos e rios. Todas as características perfeitas para um cão de caça.
A raça chegou a ser considerada extinta, mas por conta de doações do cinófilo a fazendeiros na época e a reconstrução a partir dos anos 2000, ela foi reconhecida novamente.
O rastreador brasileiro é um cão forte, rústico, alegre e não agressivo. Ele possui energia e persistência para correr durante horas em terrenos acidentados e sob altas temperaturas sem dificuldade. É um excelente caçador de grande porte, pelo liso e orelhas grandes. Além disso, ele é tranquilo, apegado ao dono, autoconfiante e dócil, não é tímido e nem agressivo.
Buldogue Campeiro
O buldogue campeiro é uma raça ainda não reconhecida internacionalmente, mas que pertenceria ao mesmo grupo do buldogue inglês, o grupo 2 – Pinschers, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços.
Sua origem é oriunda dos antigos buldogues trazidos ao Brasil pelos imigrantes europeus, sendo desenvolvida no sul do país. A palavra “Campeiro” remete ao campo, relacionando a raça ao seu trabalho de captura de gado arredio em meio ao campo e mata nativa. Além disso, eram utilizados como companheiros e cães de guarda de fazendas e campos.
O buldogue campeiro é um cão forte e potente, com maxilares fortes e projetados para segurar o boi. Seu focinho tem o comprimento ideal para o agarre de um bovino independente do seu tamanho e peso. Ele é vigilante, tranquilo, com espírito de luta e companheiro do seu tutor. Similar ao buldogue inglês, a raça nacional possui porte médio, pelo curto e aspecto imponente e robusto.
Buldogue serrano
O buldogue serrano é uma raça muito similar e que possuía as mesmas tarefas do buldogue campeiro. A raça ainda não é reconhecida internacionalmente, mas pertenceria ao grupo 2 – Pinschers, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços.
A versão mais aceita de sua origem, é que o buldogue serrano foi outra raça que se originou dos buldogues trazidos por imigrantes no século XIX. No entanto, é o resultado de uma mistura entre raças como o bullenbeisser, o buldogue maltês, o antigo buldogue inglês e até mesmo o alano español que teria atravessado as fronteiras. Além do fila de terceira, uma raça portuguesa já extinta, similar aos buldogues.
Ao contrário dos buldogues campeiros, que possuem aptidão para trabalhos em campos, o buldogue serrano é mais leve e possui aptidão de caça e recuperação de gado nas encostas das serras e nas serras gaúchas.
O buldogue serrano é parecido com o seu “primo” campeiro, no entanto ele é mais leve para ter energia e agilidade para o trabalho nas serras e baixo para passar por baixo das cercas das fazendas de gado. É um cão dócil e meigo com as pessoas, mas também é um ótimo guardião atento e versátil. É corajoso e disciplinado ao seu tutor.
Dogue brasileiro
O dogue brasileiro, também chamado de brazilian dogo ou bull boxer, é um cão de guarda urbano familiar criado no Brasil. Atualmente a CBKC só reconhece a raça como pertencente ao grupo 11 – Raças não reconhecidas pela CBKC, mas devido às suas características e utilidade, ele seria do grupo 2 – Pinschers, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços.
O dogue brasileiro foi desenvolvido acidentalmente pelo criador de bull terriers, Pedro Ribeiro Dantas, que após a insistência de um vizinho, cruzou um de seus cães da raça com uma cadela da raça boxer. Ao nascer a ninhada, Pedro ficou com uma cadela chamada Tigresa, e percebeu que ela tinha as características, qualidades e aptidões excepcionais e superiores de cada raça. Assim, ele começou o desenvolvimento da nova raça, que chamou de dogue brasileiro por sua característica forte, como os dogues, e sua origem nacional.
Assim como Tigresa, os dogues brasileiros são carinhosos, obedientes e com uma excelente aptidão física e vigor. São animais funcionais, ágeis, fortes, ativos e observadores, excelentes na guarda doméstica. Assim como as raças que originaram, os dogues brasileiros são apegados à família e equilibrados, com muita dedicação e amor.
Ovelheiro gaúcho
O ovelheiro gaúcho, ou ovelheiro brasileiro, é um cão originário no Rio Grande do Sul, considerado por lei patrimônio cultural e genético do estado. É uma raça de cão pastor ainda não reconhecido pela FCI, mas por sua habilidade e histórico em pastoreio, seria pertencente ao grupo 1 – Pastores e Boiadeiros, exceto os suíços.
