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Gato bebe leite? Os mitos da alimentação felina

A imagem clássica de um gato saboreando uma tigela de leite é uma cena recorrente em desenhos animados e filmes. No entanto, será que gato bebe leite? Neste artigo, vamos explorar esse e outros mitos sobre a alimentação felina, além de descobrir o que é adequado ou não para nossos queridos gatinhos.

Gato bebe leite?

Sim, os gatos bebem leite, mas não da maneira que muitos imaginam! Gatos são animais mamíferos, e durante as primeiras semanas de vida eles consomem o leite materno. No entanto, assim como a maioria dos mamíferos, eles se tornam intolerantes à lactose após o desmame, uma vez que seu sistema digestivo para de produzir a enzima lactase, responsável por digerir o açúcar do leite.

A intolerância à lactose pode causar desconforto abdominal, diarreia, vômito e cólica aos animais quando ingerem leite. Portanto, oferecer leite aos felinos não é recomendado.

E os filhotes?

Se os gatos só se tornam intolerantes à lactose depois que crescem, eu posso oferecer leite aos gatos filhotes que ainda não desenvolveram a intolerância, certo? Errado!

O leite de vaca, ou de outros animais, como ovelha e cabra, não é adequado para os gatinhos. A composição do leite varia entre as espécies, sendo o leite materno o único com a quantidade correta de vitaminas, proteínas e nutrientes que o filhote necessita.

Se a mãe não estiver disponível para alimentar seus filhotes, é recomendável utilizar fórmulas específicas, prescritas por um veterinário, para suprir as suas necessidades.

Gato come grama?

Esse é um outro mito conhecido da alimentação felina. Com certeza você já viu seu gato se alimentando de grama, capim ou outras plantas ou já ouviu falar que isso ocorre quando estão com problemas estomacais, mas não é bem assim!

Ao contrário do leite, a grama adequada pode ser benéfica aos felinos. Os gatos consomem plantas não apenas quando estão doentes, mas também porque apreciam o sabor e algumas plantas oferecem benefícios para sua saúde.

As plantas que os gatos comem geralmente são ricas em fibra e vitaminas, melhorando o trânsito intestinal, auxiliando na digestão e fornecendo nutrientes essenciais.

Mas atenção

É importante estar atento, pois algumas plantas podem ser tóxicas para os gatos, mesmo que eles apreciem o sabor. Recomenda-se oferecer apenas plantas que são seguras e benéficas para eles. Em mercados pets e lojas especializadas, você encontra graminhas próprias para os felinos como as de trigo, milho, alpiste e centeio.

Comida humana

Alguns alimentos que para nós é benéfico e saboroso, para os gatos podem ser altamente tóxicos. A comida humana geralmente é rica em condimentos, como pimentas, temperos e outras especiarias que podem prejudicar a saúde dos felinos. Ingredientes comuns em molhos e outras refeições que realizamos diariamente, como cebola, alho e outras plantas da mesma família, são particularmente perigosos e até mesmo fatais para os gatos. Chocolates e doces também estão fora de questão!

Além disso, a alimentação humana tende a ser rica em gordura, sendo excessivamente calórica e desbalanceada para os pets. Oferecer comida de gente para o gato não apenas pode resultar em problemas de saúde e obesidade, mas também pode alterar seu comportamento, levando-os a recusar a ração adequada.

Peixes

Gato bebe leite? Os mitos da alimentação felina

Pode ser surpreendente, mas os peixes não fazem parte naturalmente da dieta dos gatos, que se alimentam de pequenos roedores, pássaros, répteis e insetos. Na realidade, os gatos adoram os peixes pelo odor forte que eles emitem.

Embora seja possível oferecer peixes aos gatos como petiscos, é importante fazer isso com moderação e bem pouca frequência. O consumo excessivo de peixes como atum, pode levar ao envenenamento pelo mercúrio e à deficiência de vitamina E devido ao óleo presente nos peixes enlatados. Além disso, muitos felinos são até alérgicos aos frutos do mar, então é recomendável fazer um teste antes de oferecer esse petisco ao felino.

Ração para cachorro

As fórmulas de ração para gatos e cachorros são diferentes por uma razão. A ração para cães não proporciona os nutrientes necessários para os gatos e vice-versa. Os gatos requerem nutrientes específicos, como Vitamina A, taurina e ácido araquidônico, que só são encontrados nas rações para os felinos. Desse modo, se um gato só se alimentar com ração para cão, ele pode sofrer de anemia e desnutrição, além de outros problemas decorrentes da falta de vitaminas adequadas.

Como alimentar seu gato

Agora você já sabe que gato NÃO bebe leite, além de outros mitos sobre a alimentação felina. É importante ressaltar que o gato deve ser alimentado com rações adequadas para a sua idade e suas necessidades. A ração úmida é uma excelente opção para manter o felino hidratado. Você pode oferecer petiscos, mas eles não devem exceder 10% da ingestão calórica diária, para evitar problemas de peso e desequilíbrio nutricional.

Para determinar as necessidades individuais de cada felino e saber a ração adequada para oferecer para ele, sempre consulte um veterinário e leia cuidadosamente a composição e o que cada produto oferece.

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Cuidados que você deve ter com pets filhotes

A chegada de um novo companheiro peludo em casa é um momento de muita alegria e novas experiências emocionantes. Mas muito além disso, cuidar de um novo pet é uma tarefa de muita responsabilidade e requer ajustes na rotina, principalmente se o novo membro da família for um filhote. Seja cãozinho ou gatinho, os filhotes necessitam de ainda mais cuidado, atenção e período de adaptação que os animais adultos. Portanto, se você está considerando ou já deu as boas-vindas a um novo pequeno peludo na sua casa, confira os cuidados que você deve ter com pets filhotes neste artigo.

Fases iniciais da vida dos pets

Antes de mais nada, precisamos entender até que idade os cães e gatos são filhotes para oferecer os cuidados adequados.

Cães

Do nascimento até aproximadamente 13 dias de vida, o cão filhote ainda está no período neonatal, e deve receber cuidados exclusivos de sua mãe. No entanto, se você precisa cuidar de um cãozinho órfão recém-nascido, você pode conferir os cuidados necessários aqui. 

Entre os 13 e 20 dias, o cão está no período transicional para a infância, onde ele começa a abrir os olhinhos, ouvir o movimento em sua volta e fazer as necessidades sozinho.

