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Dia do SRD: Dicas para Adaptação de Cães Resgatados

Adotar um novo cãozinho é um momento de muita alegria e amor, e a gente não cansa de falar sobre a importância de adotar um cão Sem Raça Definida (SRD). O dia 31 de julho é o Dia do SRD, isso significa que é a oportunidade perfeita para dar dicas para adaptação de cães resgatados.

Embora sejam os queridinhos do Brasil, ocupando mais de 40% dos lares com pets, os cães SRD também são os que mais sofrem. Eles são os animais mais comuns em abrigos e nas ruas, muitos deles vítimas de abandono e maus-tratos ao longo de suas vidas. Por isso, adotar um cão resgatado é um ato de amor e solidariedade, oferecendo a ele uma nova chance de uma vida digna em um lar repleto de amor, carinho e afeto.

Por que precisam de adaptação?

Primeiramente, é importante compreender que todo animal, ao chegar em um novo lar, necessita de um período de adaptação, independente de sua espécie, raça, idade ou origem. No entanto, os cães resgatados das ruas ou que vivem em abrigos carregam consigo traumas e cargas extras de emoções. Muitos foram vítimas de maus-tratos, abandono ou sobreviveram em condições precárias antes de serem resgatados.

Esses cães frequentemente apresentam sintomas comportamentais diversos, como agressividade, ansiedade, choro constante, medo e comportamentos destrutivos, reflexo direto das experiências traumáticas vividas. É importante entender que esses comportamentos não refletem sua natureza, e é um reflexo dos momentos que ele está vivendo.

Diante disso, vamos às dicas especiais para a adaptação de pets resgatados.

Primeiros passos

Antes de tudo, busque as recomendações veterinárias necessárias para garantir a saúde no novo membro da família. Muitos cães resgatados em abrigos já chegam com carteirinha de vacinação em dia e castrados. Certifique-se de seguir o calendário das vacinações e continuar a imunização do seu novo companheiro peludo.

No entanto, caso não haja informações sobre a vacinação anterior do cãozinho é importante levá-lo para as primeiras vacinas e administrar a imunização. Também é importante consultar com um veterinário para realizar exames médicos completos, incluindo o agendamento para castração. Alguns animais resgatados podem apresentar cicatrizes e ferimentos de suas vidas anteriores nas ruas, exigindo cuidados adicionais. 

Nessa fase também é importante verificar a vermifugação e o cuidado com parasitas, como pulgas e carrapatos.

A maioria dos cães em abrigos já têm um nome, mas se o seu novo amigo ainda não foi batizado, escolher um nome é um passo importante. Isso ajuda o cão a reconhecer quando é chamado e fortalece o vínculo entre vocês.

Preparação do lar

É hora de preparar a casa para receber seu novo amigo peludo. Separe um local para a caminha ou casinha do cachorro, o animal deve ter seu próprio espaço. Além disso, verifique a segurança do ambiente, pois alguns cães podem ser curiosos e energéticos, se envolvendo em situações perigosas, como roer tomadas, fios elétricos soltos, revirar o lixo ou até ingerir produtos tóxicos ou medicamentos.

Defina as áreas para bebedouro, comedouro e tapete higiênico. É sempre importante ressaltar que os animais não gostam de dormir, comer ou beber perto de onde fazem as necessidades.

O cão resgatado, muitas vezes, necessita de uma atenção especial no seu espaço. Se ele veio de um abrigo, pode estar acostumado a espaços restritos, e levá-lo logo para um local muito amplo pode ser intimidador para ele. Por isso, é recomendável iniciar com um espaço reduzido e expandir gradualmente, não deixando o peludo ficar perdido. Assim ele tem fácil acesso a água, comida, tapetinho higiênico, cama e brinquedos. Isso facilita também o treinamento para fazer as necessidades no local adequado.

Se o cão foi resgatado das ruas, pode estar acostumado a espaços mais amplos, mas também pode ter o instinto de explorar e tentar escapar. Mantenha a casa fechada e o cãozinho em um espaço restrito para ajudá-lo a entender que agora a saída para a rua é apenas para passeios.

Para ajudar o cão a se sentir confortável, ofereça brinquedos adequados. Muitos abrigos já fornecem paninhos e brinquedos com o cheiro do ambiente anterior para facilitar a adaptação do cão ao novo lar. Caso não seja possível, escolha pelúcias e brinquedos confortáveis que proporcionem aconchego, simulando a presença de outros animais.

