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Dia do SRD: Dicas para Adaptação de Cães Resgatados

Adotar um novo cãozinho é um momento de muita alegria e amor, e a gente não cansa de falar sobre a importância de adotar um cão Sem Raça Definida (SRD). O dia 31 de julho é o Dia do SRD, isso significa que é a oportunidade perfeita para dar dicas para adaptação de cães resgatados.

Embora sejam os queridinhos do Brasil, ocupando mais de 40% dos lares com pets, os cães SRD também são os que mais sofrem. Eles são os animais mais comuns em abrigos e nas ruas, muitos deles vítimas de abandono e maus-tratos ao longo de suas vidas. Por isso, adotar um cão resgatado é um ato de amor e solidariedade, oferecendo a ele uma nova chance de uma vida digna em um lar repleto de amor, carinho e afeto.

Por que precisam de adaptação?

Primeiramente, é importante compreender que todo animal, ao chegar em um novo lar, necessita de um período de adaptação, independente de sua espécie, raça, idade ou origem. No entanto, os cães resgatados das ruas ou que vivem em abrigos carregam consigo traumas e cargas extras de emoções. Muitos foram vítimas de maus-tratos, abandono ou sobreviveram em condições precárias antes de serem resgatados.

Esses cães frequentemente apresentam sintomas comportamentais diversos, como agressividade, ansiedade, choro constante, medo e comportamentos destrutivos, reflexo direto das experiências traumáticas vividas. É importante entender que esses comportamentos não refletem sua natureza, e é um reflexo dos momentos que ele está vivendo.

Diante disso, vamos às dicas especiais para a adaptação de pets resgatados.

Primeiros passos

Antes de tudo, busque as recomendações veterinárias necessárias para garantir a saúde no novo membro da família. Muitos cães resgatados em abrigos já chegam com carteirinha de vacinação em dia e castrados. Certifique-se de seguir o calendário das vacinações e continuar a imunização do seu novo companheiro peludo.

No entanto, caso não haja informações sobre a vacinação anterior do cãozinho é importante levá-lo para as primeiras vacinas e administrar a imunização. Também é importante consultar com um veterinário para realizar exames médicos completos, incluindo o agendamento para castração. Alguns animais resgatados podem apresentar cicatrizes e ferimentos de suas vidas anteriores nas ruas, exigindo cuidados adicionais. 

Nessa fase também é importante verificar a vermifugação e o cuidado com parasitas, como pulgas e carrapatos.

A maioria dos cães em abrigos já têm um nome, mas se o seu novo amigo ainda não foi batizado, escolher um nome é um passo importante. Isso ajuda o cão a reconhecer quando é chamado e fortalece o vínculo entre vocês.

Preparação do lar

É hora de preparar a casa para receber seu novo amigo peludo. Separe um local para a caminha ou casinha do cachorro, o animal deve ter seu próprio espaço. Além disso, verifique a segurança do ambiente, pois alguns cães podem ser curiosos e energéticos, se envolvendo em situações perigosas, como roer tomadas, fios elétricos soltos, revirar o lixo ou até ingerir produtos tóxicos ou medicamentos.

Defina as áreas para bebedouro, comedouro e tapete higiênico. É sempre importante ressaltar que os animais não gostam de dormir, comer ou beber perto de onde fazem as necessidades.

O cão resgatado, muitas vezes, necessita de uma atenção especial no seu espaço. Se ele veio de um abrigo, pode estar acostumado a espaços restritos, e levá-lo logo para um local muito amplo pode ser intimidador para ele. Por isso, é recomendável iniciar com um espaço reduzido e expandir gradualmente, não deixando o peludo ficar perdido. Assim ele tem fácil acesso a água, comida, tapetinho higiênico, cama e brinquedos. Isso facilita também o treinamento para fazer as necessidades no local adequado.

Se o cão foi resgatado das ruas, pode estar acostumado a espaços mais amplos, mas também pode ter o instinto de explorar e tentar escapar. Mantenha a casa fechada e o cãozinho em um espaço restrito para ajudá-lo a entender que agora a saída para a rua é apenas para passeios.

Para ajudar o cão a se sentir confortável, ofereça brinquedos adequados. Muitos abrigos já fornecem paninhos e brinquedos com o cheiro do ambiente anterior para facilitar a adaptação do cão ao novo lar. Caso não seja possível, escolha pelúcias e brinquedos confortáveis que proporcionem aconchego, simulando a presença de outros animais.