Entre 3 a 16 semanas de vida, o cão está na fase da infância. Geralmente, nesse período ocorre o desmame e estão prontos para serem acolhidos em novos lares, o que costuma ocorrer por volta das 4 semanas de idade.

A partir de 12 semanas, o cão já é um “adolescente”, estando na fase juvenil. No entanto, o animal ainda é considerado filhote até atingir completamente a fase adulta, o que pode ocorrer entre 10 meses e 2 anos, dependendo do porte e da raça do animal. Raças menores tendem a se alcançar a maturidade mais rapidamente, enquanto as maiores levam mais tempo para crescer completamente. 

Gatos

Os gatos passam por fases semelhantes aos dos cães, embora com algumas distinções. Até aproximadamente 14 dias de vida, o gatinho está no período neonatal, recebendo cuidados exclusivos de suas mães, assim como ocorre com os cães. No entanto, ao contrário dos caninos, os gatos já começam a abrir os olhos e perceber os sons ao seu redor no período neonatal. Se você encontrar um gatinho órfão necessitando de atenção especial, pode obter informações úteis neste artigo

Entre os 14 e 21 dias, os gatinhos estão no período de transição, e já começam a se locomover, mas não se distanciam do ninho.

Entre os 15 dias até 60, os pequenos felinos estão na fase de socialização, e estão aprendendo comportamentos dos seus irmãos e pais. É nesse período que eles começam a aprender a caçar e explorar. A partir de 60 dias, os gatos já ingressam na fase juvenil, geralmente estando prontos para serem acolhidos em novos lares a partir dos 80 dias. Durante essa fase, a socialização desempenha um papel crucial.

Entre quatro a nove meses, o gato atinge sua maturidade sexual, tornando-se oficialmente um adolescente. No entanto, o gato ainda é considerado filhote até atingir um ano de idade. Em termos de comportamento, o gato só se torna um adulto completo por volta dos três anos de idade. 

Agora que você está ciente do período em que seu pet é considerado filhote e requer atenção especial, vamos aos cuidados necessários.

Preparação do ambiente

Antes de receber um filhote em casa, você deve conferir se o ambiente está seguro e adequado à ele. Uma caminha ou casinha é essencial para o jovem cão ou gato. Mesmo que ele vá dormir com você, o filhote precisa de um espaço próprio para descansar e aprender as regras da casa. É importante destacar que, nas primeiras noites, ele não deve dormir junto com o tutor para promover sua independência.

Além da caminha, verifique se a casa não tem fios soltos, tomadas perigosas, objetos pontiagudos, lixo que possa ser revirado e medicamentos ou plantas tóxicas ao alcance do pet. Os filhotes são curiosos e energéticos por natureza, e podem buscar qualquer objeto à disposição para brincar e roer.

Também é necessário separar o local de comer, beber água e de higiene do novo peludo. Tanto cães quanto gatos preferem fazer as necessidades longe de onde se alimentam ou dormem. Por isso é importante deixar comedouros, bebedouros, tapete higiênico ou caixa de areia e caminhas em locais distintos. Os gatos, em especial, são ainda mais reservados quanto às suas necessidades, então a caixa de areia deve ficar em um local tranquilo da casa.

Sobre as ‘necessidades’

Cuidados que você deve ter com pets filhotes

É quando são filhotes também que os cães e gatos vão aprender a usar a caixinha de areia e o tapete higiênico. Gatos são mais fáceis de ensinar, pois têm o instinto natural de enterrar suas fezes e urina, mas ainda precisam ser encorajados a usar o local apropriado.

Geralmente, os animais sentem a necessidade de ir ao banheiro ao acordar ou quando seus tutores retornam para a casa, então você pode colocá-los no local adequado nesses momentos, e compensá-los pelo serviço bem feito. Se o filhote está agitado e não faz as necessidades a um tempo, pode ser ser um sinal que precisa ir ao banheiro e o momento de levá-lo ao local.

Alguns animais, principalmente gatos, podem se recusar a fazer as necessidades em um ambiente sujo, então deixe tudo bem higienizado para evitar acidentes e sujeira no lugar errado. 

É importante não utilizar violência física ou verbal para tentar corrigir comportamentos inadequados, como fazer as necessidades em locais inapropriados. Nada de esfregar o focinho do cão no chão! Atitudes agressivas apenas geram medo no animal e podem prejudicar a relação entre tutor e pet, além de não ensinar o comportamento desejado.

Alimentação adequada

Os filhotes possuem necessidades alimentares diferentes dos animais adultos, e é crucial oferecer as rações específicas para a idade, raça e porte do animal. Os cães e gatos filhotes devem ingerir uma quantidade diferente de proteínas, vitaminas e carboidratos dos animais adultos e até mesmo dos idosos.

Para os pequenos caninos, geralmente, o tutor deve oferecer a ração na quantidade adequada e em horários específicos do dia, como uma vez pela manhã e uma à noite, evitando deixar a comida disponível o tempo todo. A frequência da alimentação pode variar em cada raça, e você pode ter que retornar para casa oferecer a ração adequada algumas vezes ao dia quando são filhotes.

Já os felinos tendem a se alimentar de forma fracionada. Se não for possível oferecer pequenas porções de ração várias vezes ao dia, é aceitável deixar a comida disponível por algumas horas, desde que seja na quantidade certa e o restante da ração não consumida seja descartada.

É essencial sempre oferecer ração fresca e nova, pois os restos dos alimentos e o acúmulo de saliva nos potes podem atrair bactérias, parasitas e insetos prejudiciais à saúde dos pets.

Nesta fase, os filhotes também aprendem a rotina e o horário específico das refeições, principalmente os cães. Portanto, mantenha uma consistência, sempre oferecendo a ração nos mesmos horários e na quantidade adequada.

Todas essas especificidades da dieta, como devem ser oferecidas, se a ração deve ser seca ou úmida e a quantidade adequada devem ser determinadas por um veterinário, que examinará e avaliará as necessidades individuais do seu filhote.

Socialização e treinos

Os filhotes estão na fase de aprendizado, então é o momento ideal para iniciar o treinamento e a socialização de cães e gatos com outras pessoas e animais. Isso pode prevenir comportamentos indesejados e problemas de saúde mental no futuro.