Ofereça amor e ganhe confiança

Dia do SRD Dicas para Adaptação de Cães Resgatado

Muitos cães resgatados têm medo dos humanos ou outros animais, e podem não se comportar bem nos primeiros dias em seu novo lar. Você deve mostrar para o cãozinho que você não vai maltratá-lo e tentar ganhar a sua confiança gradualmente, nada de tentar agarrá-lo toda hora.

Ofereça petiscos, estenda a mão para acariciá-lo e permita que ele aceite seu carinho voluntariamente. Deixe-o explorar e conhecer o novo ambiente por conta própria, sempre com supervisão. Paciência é a chave! 

Enquanto cães filhotes se adaptam mais facilmente, se você adotou um cão já adulto, pode levar meses para que ele se sinta completamente à vontade em seu novo lar.

Uma rotina é essencial

Crie uma rotina consistente para seu pet, com horários definidos para passeios, alimentação, carinhos e brincadeiras, sempre respeitando o conforto do animal para participar dessas atividades. Isso não só ajuda a acalmar a ansiedade do pet, mas também facilita o aprendizado de colocar a coleira e obedecer ao tutor.

Além disso, invista em estratégias de enriquecimento ambiental para acostumar seu pet a se adaptar quando você estiver ausente. Como ele está passando por um período de adaptação, é natural que sinta ansiedade ao ficar sozinho em um ambiente novo. No período de adaptação, é crucial que o pet fique em um ambiente reduzido quando precisa ficar sozinho.

Os petiscos podem ser uma ferramenta eficaz para ensinar novos comandos ao seu cãozinho, assim como para incentivá-lo a não latir em momentos inapropriados ou a fazer as necessidades no lugar certo. É essencial ressaltar que nunca se deve recorrer à violência física ou verbal com seu novo pet. Ele já enfrentou traumas e abandono, e demonstrar impaciência ou irritação pode prejudicar sua adaptação e o vínculo com seu novo tutor.

Ofereça a alimentação certa

Muitos animais resgatados sobreviveram nas ruas se alimentando apenas de restos de comida, lixo revirado ou até caçando pequenos animais, o que não é adequado e pode resultar em deficiências de vitaminas e nutrientes essenciais para os peludos. Agora que ele vive com você, é hora de oferecer a alimentação adequada. Procure por rações adequadas ao porte e à idade do seu novo amigo peludo. Você também pode oferecer petiscos de forma moderada, o que aumenta a confiança do cãozinho com você.

Contrate um plano de saúde pet

Um plano de saúde pet pode oferecer tudo que seu cãozinho precisa para se adaptar melhor à nova casa. Consultas veterinárias regulares são essenciais para qualquer pet, e um plano pode ajudar a economizar. Além disso, um plano pet cobre serviços como castração, vacinação, exames de imagem e laboratório, atendimento de urgência e emergência e até mesmo limpeza dentária, garantindo uma vida longa e saudável para seu pet. 

Alguns planos, como os pacotes do Meu Plano Pet, também oferecem descontos e benefícios exclusivos para diversos serviços que podem ajudar na adaptação do seu novo peludo, como adestramento e agropecuária.

Siga outras dicas de adaptação do nosso blog

Se você tem dúvidas sobre a adaptação de animais em sua nova casa, você pode procurar no nosso blog e conferir tudo sobre o universo pet. Aqui vai uma lista de artigos que falam sobre a adaptação de animais e pode te ajudar a cuidar do seu novo peludo:

Conclusão

Adotar um cão Sem Raça Definida (SRD) não apenas traz alegria para um lar, mas também oferece uma segunda chance de vida a um animal que pode ter enfrentado grandes desafios. A adaptação de um cão resgatado requer paciência, amor e compreensão, pois muitos chegam com traumas emocionais provenientes de experiências anteriores. Além disso, criar um ambiente seguro, introduzir uma rotina estável e oferecer cuidados veterinários adequados são passos essenciais para ajudar esses pets a se sentirem seguros e amados em seu novo lar. Com tempo e dedicação, cada passo dado na adaptação fortalece o vínculo entre o tutor e seu fiel amigo, proporcionando uma vida feliz e saudável juntos.

Meu Plano Pet

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Meu cachorro sente frio? Cuidados especiais no inverno

É comum acreditar que os cães não sentem a queda de temperatura e as mudanças climáticas como nós, afinal, eles têm pelagem que os protege contra os ventos gelados no inverno. Entretanto, essa não é a realidade. Os cães sentem frio sim, assim como nós humanos, porém de maneira diferente.

