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Ignora os donos? Tem medo de pepino? Compreendendo alguns comportamentos felinos

Você é tutor de gato? Então sabe que esses animais despertam muita curiosidade por seu comportamento peculiar e, muitas vezes, inusitado. Os felinos têm o dom de nos surpreender, e  a cada dia parece que descobrimos algo novo sobre eles, seja através de vídeos na internet ou suas próprias atitudes em casa. Então, se você quer saber se o gato ignora seu dono, se ele realmente tem medo de pepino ou porque eles trazem animais mortos como presente, continue a leitura e vamos explorar alguns comportamentos felinos.

Medo de pepino

Os vídeos dos gatos com medo de pepino sempre fazem sucesso nas redes sociais. E parece que eles realmente sentem medo por esse vegetal. Mas o que realmente acontece aqui?

Na maioria dos casos, os gatos estão se alimentando tranquilamente quando um pepino é silenciosamente posicionado por trás deles. Os gatos passam a maior parte do tempo alertas contra predadores e ameaças, mas relaxam durante a alimentação.

Por isso que, nesses momentos, eles podem se assustar facilmente com o pepino, que devido à sua cor verde e formato comprido, pode ser confundido com uma cobra. Isso ativa um reflexo natural dos gatos, resultando no clássico pulo e arrepio felino, seguido pela tentativa de se afastar do local e reavaliar a situação.

É importante ressaltar que, embora possa parecer engraçado, essa brincadeira não é saudável para os gatos. Pode causar estresse, deixá-los ariscos e até mesmo criar traumas associados ao momento da refeição. Para interagir com seu gato de maneira saudável e divertida, opte por brincadeiras e brinquedos que estimulem positivamente, como varinhas, bolinhas ou até mesmo caixas de papelão

Ignoram os donos

Sim, os gatos realmente ignoram os seus tutores, e até escolhem os momentos que querem fazer isso. Alguns estudos mostram que os felinos reconhecem o chamado dos seus donos e ignoram propositalmente se associarem o chamado a algo desagradável, como ser pego no colo contra sua vontade, uma visita ao veterinário ou tomar um medicamento.

Por outro lado, eles respondem positivamente quando sentem que serão agradados, como para receber carinho ou petiscos. Os gatos também sentem mais confiança quando o tutor usa uma voz carinhosa, como a “voz de bebê”.

Além disso, os momentos de sono são sagrados para eles, e interrompê-los pode resultar em uma resposta de indiferença simplesmente por que estão preguiçosos.

Contato visual piscando lentamente

Quando um gato pisca lentamente para você, é um sinal que se sente confortável e seguro em sua presença. É como se estivesse sorrindo para você.

Imagine o seguinte: na natureza, olhar diretamente nos olhos de outro animal pode ser visto como uma ameaça ou desafio. Fechar os olhos perto de outro animal é um risco de levar um ataque surpresa.

Se o seu gato está olhando para você e piscando lentamente, significa que ele confia em você e sabe que você não representa uma ameaça para ele, e vice-versa. Mais interessante ainda, você pode retribuir piscando lentamente para seu gato, o que é uma forma de demonstrar confiança e amor. 

Um fato curioso é que, se você iniciar esse comportamento e piscar lentamente enquanto olha para seu gato, ele pode começar a imitar você.

Acariciando a água

Você já observou seu gato, na hora de se hidratar, dando alguns tapinhas ou carícias no potinho de água antes de beber? Esse comportamento peculiar tem algumas explicações interessantes.

Primeiro, os gatos são animais naturalmente desconfiados e exigentes com a comida e a água que consomem. Por isso preferem água em movimento, como a de rios ou córregos, por serem mais frescas e menos propensas a contaminação. Como o potinho de água está parado, alguns gatos batem na água para mantê-la em movimento, tornando-a mais atraente para beber. Outro motivo é por preferirem água fresca e gelada, e podem usar a pata para testar a temperatura do líquido antes de se hidratar, garantindo que ela esteja agradável.

Além disso, os gatos são animais curiosos que adoram explorar. Às vezes, eles brincam com a água, dando alguns toquinhos para observar as ondas e se divertirem com o líquido.