Exponha seu filhote a uma variedade de pessoas, ambientes e animais para ensiná-los a se comportar adequadamente em diferentes situações, como em passeios no parque, idas ao pet shop e veterinário e a chegada de visitantes em casa. A falta de socialização adequada pode tornar os pets em adultos ansiosos ou medrosos.

Além disso, a partir de dois meses já é possível dar banho em pets, quando necessário. Esta é a oportunidade perfeita para ensiná-los a se acostumar com a água, sabão, secadores e a tosa. É fundamental utilizar apenas produtos específicos para a pelagem, raça e espécie do seu animal de estimação. Produtos de higiene humana podem causar irritações e alergias.

É importante ressaltar que, para frequentar parques, pet shops e terem contato com outros animais, os pets devem ter completado todo o cronograma de vacinação, pois o contato com outros animais pode representar riscos à saúde. 

Vacinação, castração, vermifugação e cuidados médicos

Falando nelas, as vacinas são essenciais para cães e gatos, e devem ser iniciadas nos pets ainda filhotes, independente de espécie ou raça. Elas desempenham papel fundamental na proteção contra doenças graves e protegem os pets e os tutores.

Da mesma forma, a castração é crucial para a saúde do animal e de toda espécie, além do controle populacional, sendo comumente realizada antes mesmo do primeiro cio. Além de prevenir gestações indesejadas, a castração pode evitar o surgimento de doenças e comportamentos indesejados, como fugas e a busca por parceiros.

Enquanto os pets ainda são filhotes, eles também devem ser vermifugados adequadamente. Isso ajuda a prevenir e eliminar possíveis parasitas intestinais que podem causar desconforto tanto para o animal quanto para o tutor.

As visitas ao veterinário são ainda mais importantes nessa fase da vida. Além de administrar vacinas e vermífugos, bem como realizar a cirurgia de castração, o veterinário também deve orientar o tutor sobre a alimentação, cuidados, socialização e comportamento do animal. O profissional também consegue realizar exames preventivos e acompanhar o crescimento do filhote. É imprescindível seguir as orientações do veterinário para garantir o bem-estar do seu pequeno companheiro peludo.

Contrate um plano de saúde pet

Um plano de saúde pet é a garantia de que seu animal vai ser bem cuidado durante toda a vida. Contratar um plano de saúde para o seu bichinho ainda filhote é uma excelente maneira de garantir um acompanhamento veterinário desde cedo, com um cronograma completo de vacinação e castração orientado por profissionais. Os planos de saúde pet oferecem pacotes de vacinação, castração, exames, internações e cirurgias. Além disso, eles são cruciais para atendimentos de urgência e emergência.

Você sabia que pets podem desenvolver problemas odontológicos? Um plano de saúde pet completo oferece até mesmo atendimento domiciliar e serviços de limpeza dentária, garantindo a saúde completa do seu companheiro peludo.

Ofereça muito amor

Por último, mas não menos importante, lembre-se que seu filhote precisa de muito amor, carinho, paciência e atenção, principalmente enquanto se adapta à sua nova casa e aprende o mundo ao seu redor. É fundamental entender que os animais de estimação pertencem ao ambiente acolhedor de casa, portanto, nada de abandono (que é crime!) ou passeios e voltinhas sem supervisão.

Adote estratégias de enriquecimento ambiental para tornar o ambiente mais estimulante e previna a fuga de felinos

Adotar um filhote é uma jornada gratificante, e com os cuidados certos, você estará proporcionando a ele uma vida feliz e saudável ao seu lado.

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Siga esses cuidados que você deve ter com pets filhotes para manter seu novo gatinho ou cãozinho mais feliz do que nunca!

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Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você já ouviu falar que a boca é a porta de entrada para o corpo? Essa expressão é tão verdadeira para os humanos quanto para os animais de estimação, que também devem escovar os dentes e receber um cuidado especial com a higiene bucal. Mas como podemos garantir isso?

Seja cão ou gato, os nossos pets usam a boca para quase tudo. Como não possuem mão ou polegares, eles dependem da boca para comer, lamber, beber, segurar objetos, se comunicar e até mesmo brincar. Está vendo porque cuidar da saúde bucal é tão importante?

Essa importância fica ainda mais evidente quando consideramos que problemas que podem se iniciar com a falta de cuidado nos dentes podem desencadear em complicações mais sérias que podem afetar o fígado, rins e até mesmo o coração.

Por exemplo, a periodontite, inflamação na gengiva e nos tecidos que seguram os dentes, pode permitir que bactérias prejudiciais se espalhem pelo corpo através da corrente sanguínea. Além disso, quem quer receber uma lambida com aquele hálito desagradável?

Então, como podemos cuidar da higiene bucal dos pets?

Assim como nós humanos, nossos queridos pets também precisam de uma rotina de cuidados completos, com banhos, tosas, passeios, brincadeiras, visitas ao veterinário e, é claro, a escovação regular dos dentes. A higiene bucal é tão importante para eles quanto para nós, pois cães e gatos também podem sofrer de problemas como tártaro, periodontite e até cáries.

Muitas vezes, a higiene bucal dos pets é negligenciada pelos tutores, seja pela correria do dia a dia ou pela dificuldade em mexer na boca do animal sem levar uma mordida. No entanto, é possível acostumá-los a essa rotina e até mesmo transformá-la em uma brincadeira divertida.

Além da escovação regular, existem outras estratégias que podem auxiliar na limpeza dos dentes dos peludos, mas elas não devem substituir a escovação. Alguns exemplos são:

Petiscos antitártaro

Os petiscos antitártaro são uma opção viável tanto para cães quanto para gatos, e além de promoverem a saúde e higiene bucal, os peludos adoram! Esses petiscos, geralmente, funcionam de forma mecânica, penetrando os dentes e a gengiva e auxiliando na limpeza. No entanto, é importante destacar que eles não devem substituir a escovação.

Spray antisséptico

Os sprays antissépticos são úteis para prevenir e combater o tártaro, gengivite, mau hálito e algumas infecções bucais. Entretanto, muitos pets podem se assustar e ficar desconfortáveis com o uso do produto.

Brinquedos antitártaro

Os brinquedos antitártaro são mais indicados para cães, embora alguns gatos também possam gostar. Eles funcionam de maneira semelhante aos petiscos, limpando mecanicamente entre os dentes e as gengivas quando os animais mastigam ou seguram os brinquedos com a boca. São ideais para pets cheios de energia e que adoram brincar.