Vamos entender melhor: os cães possuem raças distintas e pelagens variadas, além de espessuras de pele e camadas de gorduras diferentes. Algumas raças são mais adaptadas para o frio, enquanto outras sofrem bem mais com as quedas da temperatura. Além disso, a temperatura corpórea natural de um cão é mais elevada do que a nossa, chegando a 38° C, enquanto tal temperatura seria considerada febril para nós, humanos.

Algumas raças com a pelagem dupla, mais densa e grossa, originárias de regiões geladas do planeta, podem ser mais tolerantes às temperaturas baixas, como o Husky Siberiano. No entanto, essas raças também podem sofrer com o frio, ainda mais quando vivem em um país tropical como o Brasil, onde o clima predominante é quente na maior parte do ano. Mas então, como posso saber se meu cão está com frio?

Sinais

Um cão com frio vai apresentar que está desconfortável por meio de gestos. Os cães são mamíferos com sangue quente iguais, assim como os humanos, então alguns sinais que eles demonstram são semelhantes aos nossos:

  • Tremores pelo corpo
  • Temperatura corporal baixa
  • Partes do corpo gelados (como orelhas e patas)
  • Deita-se de forma mais encolhida e encurvada
  • Dorme mais do que o normal
  • Respiração e movimentos mais lentos que o normal
  • Falta de vontade para brincar
  • Busca locais quentes para se abrigar, como embaixo de móveis ou carros
  • Pelo arrepiados
  • Comportamento agitado (buscando se aquecer)

Percebeu esses sinais no seu cão e acredita que ele está sofrendo com as quedas de temperatura? É hora de tomar algumas medidas para aquecer seu melhor amigo.

Ambiente acolhedor e aquecido

Sua casa é o lar do seu cachorro e oferece um ambiente quente e confortável para o seu animal de estimação. Manter o pet dentro de casa garante proteção ideal contra o frio. Se seu pet é de grande porte ou muito bagunceiro para ficar dentro de casa, invista em uma casinha de cachorro quente e aconchegante.

Cama confortável para uma boa noite de sono

Se no inverno nós gostamos de ficar na cama quentinha até mais tarde, imagine o seu cão. Seu pet merece uma caminha quente e confortável, com uma mantinha ou cobertor que o ajude a se aquecer durante a noite. Você pode improvisar uma cama usando materiais macios ou escolher uma opção confortável disponível no mercado pet.

Roupinhas

Além de aquecer seu cãozinho, ele vai ficar adorável. Uma roupinha aconchegante é perfeita para manter o seu pet confortável e aquecido, além de oferecer proteção extra na hora de sair para passear no inverno. Certifique-se de que seu cão não apresente alergias dermatológicas e escolha uma roupinha adequada ao porte do animal.

Cuidados com banhos

Durante o inverno, é essencial reduzir a frequência de banhos e tentar realizá-los durante o dia, quando a temperatura estará mais elevada. Isso evitará que seu cãozinho sofra menos com os ventos gelados do final de tarde e não fique com os pelos molhados no sereno.

Tosa

A tosa também pode ser menos frequente durante a estação mais fria do ano, mas não deve ser esquecida! Os pelos ajudam os animais a se proteger do frio e regular a temperatura corporal, mas a tosa higiênica ainda é importante para os pets.

Vacinação

Assim como os humanos, os cães também ficam mais suscetíveis a doenças com as quedas de temperatura. Verifique a carteirinha de vacinação do seu animal de estimação e mantenha seu pet imunizado contra gripe e outras doenças! Um Plano de Saúde Pet também pode ajudar com os custos.

Além de características físicas e a raça do cão, também é preciso levar em conta a idade do animal. Filhotes ou cães idosos podem muitas vezes sentir mais frio e não apresentar sinais, pois têm dificuldade em regular a temperatura adequadamente. Animais com a saúde debilitada também merecem uma atenção especial.

Meu animal já está protegido do frio, ele merece cuidados especiais no inverno?

Sim! Assim como nós, é comum o animal beber menos água durante as temperaturas frias, o que pode ser prejudicial para a sua saúde, além de afetar sua capacidade natural de regular a temperatura corporal. Certifique-se de que ele está bebendo água fresca, e alimentos úmidos também podem ajudar na hidratação do animal.

Um gesto de carinho sempre é bem-vindo

Agora que você já sabe os sinais que um cão apresenta e como aquecê-lo da maneira correta, que tal aproveitar para também demonstrar um pouco de amor ao seu bichinho? Um carinho, além de muito prazeroso, pode ajudá-lo a se aquecer. Considere também um plano de saúde PET para manter todo o cuidado que seu cão precisa sem sobrecarregar seu orçamento!

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Pulgas, o que são e como me livrar dos parasitas?