Se seu gato dá alguns toquinhos na água, mas se recusa a beber, pode ser que ele não considere a água adequada. Considere trocar sua tigela por alguma que não acumule odores ou optar por fontes com água corrente, que são mais atrativas aos felinos. 

Dormem na pia, na gaveta ou em lugares inusitados

Compreendendo alguns comportamentos felinos / Gato dormindo na pia

Apesar de você oferecer uma caminha quente, confortável e com mantinhas, é comum encontrar seu gato dormindo em lugares inusitados, como gavetas, na pia do banheiro ou até mesmo em caixas de papelão.

Na realidade, os gatos preferem locais onde possam se encaixar perfeitamente, como espaços estreitos, compactos, pequenos e apertados, que lembram as tocas naturais ou o ninho onde dormiam quando eram filhotes. Esses lugares proporcionam sensação de refúgio e segurança, ideais para um sono tranquilo.

Alguns desses locais têm explicações adicionais: se seu gato gosta de dormir na pia de cerâmica, pode ser porque o material mais gelado seja um local reconfortante para escapar do calor em dias mais quentes. Já se ele prefere a gaveta, está procurando um local quente e seguro que também transmita o cheiro reconfortante dos tutores, dando a sensação de conforto. Dormir na gaveta também pode ser uma forma de marcar seu território nas roupas dos humanos.

Além disso, os felinos adoram um local quentinho, o que explica por que frequentemente escolhem dormir em cima do computador ou se aconchegar debaixo das cobertas.

Passando entre as pernas

Quando você chega em casa e seu gato vem te receber passando entre suas pernas e ronronando, é um sinal claro de amor, afeto e confiança. Ele está buscando carinho e se acariciando em suas pernas. No entanto, esse comportamento vai além: os felinos estão literalmente marcando você como território.

Os gatos possuem glândulas de feromônios nos lábios, queixos, costas, patas, bigodes e bochechas. Ao se esfregar em você e nos móveis, eles liberam esses feromônios, marcando o ambiente como seguro e familiar, e também que “lhes-pertence”. Isso demonstra que ele te aceita como parte do seu grupo social, ao mesmo tempo em que avisa a outros felinos desconhecidos para manterem distância.

Esse comportamento não apenas fortalece o vínculo entre vocês, mas também é uma forma de comunicação instintiva e essencial para os gatos na interação social.

Lamber o cabelo do tutor

Seu gato já parou para lamber sua pele, ou até mesmo subiu no sofá ou em seus ombros para lamber seu cabelo? Nesse caso, ele está te “dando banho”. Um fato curioso: os gatos costumam lamber e limpar apenas outros gatos, então se ele faz isso com você, é como se te visse como um gato gigante da mesma família.

Esse comportamento é um sinal claro de amor, afeto e parceria, algo que os gatos aprendem desde filhotes. Na ninhada, a mãe costuma lamber os filhotes para limpá-los e remover resíduos até que aprendam a se cuidar sozinhos. Na vida adulta, os gatos frequentemente lambem uns aos outros para trocar carícias e ajudar na limpeza, e isso pode se estender ao tutor também.

Amassam “pãozinho”

Alguns felinos têm o hábito encantador de amassar “pãozinho” em cobertores, travesseiros, caminhas ou até mesmo no colo do dono. Esse movimento rítmico de abrir e fechar as patinhas nas superfícies, como se afofassem o local, é conhecido assim por parecer que estão amassando pão, semelhante aos padeiros, e há várias razões por trás desse comportamento. Geralmente, os gatos fazem isso quando estão se sentindo relaxados e confortáveis.

Eles amassam pãozinho para preparar o local onde vão dormir, seja um travesseiro macio, cobertor quentinho, colo do dono ou até mesmo uma graminha. Outro motivo é que esse movimento é originário dos tempos de filhote, quando amassam a barriga da mãe para estimular a produção de leite, se sentir confortáveis e fortalecer o vínculo com ela. Esse hábito pode continuar na vida adulta, direcionado ao tutor ou ao local de descanso preferido.