Aditivo para água

Os aditivos para água funcionam como um enxaguante bucal para os peludos. Basta misturar o aditivo na água que os pets vão beber para uma limpeza enquanto se hidratam, combatendo as bactérias responsáveis pelo tártaro e mau hálito. No entanto, é importante notar que alguns pets podem recusar a água com o aditivo, especialmente gatos mais seletivos na hora de beber água.

Mas como escovar os dentes dos pets?

Assim como nós, os pets também devem ter seus dentes escovados regularmente, preferencialmente diariamente ou, no mínimo, três vezes por semana, para evitar o agravamento de diversos problemas e o acúmulo de placas bacterianas após as refeições.

É importante utilizar os produtos corretos para os pets e nunca usar produtos destinados a humanos. Os cremes dentais convencionais para humanos contêm substâncias que podem prejudicar a saúde dos animais de estimação, especialmente porque eles não conseguem cuspir, como o flúor.

Além disso, é recomendado escolher uma escova de dentes adequada para a espécie, raça e porte do animal. Embora escovas de dentes de dedo possam facilitar o processo, elas devem ser substituídas por escovas convencionais (próprias para cães e gatos) após o pet se acostumar com a rotina, pois podem não alcançar áreas de difícil acesso.

Durante a escovação, procure deixar o pet confortável. Faça carinhos e crie um ambiente acolhedor, transformando o momento em uma experiência de intimidade e brincadeira para ele. Isso pode ajudar a evitar mordidas ou reações adversas. Após o processo, você pode recompensar o pet com petiscos apropriados, claro, com a orientação devida do veterinário. 

A escovação deve ser realizada com delicadeza, evitando machucar as gengivas ou partes da boca do animal. Um profissional veterinário pode orientar precisamente sobre como realizar a escovação em casa, ajudando o pet a se acostumar com a rotina e tornando o processo mais confortável.

Odontologia veterinária

Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você sabia que os pets também precisam visitar o dentista? Existe um ramo específico da medicina veterinária dedicado à cuidar da saúde bucal dos animais, a odontologia veterinária. Esses profissionais são capacitados para realizar procedimentos como tartarectomia, tratamento de canal e até mesmo aplicar aparelhos ortodônticos. 

Se seu pet apresentar sintomas de problemas bucais, ele pode ser encaminhado para um veterinário especializado em odontologia. São esses profissionais também que realizam tratamentos de rotina e preventivos, como a limpeza de tártaro.

Plano de Saúde Pet

Para garantir uma saúde completa para o seu peludo, um plano de saúde pet pode ser uma excelente opção: Além de oferecer consultas veterinárias, vacinas, internações e exames, um plano como o Meu Plano Pet Black inclui também a limpeza dentária do seu animal de estimação. Isso previne o surgimento de doenças graves, como a periodontite, que pode causar até a perda de dentes do animal.

Cuidado na alimentação

Não é segredo que a alimentação inadequada pode causar problemas bucais para os seres humanos, e isso não é diferente para os pets. O excesso de petiscos, biscoitos e até mesmo oferecer comida humana podem contribuir para o acúmulo de placa bacteriana e o surgimento de tártaro. Por isso, é essencial regular a alimentação dos pets, seguindo a orientação do veterinário.

Enquanto a ração seca pode ser mais indicada para promover a limpeza da boca, a ração úmida ajuda na hidratação do animal, o que também previne a formação de placas bacterianas. Por esse motivo, a alimentação deve ser adequada às necessidades individuais do seu pet, levando em consideração sua saúde bucal e geral.

Atenção em alguns sintomas

A melhor maneira de prevenir diversas doenças é através de visitas regulares ao veterinário, que pode examinar de perto todos os aspectos da saúde do animal, incluindo a saúde bucal e os dentes. No entanto, é fundamental estar atento a sintomas na boca do pet, bem como alterações em seu comportamento. Fique alerta para sintomas comuns, como:

  • Mau hálito
  • Dentes muito amarelados
  • Dentes escurecidos
  • Salivação excessiva (pet babando frequentemente)
  • Mobilidade dentária (dentes moles)
  • Inflamação na gengiva
  • Sangramentos
  • Bolhas de pus
  • Incômodo ao comer ou ao tentar escovar os dentes

Se você notar algum desses sintomas, agende uma consulta com um veterinário para a avaliação e tratamento.

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Fique em Casa, Gatinho: Estratégias para Prevenir Fugas

Gatos são animais curiosos por natureza, eles adoram explorar os arredores, pular pelos cantos e investigar. No entanto, as “voltinhas” podem ser bastante arriscadas para os bichanos. Dados mostram que a expectativa de vida de um gato com acesso à rua é de apenas 3 anos, enquanto aos que vivem exclusivamente dentro de casa podem alcançar até 20 anos!

Os felinos possuem instintos ainda de animais selvagens, por isso eles sentem necessidade de explorar e caçar. Contudo, mesmo que sair para as ruas seja tentador para eles, é lá que eles enfrentam diversos perigos. Nas ruas, correm o risco de sofrer acidentes como atropelamentos, serem envenenados ou entrar em brigas com outros animais, além de ficarem mais suscetíveis à exposição de doenças e infecções graves, como a FIV e a FeLV.

Mas se os gatos têm a necessidade natural de explorar, como posso evitar as fugas do meu gato e protegê-lo dos perigos?

Castração

Um dos primeiros passos para a proteção do gatinho e evitar as fugas é a castração. Além de ajudar a controlar o comportamento do gato, que sem os hormônios sexuais, não vai mais ter a necessidade escapar para procurar parceiros para cruzar ou marcar território, a castração também traz benefícios para a saúde do animal e previne contra diversas doenças. Gatos castrados desde cedo, por volta dos 6 meses de idade, e que são incentivados a permanecer em casa desde filhotes, geralmente não manifestam o desejo de fugir, mesmo quando têm oportunidade.

Telas de Proteção

Seja em casa ou em apartamento, telas de proteção são essenciais para evitar que os gatos tenham acesso à rua. Elas também podem ser usadas para cobrir áreas externas, proporcionando um espaço ao ar livre para o felino explorar com segurança. As telas também são ideais para gatos que gostam de ficar na janela observando o momento de fora. Certifique-se de escolher uma rede resistente para impedir que o felino a danifique na tentativa de fuga.