O ovelheiro gaúcho é resistente e ágil, sendo muito obediente para as atividades de pastoreio, principalmente de ovelhas, mas também é utilizado em outros rebanhos. Até hoje, a raça é utilizada no trabalho em campo no sul do país.
Histórias dizem que um bom ovelheiro substitui três homens, e um peão sem um cão da raça, vale meio peão. Na rotina das fazendas, é comum o ovelheiro gaúcho chegar a fazer o trabalho sozinho com facilidade. Além de trabalhar sem a presença do peão para acompanhar no pastoreio, ele é responsável fazer a guarda do rebanho.
Assim como diversas raças brasileiras, não se sabe a origem exata da raça, já que ela não foi planejada. A teoria mais aceita é que o ovelheiro gaúcho é um descendente de diversos cães de pastoreio do Rio Grande do Sul junto com outras raças que deram características distintas, como o border collie, o rough collie, o cão da Serra da Estrela e até mesmo o pastor alemão. Com a mistura e a escolha de filhotes de cães com maior aptidão para o pastoreio, surgiu a nova raça.
Os ovelheiros gaúchos são de estatura média, com pelagem não muito longa e com grande resistência, agilidade e rusticidade. Eles são de fácil adaptação, obedientes e não são agressivos. No entanto, são cães de alarme que latem por qualquer ruído.
Pastor da Mantiqueira
O pastor da Mantiqueira, também conhecido como policialzinho ou pastorzinho caipira, é um cão boiadeiro de porte médio, que tem origem na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil. O pastor da Mantiqueira não é reconhecido internacionalmente, mas pelo seu trabalho e comportamento, ele seria do grupo 1 – Pastores e Boiadeiros, exceto os suíços.
Assim como a maioria das raças brasileiras, a origem do pastor da Mantiqueira é incerta. Uma das teorias diz que ele tem origem em uma antiga raça conhecida como “policial”, dando origem ao seu apelido “policialzinho”. Outra teoria mais aceita é que o Pastor da Mantiqueira é uma mistura de raças como o pastor garafiano e o pastor basco, e posteriormente com o cão da Serra da Estrela. Os peões da serra escolhiam os melhores cães para acasalar e atender às suas necessidades, e assim surgiu a nova raça. Como a Serra da Mantiqueira tem um acesso difícil a outros cães, a raça acabou se preservando com o tempo.
Os pastores da Mantiqueira são animais com uma habilidade especial no trabalho de rebanhos de ovinos, equinos e principalmente bovinos na serra com difícil acesso, onde os peões não conseguiam chegar. Eles são cães de trabalho árduo, cheios de energia e vitalidade. São espertos, alertas, responsáveis, inteligentes e conseguem até mesmo sem a presença do, por conta da necessidade na serra.
Possui pelagem variável, pode ser curta, média ou longa, com pelos lisos ou crespos, assim como a cor dos pelos também pode variar.
Veadeiro Nacional
O veadeiro nacional, também chamado de veadeiro paulista, é uma antiga raça de cães de caça com origem brasileira, e era utilizada em grande escala na caça do veado-campeiro. A raça ainda não é reconhecida internacionalmente, mas a CBKC classifica seu futuro como pertencente ao grupo 6 – Sabujo e Rastreadores, embora também tenha características de um cão galgo. A raça quase foi extinta com a proibição da caça esportiva e caça comercial de veados e cervos no Brasil, mas hoje é utilizada na caça legal de javalis selvagens.
Acredita-se que o veadeiro nacional é descendente dos cães de caça trazido pelos colonizadores, que foram cruzados com cães selvagens e cães criados pelos povos originários para adaptá-los ao clima tropical.
O objetivo era criar um cão que aguentasse o clima mais quente e tivesse aptidão para a caça em mata fechada. Sua genética é parecida com a de galgos e podengos portugueses. No entanto, com o ápice da popularidade no meio rural e para melhorar o faro, eles foram cruzados com os cães do tipo hound, como o rastreador brasileiro e o foxhound.
Sendo uma mistura de cães de caça ágeis com várias características essenciais, como as altas velocidades e um excelente olfato, a raça se popularizou no século XX onde era utilizado para a caça de veados e até de onças.
O veadeiro nacional é um cão de porte médio, esbelto e musculoso. É atlético, ágil, elegante, rústico e resistente. Durante a caçada, consegue correr por horas em terrenos irregulares sob forte calor. Ele também é energético e muito apegado ao dono e a outros cães do seu grupo, mas é reservado com estranhos.