Além disso, ao amassar pãozinho, os gatos também secretam feromônios através das glândulas presentes nos coxins (almofadinhas) das patas, o que ajuda a marcar território e sentir-se mais seguro no ambiente.

Ronronar

Os ronrons são uma forma fascinante de comunicação dos felinos, e isso não é exclusivo dos gatos domesticados, já que muitos felinos selvagens e caçadores também utilizam dessa forma de interação, como a onça-parda, o guepardo e o lince.

Apesar de diferentes espécies e tamanhos, todos os felinos que ronronam fazem isso por motivos semelhantes: comunicar conforto, afeto e vínculo social, além de expressar contentamento e felicidade. 

Embora na maioria das vezes o ronrom seja um sinal positivo, em algumas situações pode estar associado a estresse ou até mesmo doença. Se você quer saber mais sobre o ronronar dos gatos, pode conferir no nosso artigo “A Ciência por Trás do Ronronar: Entendendo o Comportamento Felino” .

Correr de um lado para o outro

Seu gato às vezes fica “louco” e corre de um lado para o outro sem motivo aparente? Esse comportamento geralmente indica que o felino está com muita energia acumulada, principalmente durante a noite, quando naturalmente estaria caçando.

Essa atividade pode ser um sinal de tédio ou da necessidade de estimular seus instintos naturais de caça e movimento. Proporcionar um ambiente enriquecido e brinquedos adequados, como varetas e bolinhas, pode ajudar a manter seu gato entretido durante o dia e reduzir esses períodos de loucura.

Outras vezes, o comportamento frenético pode ser desencadeado por algum estímulo repentino que desperte a curiosidade do gato. Os felinos possuem sentidos muito aguçados como visão, olfato e audição, e muitas coisas podem provocar o instinto caçador e curioso do felino, mesmo que não sejam perceptíveis para nós.

Se seu gato for muito agitado, é importante procurar algumas estratégias para acalmá-lo, ou até mesmo buscar um veterinário para consultar o motivo. 

“Presentear” o dono

Você já acordou e se deparou com um ratinho, barata ou até um passarinho morto deixado pelo seu gato? Os gatos são caçadores por natureza, e isso está profundamente enraizado em seu DNA. Mesmo com uma tigela de ração cheia e nutritiva, é instintivo para eles caçar aves, insetos, roedores e lagartos que se aproximam.

Na maioria das vezes, os gatos devoram suas presas, mas às vezes eles gostam de compartilhar o momento com sua família, um reflexo de quando eram filhotes e as mães levavam a caça para eles. Então, pode ser que seu felino te traga alguns presentinhos para te ensinar a caçar, compartilhar o troféu com você ou até por que ele acha que você está precisando se alimentar melhor.

Outro motivo é que, os gatos gostam de comer em porções fracionadas ao longo do dia dia. Então eles podem levar suas presas mortas para locais seguros, como sua casa ou cama, para consumi-las aos poucos. Lembre-se que a casa também é dele!

Se seu gato trouxer uma presa para você, é a forma dele demonstrar afeto e compartilhar sua conquista. No entanto, é importante descartar sua presa adequadamente, preferencialmente no lixo, para evitar que o gato a reencontre e a traga de volta para casa. Além disso, é fundamental manter o gato com visitas regulares ao veterinário para verificar se não há parasitas ou doenças associadas à caça.

Conclusão

Em suma, os comportamentos peculiares e curiosos dos gatos domésticos são reflexos de sua natureza instintiva e da forma como interpretam o ambiente ao seu redor. Desde o medo do pepino até o ato de ignorar os donos ou trazer presentes de caça, cada ação revela sobre seu estado emocional e necessidades naturais.

Compreender esses comportamentos é essencial para melhorar nosso entendimento dos felinos, promovendo seu bem-estar e conforto. Além disso, essa compreensão nos aproxima e fortalece os laços de confiança e afeto mútuo.

Além disso, os gatos são mestres na linguagem corporal, e entender essas formas de comunicação pode nos ajudar a criar um ambiente mais seguro e estimulante para eles. 