Proteção nos Jardins

Se seu gato possui acesso ao jardim cercado por muros e telas de proteção não são viáveis, existem outras alternativas para que o animal escape. Uma opção comum é a instalação de tubos de PVC com arames soltos no topo dos muros. Dessa forma, quando o gato tenta escalar, o tubo gira e impede sua passagem.

Enriquecimento Ambiental

Embora o gato não possa mais fugir, ele ainda tem a necessidade instintiva de explorar, pular e caçar. Portanto, é essencial enriquecer o ambiente para evitar o estresse, tédio e tentativa de fugas. Poleiros, torres para gatos e brinquedos interativos, como varetas, são ótimas soluções para estimular o lado explorador e caçador de felinos. Lembre-se de sempre levar alguma novidade que desperte a curiosidade do bichinho, as vezes até uma caixa de papelão pode fazer a diferença!

Além disso, não se esqueça da importância da limpeza regular de caixas de areias. Arranhadores também são essenciais para eles aliviarem a necessidade de afiar as garras.

Prevenção

Mesmo seguindo todas as dicas, é possível que um gato fujão encontre uma brecha para explorar o mundo exterior. Em qualquer caso, é importante que seu gato esteja equipado com uma coleira contendo o nome e telefone do tutor, facilitando o contato caso encontrado por outra pessoa. Outra opção viável é a instalação de microchips, que permitem rastrear a localização do animal.

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Castração em pets: sua importância e os cuidados necessários

A castração é uma das medidas essenciais para promover a saúde e o bem-estar de cães e gatos. Não somente da saúde individual, mas para toda a espécie. Além disso, contribui para o controle populacional, prevenindo o aumento de animais vivendo nas ruas ou abandonados. A cirurgia também possui papel crucial na prevenção de diversos problemas de saúde, como tumores de testículos, próstata e mama. Aliás, castrar fêmeas antes do primeiro cio reduz o risco de desenvolver câncer de mama em 90%.

Além dos benefícios à saúde, a castração oferece um impacto positivo no comportamento dos animais. Cães e gatos castrados não apenas tendem a ser menos agressivos, mais tranquilos e mais caseiros, mas também possuem menos o hábito de fugir, marcar território por meio de urina e brigar com outros animais. No caso das fêmeas, a castração também previne o cio, facilitando a higiene e reduzindo problemas associados ao seu comportamento reprodutivo.

Como funciona a castração

O procedimento é uma cirurgia rápida, de menos de 30 minutos, que envolve a remoção das gônadas do animal, inibindo a produção de hormônios sexuais. Nos machos, a operação consiste na retirada dos testículos, reduzindo a produção de testosterona. Já nas fêmeas, é necessária uma cirurgia um pouco mais invasiva que envolve uma incisão na barriga para a retirada do útero e dos ovários, reduzindo a produção de estrogênio e progesterona.

A castração, geralmente, é realizada dos animais ainda jovens, mas é importante que todas as vacinas tenham sido administradas. Por isso é comum a castração ser feita em gatos a partir dos 6 meses e nos cães a partir de um ano, ainda antes do primeiro cio. No entanto, a idade ideal para a castração pode variar de acordo com o porte, raça e maturidade hormonal do animal.

Economizando e oferecendo saúde

Investir em um plano de saúde saúde pet pode ser uma forma inteligente de garantir o bem-estar do seu animal de estimação. Planos como o Plano Platinum ou Black da Meu Plano Pet oferecem cobertura para a castração, além de outros serviços essenciais, como atendimento de emergência, vacinas, consultas ou até mesmo exames por imagem. Optar por um plano de saúde pet com seu animal ainda filhote pode ajudar a evitar surpresas no seu orçamento e oferecer os melhores cuidados ao seu animal.

Além disso, os planos da Meu Plano Pet cobrem avaliações prévias como exames de sangue e cardiológicos que devem ser feitos antes da castração.

Cuidados pós-cirurgia

Após a recuperação de consciência do pet ainda na clínica, o veterinário irá avaliar seu estado de saúde antes de autorizar sua ida para casa. É importante prestar os cuidados adequados ao animal e manter o pet o mais confortável possível. Caminhas ou caixas de transportes podem ser ideais nessas situações.

É comum, nas primeiras horas após a cirurgia, o pet apresentar sintomas como vômitos, perda de apetite, sonolência ou incontinência urinária. Se os sintomas não desaparecerem em algumas horas, busque o médico veterinário responsável pela cirurgia. É fundamental seguir as orientações do veterinário e administrar os medicamentos prescritos, como analgésicos, anti-inflamatórios ou até mesmo antibióticos para garantir o conforto e a recuperação do animal

A cicatrização geralmente ocorre em cerca de 7 a 11 dias, e é importante realizar consultas de acompanhamento para verificar a saúde do animal e eventualmente remover os pontos. Durante o processo de cicatrização, é recomendado o uso de roupas específicas ou do colar elisabetano para evitar que ele lamba, morda ou coce o local da incisão, causando rompimento prematuro dos pontos ou até mesmo uma infecção. 

Na maioria dos casos, o animal já retorna à sua personalidade comum no segundo dia de cicatrização. Mesmo assim é crucial reduzir a atividade física e a quantidade de passeios para uma recuperação tranquila.

Conclusão

A castração é uma medida essencial para promover a saúde e bem-estar de toda a espécie de cães e gatos, contribuindo para controle populacional e prevenindo uma série de problemas de saúde. Investir em um plano de saúde pet pode garantir conforto e melhores cuidados para o animal.

Conheça o Meu Plano Pet, um plano de saúde pet para com ampla cobertura e benefícios para garantir segurança e bem-estar ao seu companheiro.

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Meu cachorro sente frio? Cuidados especiais no inverno

É comum acreditar que os cães não sentem a queda de temperatura e as mudanças climáticas como nós, afinal, eles têm pelagem que os protege contra os ventos gelados no inverno. Entretanto, essa não é a realidade. Os cães sentem frio sim, assim como nós humanos, porém de maneira diferente.

Vamos entender melhor: os cães possuem raças distintas e pelagens variadas, além de espessuras de pele e camadas de gorduras diferentes. Algumas raças são mais adaptadas para o frio, enquanto outras sofrem bem mais com as quedas da temperatura. Além disso, a temperatura corpórea natural de um cão é mais elevada do que a nossa, chegando a 38° C, enquanto tal temperatura seria considerada febril para nós, humanos.