Um dos maiores pesadelos dos cães e de seus donos é quando o animal apresenta pulgas. Esses pequenos bichinhos infestam rapidamente o ambiente e podem causar doenças e alergias não somente nos animais, mas também nos humanos. E não são só os cães que sofrem com as pulgas, pois há espécies que preferem atacar os gatos.

Por isso que, ao perceber a presença desses insetos, qualquer dono de pet quer se livrar deles o mais rápido possível e garantir o bem-estar de toda a família.

Mas afinal, o que são as pulgas?

As pulgas são insetos pequenos que medem entre 1 e 8,5mm. Apesar de não possuírem asas, esses bichinhos são recordistas de salto em altura, conseguindo dar saltos até 300 vezes maiores que o próprio tamanho. No Brasil, existem mais de 59 espécies diferentes de pulgas. Esses insetos são parasitas que se alojam na pele do hospedeiro para se alimentarem de sangue, carregando consigo diversas bactérias, protozoários e vermes.

A pulga possui 4 estágios de vida: ovo, larva, pupa e adulto. A pulga adulta pode  botar até 50 ovos por dia, os quais se espalham nos pelos dos animais, carpetes, tecidos e ambientes, facilitando a rápida infestação desses insetos.

Após eclodir, as larvas se alimentam de sujeira e poeira até crescerem, se transformam em pupas (casulos) e aguardam o momento ideal para atacar.

Além de se alimentar do sangue de suas vítimas, causando coceira intensa, as pulgas podem causar diferentes doenças, como anemia, dermatites e doenças bacterianas.

Onde meu pet pode pegar pulga?

Seu cão ou gato pode adquirir pulgas de várias formas, mesmo sem sair de casa. Isso pode ocorrer durante passeios, visitas ao pet shop ou veterinário, ao interagir com outros animais pela janela ou no portão de casa, ao se hospedar em hotéis para pets e até mesmo através de você, já que as pulgas muitas vezes se prendem em nossas roupas e sapatos sem que percebamos.

Meu pet está com pulga, como eu me livro do parasita?

A primeira medida a ser tomada se seu cão ou gato estiver infectado por esses insetos é entrar em contato com um veterinário de confiança e agendar uma consulta. Embora possa parecer inofensivo, o parasita pode causar doenças graves.

Um profissional veterinário indicará o melhor tratamento para o seu pet e fornecerá as melhores orientações adequadas para garantir o bem-estar do seu animal. Se você tiver um Plano de Saúde PET, a consulta poderá ser mais ágil e realizada no conforto do seu lar, sem comprometer seu orçamento mensal.

O veterinário poderá prescrever diferentes produtos para auxiliar no tratamento do seu pet sem causar desconforto, como medicamentos antipulgas, shampoos e sabonetes, talcos e pentes.

O ambiente também precisa de atenção!

Como mencionado anteriormente, esses insetos não ficam apenas nos pelos dos animais, mas infestam por todo o ambiente. Na realidade, 95% dos parasitas estão escondidos em locais frequentados pelo pet, enquanto apenas 5% estão nos pelos. Portanto, um tratamento adequado contra pulgas apenas no animal não será eficaz!

Uma limpeza completa da casa, utilizando aspirador de pó, pode ajudar a se livrar das pulgas, removendo matéria orgânica que serve de alimento para as larvas e eliminando os ovos presentes no ambiente. Lembre-se de descartar o filtro do aspirador adequadamente após o uso, impossibilitando uma reinfestação.

Além disso, é essencial lavar regularmente os objetos diários do pet para acabar com os parasitas. Não deixe de higienizar com frequência a caminha, mantas e cobertores do seu pet, que além de combater os insetos, pode prevenir a sua proliferação.

A prevenção é o melhor tratamento

A melhor maneira de combater as pulgas, é evitando a sua infestação. Para isso, existem medidas preventivas para proteger seu animal e seu lar contra esses insetos tão desagradáveis. A higienização de carpetes, tapetes e capas de cama ou sofá é essencial para evitar a infestação dos parasitas. Além disso, existem coleiras antipulgas específicas para seu pet sair passear sem medo de ser infectado. Sprays antipulgas também são eficazes para eliminar pulgas e carrapatos presentes no ambiente, mas lembre-se de proteger seu pet enquanto o produto está em uso!

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Dia da Imunização: Mitos e Verdades sobre a vacinação animal

A vacinação é tão essencial para os pets quanto é para os humanos. Elas atuam como um escudo protetor para cães e gatos, introduzindo pequenas doses de patógenos para estimular seus sistemas imunológicos a produzir anticorpos. Dessa forma, se um animal vacinado é exposto a um vírus ou bactéria, seu corpo está preparado para combater a doença.