Meu Plano Pet

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Fique em Casa, Gatinho: Estratégias para Prevenir Fugas

Gatos são animais curiosos por natureza, eles adoram explorar os arredores, pular pelos cantos e investigar. No entanto, as “voltinhas” podem ser bastante arriscadas para os bichanos. Dados mostram que a expectativa de vida de um gato com acesso à rua é de apenas 3 anos, enquanto aos que vivem exclusivamente dentro de casa podem alcançar até 20 anos!

Os felinos possuem instintos ainda de animais selvagens, por isso eles sentem necessidade de explorar e caçar. Contudo, mesmo que sair para as ruas seja tentador para eles, é lá que eles enfrentam diversos perigos. Nas ruas, correm o risco de sofrer acidentes como atropelamentos, serem envenenados ou entrar em brigas com outros animais, além de ficarem mais suscetíveis à exposição de doenças e infecções graves, como a FIV e a FeLV.

Mas se os gatos têm a necessidade natural de explorar, como posso evitar as fugas do meu gato e protegê-lo dos perigos?

Castração

Um dos primeiros passos para a proteção do gatinho e evitar as fugas é a castração. Além de ajudar a controlar o comportamento do gato, que sem os hormônios sexuais, não vai mais ter a necessidade escapar para procurar parceiros para cruzar ou marcar território, a castração também traz benefícios para a saúde do animal e previne contra diversas doenças. Gatos castrados desde cedo, por volta dos 6 meses de idade, e que são incentivados a permanecer em casa desde filhotes, geralmente não manifestam o desejo de fugir, mesmo quando têm oportunidade.

Telas de Proteção

Seja em casa ou em apartamento, telas de proteção são essenciais para evitar que os gatos tenham acesso à rua. Elas também podem ser usadas para cobrir áreas externas, proporcionando um espaço ao ar livre para o felino explorar com segurança. As telas também são ideais para gatos que gostam de ficar na janela observando o momento de fora. Certifique-se de escolher uma rede resistente para impedir que o felino a danifique na tentativa de fuga.

Proteção nos Jardins

Se seu gato possui acesso ao jardim cercado por muros e telas de proteção não são viáveis, existem outras alternativas para que o animal escape. Uma opção comum é a instalação de tubos de PVC com arames soltos no topo dos muros. Dessa forma, quando o gato tenta escalar, o tubo gira e impede sua passagem.

Enriquecimento Ambiental

Embora o gato não possa mais fugir, ele ainda tem a necessidade instintiva de explorar, pular e caçar. Portanto, é essencial enriquecer o ambiente para evitar o estresse, tédio e tentativa de fugas. Poleiros, torres para gatos e brinquedos interativos, como varetas, são ótimas soluções para estimular o lado explorador e caçador de felinos. Lembre-se de sempre levar alguma novidade que desperte a curiosidade do bichinho, as vezes até uma caixa de papelão pode fazer a diferença!

Além disso, não se esqueça da importância da limpeza regular de caixas de areias. Arranhadores também são essenciais para eles aliviarem a necessidade de afiar as garras.

Prevenção

Mesmo seguindo todas as dicas, é possível que um gato fujão encontre uma brecha para explorar o mundo exterior. Em qualquer caso, é importante que seu gato esteja equipado com uma coleira contendo o nome e telefone do tutor, facilitando o contato caso encontrado por outra pessoa. Outra opção viável é a instalação de microchips, que permitem rastrear a localização do animal.

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Meu cachorro sente frio? Cuidados especiais no inverno

É comum acreditar que os cães não sentem a queda de temperatura e as mudanças climáticas como nós, afinal, eles têm pelagem que os protege contra os ventos gelados no inverno. Entretanto, essa não é a realidade. Os cães sentem frio sim, assim como nós humanos, porém de maneira diferente.

Vamos entender melhor: os cães possuem raças distintas e pelagens variadas, além de espessuras de pele e camadas de gorduras diferentes. Algumas raças são mais adaptadas para o frio, enquanto outras sofrem bem mais com as quedas da temperatura. Além disso, a temperatura corpórea natural de um cão é mais elevada do que a nossa, chegando a 38° C, enquanto tal temperatura seria considerada febril para nós, humanos.