Algumas raças com a pelagem dupla, mais densa e grossa, originárias de regiões geladas do planeta, podem ser mais tolerantes às temperaturas baixas, como o Husky Siberiano. No entanto, essas raças também podem sofrer com o frio, ainda mais quando vivem em um país tropical como o Brasil, onde o clima predominante é quente na maior parte do ano. Mas então, como posso saber se meu cão está com frio?

Sinais

Um cão com frio vai apresentar que está desconfortável por meio de gestos. Os cães são mamíferos com sangue quente iguais, assim como os humanos, então alguns sinais que eles demonstram são semelhantes aos nossos:

  • Tremores pelo corpo
  • Temperatura corporal baixa
  • Partes do corpo gelados (como orelhas e patas)
  • Deita-se de forma mais encolhida e encurvada
  • Dorme mais do que o normal
  • Respiração e movimentos mais lentos que o normal
  • Falta de vontade para brincar
  • Busca locais quentes para se abrigar, como embaixo de móveis ou carros
  • Pelo arrepiados
  • Comportamento agitado (buscando se aquecer)

Percebeu esses sinais no seu cão e acredita que ele está sofrendo com as quedas de temperatura? É hora de tomar algumas medidas para aquecer seu melhor amigo.

Ambiente acolhedor e aquecido

Sua casa é o lar do seu cachorro e oferece um ambiente quente e confortável para o seu animal de estimação. Manter o pet dentro de casa garante proteção ideal contra o frio. Se seu pet é de grande porte ou muito bagunceiro para ficar dentro de casa, invista em uma casinha de cachorro quente e aconchegante.

Cama confortável para uma boa noite de sono

Se no inverno nós gostamos de ficar na cama quentinha até mais tarde, imagine o seu cão. Seu pet merece uma caminha quente e confortável, com uma mantinha ou cobertor que o ajude a se aquecer durante a noite. Você pode improvisar uma cama usando materiais macios ou escolher uma opção confortável disponível no mercado pet.

Roupinhas

Além de aquecer seu cãozinho, ele vai ficar adorável. Uma roupinha aconchegante é perfeita para manter o seu pet confortável e aquecido, além de oferecer proteção extra na hora de sair para passear no inverno. Certifique-se de que seu cão não apresente alergias dermatológicas e escolha uma roupinha adequada ao porte do animal.

Cuidados com banhos

Durante o inverno, é essencial reduzir a frequência de banhos e tentar realizá-los durante o dia, quando a temperatura estará mais elevada. Isso evitará que seu cãozinho sofra menos com os ventos gelados do final de tarde e não fique com os pelos molhados no sereno.

Tosa

A tosa também pode ser menos frequente durante a estação mais fria do ano, mas não deve ser esquecida! Os pelos ajudam os animais a se proteger do frio e regular a temperatura corporal, mas a tosa higiênica ainda é importante para os pets.

Vacinação

Assim como os humanos, os cães também ficam mais suscetíveis a doenças com as quedas de temperatura. Verifique a carteirinha de vacinação do seu animal de estimação e mantenha seu pet imunizado contra gripe e outras doenças! Um Plano de Saúde Pet também pode ajudar com os custos.

Além de características físicas e a raça do cão, também é preciso levar em conta a idade do animal. Filhotes ou cães idosos podem muitas vezes sentir mais frio e não apresentar sinais, pois têm dificuldade em regular a temperatura adequadamente. Animais com a saúde debilitada também merecem uma atenção especial.

Meu animal já está protegido do frio, ele merece cuidados especiais no inverno?

Sim! Assim como nós, é comum o animal beber menos água durante as temperaturas frias, o que pode ser prejudicial para a sua saúde, além de afetar sua capacidade natural de regular a temperatura corporal. Certifique-se de que ele está bebendo água fresca, e alimentos úmidos também podem ajudar na hidratação do animal.

Um gesto de carinho sempre é bem-vindo

Agora que você já sabe os sinais que um cão apresenta e como aquecê-lo da maneira correta, que tal aproveitar para também demonstrar um pouco de amor ao seu bichinho? Um carinho, além de muito prazeroso, pode ajudá-lo a se aquecer. Considere também um plano de saúde PET para manter todo o cuidado que seu cão precisa sem sobrecarregar seu orçamento!

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Sofro de alergias, posso adotar um pet?

Você adora a companhia de um pet, mas é só ele subir no seu colo ou buscar um carinho que já começam os espirros, a coceira e o incômodo. Só quem sofre de alergia sabe o que é isso. Mas o que exatamente causa essas reações? E é possível para aqueles que sofrem com alergias ter um animal de estimação?

Neste artigo, vamos investigar mais profundamente o que são as alergias aos animais e como é possível conviver com um cachorro e gato sem abrir mão do bem-estar e dos momentos tão especiais de amor e carinho.

O que causa as alergias?

É importante compreender que, muitas vezes, os animais são injustiçados, já que as reações alérgicas não são provadas diretamente por eles. Por exemplo, os pelos dos animais frequentemente carregam ácaros e fungos, que são os verdadeiros desencadeadores das alergias. Esses alérgenos podem ser encontrados em diversos ambientes, e a chave para lidar com eles é manter o ambiente higienizado e livre de poeira, incluindo a limpeza do animal.

Mas e nos casos em que a alergia aos animais é real?

Nesses casos, o que causa a alergia não são os pelos do animal, mas sim proteínas que desencadeiam reações de defesa no corpo. Esses alérgenos são encontrados na pele morta, na saliva e na urina dos pets.

É por conta disso que os gatos são frequentemente associados a alergias, pelo seu costume de se lamberem constantemente, os felinos liberam as proteínas da saliva diretamente no seus pelos, facilitando o desencadeamento do processo alérgico.

Para determinar exatamente a causa de reações alérgicas, existem exames específicos que conseguem detectar qual o alérgeno, seja a proteína que os animais de estimação liberam ou outros desencadeantes comuns, como pólen, mofo, poeira, ácaro ou até mesmo alimentos. Com essa detecção, é possível entender mais sobre a alergia e facilitar o sonho de ter um animal de estimação.

Como conviver com um pet sendo alérgico?

É totalmente possível conviver com um animal de estimação mesmo sendo alérgico às suas proteínas. Com a detecção médica adequada podemos saber o nível de uma alergia e determinar se a melhor opção de mascote é um gato ou um cão. Além disso, existem cuidados específicos que que podem ser tomados para conviver melhor com o seu pet sem causar incômodo:

  • Mantenha uma área livre de animais, como o quarto onde você dorme;
  • De banhos frequentes e mantenha-o sempre limpo;
  • Limpe a casa com frequência;
  • Lave as mãos ou tome banho após brincar ou acariciar seu pet.