Veadeiro pampeano
A última raça, até então, reconhecida pela Federação Brasileira de Cinofilia é a veadeiro pampeano, também chamado de cerveiro pampeiro, perdigueiro gaúcho, bianchini e muitos outros nomes. O veadeiro pampeano, além do Brasil, também tem origem na Argentina e no Uruguai. Assim como o veadeiro nacional, o pampeano possuía a mesma função de caça de animais como os cervos e veados e hoje é utilizado na caça legal de javalis. Sua classificação seria do grupo 6 – Sabujo e Rastreadores.
Embora possua características e trabalhos parecidos com o veadeiro nacional, o veadeiro pampeano é uma raça distinta reconhecida pela CBKC. Sua origem não é conclusiva, mas acredita-se que o veadeiro pampeano seja um cão descendente de cães do tipo primitivo trazidos na época do Brasil colônia, que chegaram à fronteira com a argentina acompanhando caçadores e, através de cruza e adaptação ao novo clima, surgiu a nova raça.
Outra hipótese é que o veadeiro pampeano seja na realidade um cão nativo da América do Sul, já que ele é encontrado por várias regiões do Brasil e especialmente nas pampas, um bioma presente no Rio Grande do Sul, Argentina e Norte do Uruguai, e que deu nome à raça “pampeano”.
O veadeiro pampeano é um excelente caçador, especialista em caçar em grupo ou até mesmo sozinho, com um excelente faro e habilidade para correr em altas velocidades em terrenos acidentados. Ele é muito obediente ao seu tutor, brincalhão, aventureiro e energético. O veadeiro pampeano é tranquilo, dócil e um excelente cão de companhia, mas pode se mostrar arisco com estranhos.
É um cão de porte médio, comprido e musculoso, com o pelo sempre curto e claro. É forte, esbelto e com um corpo propício à velocidade.
Conclusão
O Brasil é um país com uma enorme variedade e diversidade de fauna, e com os cães não seria diferente. As raças de cães com origem brasileira são uma prova do reflexo da rica cultura e história brasileira. Essas raças não só desempenham até hoje papéis específicos e importantes. Mas também são a testemunha da influência de diferentes culturas que contribuíram para a formação dos cães e da sociedade ao longo dos séculos. Eles foram moldados pelo clima, geografia, adaptabilidade e funcionalidade que o melhor amigo do homem precisou desenvolver ao longo do tempo.
Apesar de origens variadas e incertas, os cães brasileiros representam um patrimônio histórico e genético nacional, adaptados ao ambiente e às necessidades locais. Todos, reconhecidos internacionalmente ou não, representam traços de resistência, inteligência e lealdade que os tornam grande parte de suas famílias. Seja em trabalho ou na companhia, o cão é realmente o melhor amigo do homem, né?
Bônus – Vira-lata Caramelo
O SRD caramelo, conhecido carinhosamente como vira-lata caramelo ou simplesmente caramelo, é um cão SRD que se tornou um símbolo popular e nacional no Brasil. Atualmente, ele não pertence e nem é reconhecido em nenhum grupo específico da FCI ou da CBKC. No entanto, possui características únicas que o torna especial e amado por todos os brasileiros.
A origem do caramelo é tão variada quanto a sua aparência, resultado de gerações de cruzamentos e adaptações entre diversos cães. Eles são conhecidos pela pelagem curta de cor caramelo, a característica mais marcante que deu origem ao seu nome. O caramelo possui variedade de porte e personalidade, mas sempre são muito alegres, leais e extremamente afetuosos a sua família e tutores.
Os caramelos, assim como outros cães SRD, são adotados em grande parte através de abrigos e campanhas de adoção. Também são um dos animais mais presentes nas ruas por conta do abandono, por isso viraram um verdadeiro símbolo de resistência e adaptabilidade. Eles são encontrados em ambientes urbanos e rurais variados, demonstrando sua incrível capacidade de adaptação. Além de serem ótimos companheiros, inteligentes, ágeis e muito amorosos.
Os caramelos são verdadeiros representantes do espírito resiliente e amoroso dos cães no Brasil. Sua popularidade e presença em todos os ambientes mostraram que esses cães têm muito amor e lealdade para oferecer. Mesmo sem ser uma raça específica, os caramelos com certeza são uma das “raças” com origem brasileira mais importantes para nossa cultura nacional atual.
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