Algumas raças com a pelagem dupla, mais densa e grossa, originárias de regiões geladas do planeta, podem ser mais tolerantes às temperaturas baixas, como o Husky Siberiano. No entanto, essas raças também podem sofrer com o frio, ainda mais quando vivem em um país tropical como o Brasil, onde o clima predominante é quente na maior parte do ano. Mas então, como posso saber se meu cão está com frio?

Sinais

Um cão com frio vai apresentar que está desconfortável por meio de gestos. Os cães são mamíferos com sangue quente iguais, assim como os humanos, então alguns sinais que eles demonstram são semelhantes aos nossos:

  • Tremores pelo corpo
  • Temperatura corporal baixa
  • Partes do corpo gelados (como orelhas e patas)
  • Deita-se de forma mais encolhida e encurvada
  • Dorme mais do que o normal
  • Respiração e movimentos mais lentos que o normal
  • Falta de vontade para brincar
  • Busca locais quentes para se abrigar, como embaixo de móveis ou carros
  • Pelo arrepiados
  • Comportamento agitado (buscando se aquecer)

Percebeu esses sinais no seu cão e acredita que ele está sofrendo com as quedas de temperatura? É hora de tomar algumas medidas para aquecer seu melhor amigo.

Ambiente acolhedor e aquecido

Sua casa é o lar do seu cachorro e oferece um ambiente quente e confortável para o seu animal de estimação. Manter o pet dentro de casa garante proteção ideal contra o frio. Se seu pet é de grande porte ou muito bagunceiro para ficar dentro de casa, invista em uma casinha de cachorro quente e aconchegante.

Cama confortável para uma boa noite de sono

Se no inverno nós gostamos de ficar na cama quentinha até mais tarde, imagine o seu cão. Seu pet merece uma caminha quente e confortável, com uma mantinha ou cobertor que o ajude a se aquecer durante a noite. Você pode improvisar uma cama usando materiais macios ou escolher uma opção confortável disponível no mercado pet.

Roupinhas

Além de aquecer seu cãozinho, ele vai ficar adorável. Uma roupinha aconchegante é perfeita para manter o seu pet confortável e aquecido, além de oferecer proteção extra na hora de sair para passear no inverno. Certifique-se de que seu cão não apresente alergias dermatológicas e escolha uma roupinha adequada ao porte do animal.

Cuidados com banhos

Durante o inverno, é essencial reduzir a frequência de banhos e tentar realizá-los durante o dia, quando a temperatura estará mais elevada. Isso evitará que seu cãozinho sofra menos com os ventos gelados do final de tarde e não fique com os pelos molhados no sereno.

Tosa

A tosa também pode ser menos frequente durante a estação mais fria do ano, mas não deve ser esquecida! Os pelos ajudam os animais a se proteger do frio e regular a temperatura corporal, mas a tosa higiênica ainda é importante para os pets.

Vacinação

Assim como os humanos, os cães também ficam mais suscetíveis a doenças com as quedas de temperatura. Verifique a carteirinha de vacinação do seu animal de estimação e mantenha seu pet imunizado contra gripe e outras doenças! Um Plano de Saúde Pet também pode ajudar com os custos.

Além de características físicas e a raça do cão, também é preciso levar em conta a idade do animal. Filhotes ou cães idosos podem muitas vezes sentir mais frio e não apresentar sinais, pois têm dificuldade em regular a temperatura adequadamente. Animais com a saúde debilitada também merecem uma atenção especial.

Meu animal já está protegido do frio, ele merece cuidados especiais no inverno?

Sim! Assim como nós, é comum o animal beber menos água durante as temperaturas frias, o que pode ser prejudicial para a sua saúde, além de afetar sua capacidade natural de regular a temperatura corporal. Certifique-se de que ele está bebendo água fresca, e alimentos úmidos também podem ajudar na hidratação do animal.