Existem outros tratamentos

Com a orientação médica adequada, existem outros tratamentos que podem aliviar significativamente os sintomas das alergias, como o uso de medicamentos como anti-histamínicos, colírios e descongestionantes.

Outra opção é a imunoterapia, que funciona como uma “vacina” contra os alérgenos. Eles são injetados no seu corpo em pequenas quantidades para aumentar sua tolerância, até que as reações alérgicas estejam sob controle.

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Pulgas, o que são e como me livrar dos parasitas?

Um dos maiores pesadelos dos cães e de seus donos é quando o animal apresenta pulgas. Esses pequenos bichinhos infestam rapidamente o ambiente e podem causar doenças e alergias não somente nos animais, mas também nos humanos. E não são só os cães que sofrem com as pulgas, pois há espécies que preferem atacar os gatos.

Por isso que, ao perceber a presença desses insetos, qualquer dono de pet quer se livrar deles o mais rápido possível e garantir o bem-estar de toda a família.

Mas afinal, o que são as pulgas?

As pulgas são insetos pequenos que medem entre 1 e 8,5mm. Apesar de não possuírem asas, esses bichinhos são recordistas de salto em altura, conseguindo dar saltos até 300 vezes maiores que o próprio tamanho. No Brasil, existem mais de 59 espécies diferentes de pulgas. Esses insetos são parasitas que se alojam na pele do hospedeiro para se alimentarem de sangue, carregando consigo diversas bactérias, protozoários e vermes.

A pulga possui 4 estágios de vida: ovo, larva, pupa e adulto. A pulga adulta pode  botar até 50 ovos por dia, os quais se espalham nos pelos dos animais, carpetes, tecidos e ambientes, facilitando a rápida infestação desses insetos.

Após eclodir, as larvas se alimentam de sujeira e poeira até crescerem, se transformam em pupas (casulos) e aguardam o momento ideal para atacar.

Além de se alimentar do sangue de suas vítimas, causando coceira intensa, as pulgas podem causar diferentes doenças, como anemia, dermatites e doenças bacterianas.

Onde meu pet pode pegar pulga?

Seu cão ou gato pode adquirir pulgas de várias formas, mesmo sem sair de casa. Isso pode ocorrer durante passeios, visitas ao pet shop ou veterinário, ao interagir com outros animais pela janela ou no portão de casa, ao se hospedar em hotéis para pets e até mesmo através de você, já que as pulgas muitas vezes se prendem em nossas roupas e sapatos sem que percebamos.

Meu pet está com pulga, como eu me livro do parasita?

A primeira medida a ser tomada se seu cão ou gato estiver infectado por esses insetos é entrar em contato com um veterinário de confiança e agendar uma consulta. Embora possa parecer inofensivo, o parasita pode causar doenças graves.

Um profissional veterinário indicará o melhor tratamento para o seu pet e fornecerá as melhores orientações adequadas para garantir o bem-estar do seu animal. Se você tiver um Plano de Saúde PET, a consulta poderá ser mais ágil e realizada no conforto do seu lar, sem comprometer seu orçamento mensal.

O veterinário poderá prescrever diferentes produtos para auxiliar no tratamento do seu pet sem causar desconforto, como medicamentos antipulgas, shampoos e sabonetes, talcos e pentes.

O ambiente também precisa de atenção!

Como mencionado anteriormente, esses insetos não ficam apenas nos pelos dos animais, mas infestam por todo o ambiente. Na realidade, 95% dos parasitas estão escondidos em locais frequentados pelo pet, enquanto apenas 5% estão nos pelos. Portanto, um tratamento adequado contra pulgas apenas no animal não será eficaz!

Uma limpeza completa da casa, utilizando aspirador de pó, pode ajudar a se livrar das pulgas, removendo matéria orgânica que serve de alimento para as larvas e eliminando os ovos presentes no ambiente. Lembre-se de descartar o filtro do aspirador adequadamente após o uso, impossibilitando uma reinfestação.

Além disso, é essencial lavar regularmente os objetos diários do pet para acabar com os parasitas. Não deixe de higienizar com frequência a caminha, mantas e cobertores do seu pet, que além de combater os insetos, pode prevenir a sua proliferação.

A prevenção é o melhor tratamento

A melhor maneira de combater as pulgas, é evitando a sua infestação. Para isso, existem medidas preventivas para proteger seu animal e seu lar contra esses insetos tão desagradáveis. A higienização de carpetes, tapetes e capas de cama ou sofá é essencial para evitar a infestação dos parasitas. Além disso, existem coleiras antipulgas específicas para seu pet sair passear sem medo de ser infectado. Sprays antipulgas também são eficazes para eliminar pulgas e carrapatos presentes no ambiente, mas lembre-se de proteger seu pet enquanto o produto está em uso!

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Por que cuidar da visão do seu pet

Nossos pets usam os olhos para tudo. Aposto que só de olhar para o seu animalzinho você já sabe se ele está com fome, quer atenção, carinho, se está feliz ou até mesmo se aprontou, mas você sabia que os animais podem sofrer de doenças oculares igual os humanos? 

Aqui você vai entender a importância de cuidar da saúde ocular do seu pet e quais sinais você deve ficar atento para que seu peludo não tenha nenhum problema nos olhos.

Um problema silencioso

Boa parte das doenças oculares são silenciosas, e podem chegar em estágios avançados se não tiver um diagnóstico preciso e precoce, por isso é importante levar seu pet ao veterinário em qualquer sinal de alteração nos olhos ou comportamento do animal com seus olhos.

Algumas das doenças mais comuns nos olhos dos pets são a conjuntivite, úlcera de córnea, catarata, olho seco e glaucoma. As causas podem ser variadas, desde traumas, infecções, agentes patológicos, problemas hereditários a até maus hábitos do tutor com o animal.

Algumas raças também são mais propícias a terem problemas oculares, são as braquiocefálicas, caracterizadas pelo nariz mais achatado e os olhos mais “esbugalhados”. Alguns exemplos dessa raça são os gatos persas ou os cães shih tzu e pug. 