Ofereça amor e ganhe confiança

Dia do SRD Dicas para Adaptação de Cães Resgatado

Muitos cães resgatados têm medo dos humanos ou outros animais, e podem não se comportar bem nos primeiros dias em seu novo lar. Você deve mostrar para o cãozinho que você não vai maltratá-lo e tentar ganhar a sua confiança gradualmente, nada de tentar agarrá-lo toda hora.

Ofereça petiscos, estenda a mão para acariciá-lo e permita que ele aceite seu carinho voluntariamente. Deixe-o explorar e conhecer o novo ambiente por conta própria, sempre com supervisão. Paciência é a chave! 

Enquanto cães filhotes se adaptam mais facilmente, se você adotou um cão já adulto, pode levar meses para que ele se sinta completamente à vontade em seu novo lar.

Uma rotina é essencial

Crie uma rotina consistente para seu pet, com horários definidos para passeios, alimentação, carinhos e brincadeiras, sempre respeitando o conforto do animal para participar dessas atividades. Isso não só ajuda a acalmar a ansiedade do pet, mas também facilita o aprendizado de colocar a coleira e obedecer ao tutor.

Além disso, invista em estratégias de enriquecimento ambiental para acostumar seu pet a se adaptar quando você estiver ausente. Como ele está passando por um período de adaptação, é natural que sinta ansiedade ao ficar sozinho em um ambiente novo. No período de adaptação, é crucial que o pet fique em um ambiente reduzido quando precisa ficar sozinho.

Os petiscos podem ser uma ferramenta eficaz para ensinar novos comandos ao seu cãozinho, assim como para incentivá-lo a não latir em momentos inapropriados ou a fazer as necessidades no lugar certo. É essencial ressaltar que nunca se deve recorrer à violência física ou verbal com seu novo pet. Ele já enfrentou traumas e abandono, e demonstrar impaciência ou irritação pode prejudicar sua adaptação e o vínculo com seu novo tutor.

Ofereça a alimentação certa

Muitos animais resgatados sobreviveram nas ruas se alimentando apenas de restos de comida, lixo revirado ou até caçando pequenos animais, o que não é adequado e pode resultar em deficiências de vitaminas e nutrientes essenciais para os peludos. Agora que ele vive com você, é hora de oferecer a alimentação adequada. Procure por rações adequadas ao porte e à idade do seu novo amigo peludo. Você também pode oferecer petiscos de forma moderada, o que aumenta a confiança do cãozinho com você.

Contrate um plano de saúde pet

Um plano de saúde pet pode oferecer tudo que seu cãozinho precisa para se adaptar melhor à nova casa. Consultas veterinárias regulares são essenciais para qualquer pet, e um plano pode ajudar a economizar. Além disso, um plano pet cobre serviços como castração, vacinação, exames de imagem e laboratório, atendimento de urgência e emergência e até mesmo limpeza dentária, garantindo uma vida longa e saudável para seu pet. 

Alguns planos, como os pacotes do Meu Plano Pet, também oferecem descontos e benefícios exclusivos para diversos serviços que podem ajudar na adaptação do seu novo peludo, como adestramento e agropecuária.

Siga outras dicas de adaptação do nosso blog

Se você tem dúvidas sobre a adaptação de animais em sua nova casa, você pode procurar no nosso blog e conferir tudo sobre o universo pet. Aqui vai uma lista de artigos que falam sobre a adaptação de animais e pode te ajudar a cuidar do seu novo peludo:

Conclusão

Adotar um cão Sem Raça Definida (SRD) não apenas traz alegria para um lar, mas também oferece uma segunda chance de vida a um animal que pode ter enfrentado grandes desafios. A adaptação de um cão resgatado requer paciência, amor e compreensão, pois muitos chegam com traumas emocionais provenientes de experiências anteriores. Além disso, criar um ambiente seguro, introduzir uma rotina estável e oferecer cuidados veterinários adequados são passos essenciais para ajudar esses pets a se sentirem seguros e amados em seu novo lar. Com tempo e dedicação, cada passo dado na adaptação fortalece o vínculo entre o tutor e seu fiel amigo, proporcionando uma vida feliz e saudável juntos.

Meu Plano Pet

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Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você já ouviu falar que a boca é a porta de entrada para o corpo? Essa expressão é tão verdadeira para os humanos quanto para os animais de estimação, que também devem escovar os dentes e receber um cuidado especial com a higiene bucal. Mas como podemos garantir isso?

Seja cão ou gato, os nossos pets usam a boca para quase tudo. Como não possuem mão ou polegares, eles dependem da boca para comer, lamber, beber, segurar objetos, se comunicar e até mesmo brincar. Está vendo porque cuidar da saúde bucal é tão importante?