Um gesto de carinho sempre é bem-vindo

Agora que você já sabe os sinais que um cão apresenta e como aquecê-lo da maneira correta, que tal aproveitar para também demonstrar um pouco de amor ao seu bichinho? Um carinho, além de muito prazeroso, pode ajudá-lo a se aquecer. Considere também um plano de saúde PET para manter todo o cuidado que seu cão precisa sem sobrecarregar seu orçamento!

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Sofro de alergias, posso adotar um pet?

Você adora a companhia de um pet, mas é só ele subir no seu colo ou buscar um carinho que já começam os espirros, a coceira e o incômodo. Só quem sofre de alergia sabe o que é isso. Mas o que exatamente causa essas reações? E é possível para aqueles que sofrem com alergias ter um animal de estimação?

Neste artigo, vamos investigar mais profundamente o que são as alergias aos animais e como é possível conviver com um cachorro e gato sem abrir mão do bem-estar e dos momentos tão especiais de amor e carinho.

O que causa as alergias?

É importante compreender que, muitas vezes, os animais são injustiçados, já que as reações alérgicas não são provadas diretamente por eles. Por exemplo, os pelos dos animais frequentemente carregam ácaros e fungos, que são os verdadeiros desencadeadores das alergias. Esses alérgenos podem ser encontrados em diversos ambientes, e a chave para lidar com eles é manter o ambiente higienizado e livre de poeira, incluindo a limpeza do animal.

Mas e nos casos em que a alergia aos animais é real?

Nesses casos, o que causa a alergia não são os pelos do animal, mas sim proteínas que desencadeiam reações de defesa no corpo. Esses alérgenos são encontrados na pele morta, na saliva e na urina dos pets.

É por conta disso que os gatos são frequentemente associados a alergias, pelo seu costume de se lamberem constantemente, os felinos liberam as proteínas da saliva diretamente no seus pelos, facilitando o desencadeamento do processo alérgico.

Para determinar exatamente a causa de reações alérgicas, existem exames específicos que conseguem detectar qual o alérgeno, seja a proteína que os animais de estimação liberam ou outros desencadeantes comuns, como pólen, mofo, poeira, ácaro ou até mesmo alimentos. Com essa detecção, é possível entender mais sobre a alergia e facilitar o sonho de ter um animal de estimação.

Como conviver com um pet sendo alérgico?

É totalmente possível conviver com um animal de estimação mesmo sendo alérgico às suas proteínas. Com a detecção médica adequada podemos saber o nível de uma alergia e determinar se a melhor opção de mascote é um gato ou um cão. Além disso, existem cuidados específicos que que podem ser tomados para conviver melhor com o seu pet sem causar incômodo:

  • Mantenha uma área livre de animais, como o quarto onde você dorme;
  • De banhos frequentes e mantenha-o sempre limpo;
  • Limpe a casa com frequência;
  • Lave as mãos ou tome banho após brincar ou acariciar seu pet.

Existem outros tratamentos

Com a orientação médica adequada, existem outros tratamentos que podem aliviar significativamente os sintomas das alergias, como o uso de medicamentos como anti-histamínicos, colírios e descongestionantes.

Outra opção é a imunoterapia, que funciona como uma “vacina” contra os alérgenos. Eles são injetados no seu corpo em pequenas quantidades para aumentar sua tolerância, até que as reações alérgicas estejam sob controle.

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Dia da Imunização: Mitos e Verdades sobre a vacinação animal

A vacinação é tão essencial para os pets quanto é para os humanos. Elas atuam como um escudo protetor para cães e gatos, introduzindo pequenas doses de patógenos para estimular seus sistemas imunológicos a produzir anticorpos. Dessa forma, se um animal vacinado é exposto a um vírus ou bactéria, seu corpo está preparado para combater a doença.

Além de proteger a saúde individual do pet, a vacinação funciona com efeito rebanho, contribuindo para toda a saúde coletiva e impedindo a disseminação de doenças entre os animais.

Entretanto, surgem frequentemente dúvidas sobre a necessidade e a segurança das vacinas. Neste artigo, vamos explorar alguns mitos e verdades sobre a vacinação em cães e gatos.