Sinais que devo ficar atento

A melhor maneira de identificar problemas oculares no seu pet é observando atentamente os olhos e o comportamento do animal, alguns sinais que você deve ficar atento no seu bichinho são:

  • Vermelhidão nos olhos
  • Secreção
  • Piscadelas, coceira e incômodo
  • Opacificação nos olhos
  • Lacrimejamento
  • Sensibilidade a luminosidade
  • Ficar muito tempo com olhos fechados
  • Manchas e alteração de cor nos olhos
  • Esbranquiçamento

O comportamento do bichinho também pode demonstrar que ele está com algum problema ocular. Se seu animalzinho tentar esfregar constantemente os olhos em móveis, chão, tapete ou até mesmo com as patas ele pode estar com incômodo ou coceira nos olhos. Se ele estiver com dificuldade de locomoção no local onde vive e esbarra em móveis e quinas, ele pode estar com perda de visão. 

Em todos esses casos, a melhor opção é levar seu pet ao veterinário para ter um diagnóstico correto e o melhor tratamento possível.

Um plano pode ajudar

Você sabia que existem planos de saúde para seu pet? Essa é a melhor maneira do seu pet estar sempre em boas mãos e ter o melhor tratamento possível em qualquer problema. Uma vez que, um plano  veterinário cobre consultas, exames, emergências, cirurgias, internação e até atendimento domiciliar, para você cuidar do seu melhor amigo sem sair do conforto do seu lar e ainda economizando.

O Meu Plano Pet oferece isso e muito mais, para quem realmente ama seu pet.

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Dia da Imunização: Mitos e Verdades sobre a vacinação animal

A vacinação é tão essencial para os pets quanto é para os humanos. Elas atuam como um escudo protetor para cães e gatos, introduzindo pequenas doses de patógenos para estimular seus sistemas imunológicos a produzir anticorpos. Dessa forma, se um animal vacinado é exposto a um vírus ou bactéria, seu corpo está preparado para combater a doença.

Além de proteger a saúde individual do pet, a vacinação funciona com efeito rebanho, contribuindo para toda a saúde coletiva e impedindo a disseminação de doenças entre os animais.

Entretanto, surgem frequentemente dúvidas sobre a necessidade e a segurança das vacinas. Neste artigo, vamos explorar alguns mitos e verdades sobre a vacinação em cães e gatos.

Mitos e verdades sobre a vacinação animal

  • Cães não precisam de vacina

MITO: Vacinas são essenciais para prevenir diversas doenças graves em cães, como a raiva, parvovirose e a cinomose. Além disso, protege os tutores, já que doenças como a raiva são contagiosas e fatais aos humanos.

  • Ao contrário dos cães, os gatos não precisam de vacina

❌MITO: Embora os gatos sejam considerados mais independentes e ficam menos doentes que os cães, eles também devem ser vacinados contra doenças como a panleucopenia, rinotraqueite, calicivirose e FeLV.

  • As vacinas de cães e gatos são diferentes

VERDADE: As vacinações em cães e gatos são diferentes, protegendo contra doenças específicas de cada espécie. Cães geralmente tomam as vacinas V8 ou V10, que protegem contra 8 ou 10 vírus, bactérias ou parasitas diferentes. Já os gatos costumam tomar a vacina V4, ou V5. Essas vacinas também previnem os animais de pegar zoonoses, que são doenças que passam de animais para pessoas.

  • As vacinas em animais são obrigatórias

MITO: Por incrível que pareça, a única vacina obrigatória nos animais atualmente em todo o Brasil é a antirrábica. Porém, companhias aéreas, hoteis, creches de pet e muitos outros estabelecimentos exigem que a carteirinha de vacina esteja em dia para o pet ser atendido.

  • Um plano de saúde pet pode me auxiliar com as vacinas

✅VERDADE: Um plano de saúde pet, como os do Meu Plano Pet, cobrem as vacinas necessárias para o bem-estar dos animais sem pesar no orçamento.

  • Uma única vacina oferece proteção vitalícia para o animal

❌MITO: A maioria das vacinas requer doses de reforços periódicas para manter a eficácia ao longo da vida do animal. A antirrábica, por exemplo, exige reforço anual tanto para cães quanto para gatos.

  • Pets que ficam apenas em casa não precisam de vacina.

❌MITO: Diferentes doenças podem chegar no pet direta ou indiretamente, mesmo que o pet só fique em casa, tornando a vacinação essencial para sua proteção.

  • Os pets não podem ser vacinados quando estão doentes

✅VERDADE: Geralmente quando cães ou gatos estão doentes, eles estão com o sistema imunológico fraco ou estão sendo tratados com medicamentos. As vacinas são mais eficazes em animais saudáveis, então se seu animal estiver com na data para tomar a próxima dose de uma vacina e ele estiver doente, converse com o veterinário para conferir qual a melhor opção.

  • Vacinas causam doenças ou até mesmo autismo

❌MITO: Não há nenhuma evidência que relacione vacinas ao autismo ou doenças em animais. As vacinas são projetadas para estimular o sistema imunológico, não causar doenças ou transtornos.

  • Vacina para raiva é só para cães

❌MITO:  As antirrábicas devem ser administradas também em gatos, já que a doença pode afetar qualquer mamífero. Aliás, sabe qual a diferença da vacina antirrábica tomada por cães, gatos e humanos? NENHUMA!

  • Vacinas são 100% eficazes

❌MITO: Embora reduzam significativamente o risco, as vacinas não garantem proteção total contra doenças.

  • Animais idosos também devem ser vacinados

✅VERDADE: Cães e gatos mais velhos precisam de ainda mais vacinas para manter sua imunidade e proteção, as vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida devem continuar sendo administradas em animais idosos.

  • Vacinas são caras e inacessíveis

❌MITO: Existem muitas maneiras de vacinar seus pets de maneira acessível, muitas clínicas e prefeituras oferecem programas. Planos de saúde pet como os da Meu Plano Pet também oferecem vacinas em suas coberturas. Além disso, o gasto com o tratamento para diferentes doenças se o pet não possuir plano de saúde vai ser maior do que o custo das vacinas.

Consulte um veterinário

Cada pet é diferente e pode possuir diferentes necessidades de vacinação e imunização. Fatores como idade, histórico médico e estilo de vida podem alterar o calendário de vacinas do seu pet. Por isso, consultas regulares com um veterinário são fundamentais para a garantia de uma proteção adequada contra diferentes doenças.

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