Além de proteger a saúde individual do pet, a vacinação funciona com efeito rebanho, contribuindo para toda a saúde coletiva e impedindo a disseminação de doenças entre os animais.

Entretanto, surgem frequentemente dúvidas sobre a necessidade e a segurança das vacinas. Neste artigo, vamos explorar alguns mitos e verdades sobre a vacinação em cães e gatos.

Mitos e verdades sobre a vacinação animal

  • Cães não precisam de vacina

MITO: Vacinas são essenciais para prevenir diversas doenças graves em cães, como a raiva, parvovirose e a cinomose. Além disso, protege os tutores, já que doenças como a raiva são contagiosas e fatais aos humanos.

  • Ao contrário dos cães, os gatos não precisam de vacina

❌MITO: Embora os gatos sejam considerados mais independentes e ficam menos doentes que os cães, eles também devem ser vacinados contra doenças como a panleucopenia, rinotraqueite, calicivirose e FeLV.

  • As vacinas de cães e gatos são diferentes

VERDADE: As vacinações em cães e gatos são diferentes, protegendo contra doenças específicas de cada espécie. Cães geralmente tomam as vacinas V8 ou V10, que protegem contra 8 ou 10 vírus, bactérias ou parasitas diferentes. Já os gatos costumam tomar a vacina V4, ou V5. Essas vacinas também previnem os animais de pegar zoonoses, que são doenças que passam de animais para pessoas.

  • As vacinas em animais são obrigatórias

MITO: Por incrível que pareça, a única vacina obrigatória nos animais atualmente em todo o Brasil é a antirrábica. Porém, companhias aéreas, hoteis, creches de pet e muitos outros estabelecimentos exigem que a carteirinha de vacina esteja em dia para o pet ser atendido.

  • Um plano de saúde pet pode me auxiliar com as vacinas

✅VERDADE: Um plano de saúde pet, como os do Meu Plano Pet, cobrem as vacinas necessárias para o bem-estar dos animais sem pesar no orçamento.

  • Uma única vacina oferece proteção vitalícia para o animal

❌MITO: A maioria das vacinas requer doses de reforços periódicas para manter a eficácia ao longo da vida do animal. A antirrábica, por exemplo, exige reforço anual tanto para cães quanto para gatos.

  • Pets que ficam apenas em casa não precisam de vacina.

❌MITO: Diferentes doenças podem chegar no pet direta ou indiretamente, mesmo que o pet só fique em casa, tornando a vacinação essencial para sua proteção.

  • Os pets não podem ser vacinados quando estão doentes

✅VERDADE: Geralmente quando cães ou gatos estão doentes, eles estão com o sistema imunológico fraco ou estão sendo tratados com medicamentos. As vacinas são mais eficazes em animais saudáveis, então se seu animal estiver com na data para tomar a próxima dose de uma vacina e ele estiver doente, converse com o veterinário para conferir qual a melhor opção.

  • Vacinas causam doenças ou até mesmo autismo

❌MITO: Não há nenhuma evidência que relacione vacinas ao autismo ou doenças em animais. As vacinas são projetadas para estimular o sistema imunológico, não causar doenças ou transtornos.

  • Vacina para raiva é só para cães

❌MITO:  As antirrábicas devem ser administradas também em gatos, já que a doença pode afetar qualquer mamífero. Aliás, sabe qual a diferença da vacina antirrábica tomada por cães, gatos e humanos? NENHUMA!

  • Vacinas são 100% eficazes

❌MITO: Embora reduzam significativamente o risco, as vacinas não garantem proteção total contra doenças.

  • Animais idosos também devem ser vacinados

✅VERDADE: Cães e gatos mais velhos precisam de ainda mais vacinas para manter sua imunidade e proteção, as vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida devem continuar sendo administradas em animais idosos.

  • Vacinas são caras e inacessíveis

❌MITO: Existem muitas maneiras de vacinar seus pets de maneira acessível, muitas clínicas e prefeituras oferecem programas. Planos de saúde pet como os da Meu Plano Pet também oferecem vacinas em suas coberturas. Além disso, o gasto com o tratamento para diferentes doenças se o pet não possuir plano de saúde vai ser maior do que o custo das vacinas.

Consulte um veterinário

Cada pet é diferente e pode possuir diferentes necessidades de vacinação e imunização. Fatores como idade, histórico médico e estilo de vida podem alterar o calendário de vacinas do seu pet. Por isso, consultas regulares com um veterinário são fundamentais para a garantia de uma proteção adequada contra diferentes doenças.

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