Mitos e verdades sobre a vacinação animal

  • Cães não precisam de vacina

MITO: Vacinas são essenciais para prevenir diversas doenças graves em cães, como a raiva, parvovirose e a cinomose. Além disso, protege os tutores, já que doenças como a raiva são contagiosas e fatais aos humanos.

  • Ao contrário dos cães, os gatos não precisam de vacina

❌MITO: Embora os gatos sejam considerados mais independentes e ficam menos doentes que os cães, eles também devem ser vacinados contra doenças como a panleucopenia, rinotraqueite, calicivirose e FeLV.

  • As vacinas de cães e gatos são diferentes

VERDADE: As vacinações em cães e gatos são diferentes, protegendo contra doenças específicas de cada espécie. Cães geralmente tomam as vacinas V8 ou V10, que protegem contra 8 ou 10 vírus, bactérias ou parasitas diferentes. Já os gatos costumam tomar a vacina V4, ou V5. Essas vacinas também previnem os animais de pegar zoonoses, que são doenças que passam de animais para pessoas.

  • As vacinas em animais são obrigatórias

MITO: Por incrível que pareça, a única vacina obrigatória nos animais atualmente em todo o Brasil é a antirrábica. Porém, companhias aéreas, hoteis, creches de pet e muitos outros estabelecimentos exigem que a carteirinha de vacina esteja em dia para o pet ser atendido.

  • Um plano de saúde pet pode me auxiliar com as vacinas

✅VERDADE: Um plano de saúde pet, como os do Meu Plano Pet, cobrem as vacinas necessárias para o bem-estar dos animais sem pesar no orçamento.

  • Uma única vacina oferece proteção vitalícia para o animal

❌MITO: A maioria das vacinas requer doses de reforços periódicas para manter a eficácia ao longo da vida do animal. A antirrábica, por exemplo, exige reforço anual tanto para cães quanto para gatos.

  • Pets que ficam apenas em casa não precisam de vacina.

❌MITO: Diferentes doenças podem chegar no pet direta ou indiretamente, mesmo que o pet só fique em casa, tornando a vacinação essencial para sua proteção.

  • Os pets não podem ser vacinados quando estão doentes

✅VERDADE: Geralmente quando cães ou gatos estão doentes, eles estão com o sistema imunológico fraco ou estão sendo tratados com medicamentos. As vacinas são mais eficazes em animais saudáveis, então se seu animal estiver com na data para tomar a próxima dose de uma vacina e ele estiver doente, converse com o veterinário para conferir qual a melhor opção.

  • Vacinas causam doenças ou até mesmo autismo

❌MITO: Não há nenhuma evidência que relacione vacinas ao autismo ou doenças em animais. As vacinas são projetadas para estimular o sistema imunológico, não causar doenças ou transtornos.

  • Vacina para raiva é só para cães

❌MITO:  As antirrábicas devem ser administradas também em gatos, já que a doença pode afetar qualquer mamífero. Aliás, sabe qual a diferença da vacina antirrábica tomada por cães, gatos e humanos? NENHUMA!

  • Vacinas são 100% eficazes

❌MITO: Embora reduzam significativamente o risco, as vacinas não garantem proteção total contra doenças.

  • Animais idosos também devem ser vacinados

✅VERDADE: Cães e gatos mais velhos precisam de ainda mais vacinas para manter sua imunidade e proteção, as vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida devem continuar sendo administradas em animais idosos.

  • Vacinas são caras e inacessíveis

❌MITO: Existem muitas maneiras de vacinar seus pets de maneira acessível, muitas clínicas e prefeituras oferecem programas. Planos de saúde pet como os da Meu Plano Pet também oferecem vacinas em suas coberturas. Além disso, o gasto com o tratamento para diferentes doenças se o pet não possuir plano de saúde vai ser maior do que o custo das vacinas.

Consulte um veterinário

Cada pet é diferente e pode possuir diferentes necessidades de vacinação e imunização. Fatores como idade, histórico médico e estilo de vida podem alterar o calendário de vacinas do seu pet. Por isso, consultas regulares com um veterinário são fundamentais para a garantia de uma proteção adequada contra diferentes doenças.

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