Essa importância fica ainda mais evidente quando consideramos que problemas que podem se iniciar com a falta de cuidado nos dentes podem desencadear em complicações mais sérias que podem afetar o fígado, rins e até mesmo o coração.

Por exemplo, a periodontite, inflamação na gengiva e nos tecidos que seguram os dentes, pode permitir que bactérias prejudiciais se espalhem pelo corpo através da corrente sanguínea. Além disso, quem quer receber uma lambida com aquele hálito desagradável?

Então, como podemos cuidar da higiene bucal dos pets?

Assim como nós humanos, nossos queridos pets também precisam de uma rotina de cuidados completos, com banhos, tosas, passeios, brincadeiras, visitas ao veterinário e, é claro, a escovação regular dos dentes. A higiene bucal é tão importante para eles quanto para nós, pois cães e gatos também podem sofrer de problemas como tártaro, periodontite e até cáries.

Muitas vezes, a higiene bucal dos pets é negligenciada pelos tutores, seja pela correria do dia a dia ou pela dificuldade em mexer na boca do animal sem levar uma mordida. No entanto, é possível acostumá-los a essa rotina e até mesmo transformá-la em uma brincadeira divertida.

Além da escovação regular, existem outras estratégias que podem auxiliar na limpeza dos dentes dos peludos, mas elas não devem substituir a escovação. Alguns exemplos são:

Petiscos antitártaro

Os petiscos antitártaro são uma opção viável tanto para cães quanto para gatos, e além de promoverem a saúde e higiene bucal, os peludos adoram! Esses petiscos, geralmente, funcionam de forma mecânica, penetrando os dentes e a gengiva e auxiliando na limpeza. No entanto, é importante destacar que eles não devem substituir a escovação.

Spray antisséptico

Os sprays antissépticos são úteis para prevenir e combater o tártaro, gengivite, mau hálito e algumas infecções bucais. Entretanto, muitos pets podem se assustar e ficar desconfortáveis com o uso do produto.

Brinquedos antitártaro

Os brinquedos antitártaro são mais indicados para cães, embora alguns gatos também possam gostar. Eles funcionam de maneira semelhante aos petiscos, limpando mecanicamente entre os dentes e as gengivas quando os animais mastigam ou seguram os brinquedos com a boca. São ideais para pets cheios de energia e que adoram brincar.

Aditivo para água

Os aditivos para água funcionam como um enxaguante bucal para os peludos. Basta misturar o aditivo na água que os pets vão beber para uma limpeza enquanto se hidratam, combatendo as bactérias responsáveis pelo tártaro e mau hálito. No entanto, é importante notar que alguns pets podem recusar a água com o aditivo, especialmente gatos mais seletivos na hora de beber água.

Mas como escovar os dentes dos pets?

Assim como nós, os pets também devem ter seus dentes escovados regularmente, preferencialmente diariamente ou, no mínimo, três vezes por semana, para evitar o agravamento de diversos problemas e o acúmulo de placas bacterianas após as refeições.

É importante utilizar os produtos corretos para os pets e nunca usar produtos destinados a humanos. Os cremes dentais convencionais para humanos contêm substâncias que podem prejudicar a saúde dos animais de estimação, especialmente porque eles não conseguem cuspir, como o flúor.

Além disso, é recomendado escolher uma escova de dentes adequada para a espécie, raça e porte do animal. Embora escovas de dentes de dedo possam facilitar o processo, elas devem ser substituídas por escovas convencionais (próprias para cães e gatos) após o pet se acostumar com a rotina, pois podem não alcançar áreas de difícil acesso.

Durante a escovação, procure deixar o pet confortável. Faça carinhos e crie um ambiente acolhedor, transformando o momento em uma experiência de intimidade e brincadeira para ele. Isso pode ajudar a evitar mordidas ou reações adversas. Após o processo, você pode recompensar o pet com petiscos apropriados, claro, com a orientação devida do veterinário. 

A escovação deve ser realizada com delicadeza, evitando machucar as gengivas ou partes da boca do animal. Um profissional veterinário pode orientar precisamente sobre como realizar a escovação em casa, ajudando o pet a se acostumar com a rotina e tornando o processo mais confortável.

Odontologia veterinária

Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você sabia que os pets também precisam visitar o dentista? Existe um ramo específico da medicina veterinária dedicado à cuidar da saúde bucal dos animais, a odontologia veterinária. Esses profissionais são capacitados para realizar procedimentos como tartarectomia, tratamento de canal e até mesmo aplicar aparelhos ortodônticos. 

Se seu pet apresentar sintomas de problemas bucais, ele pode ser encaminhado para um veterinário especializado em odontologia. São esses profissionais também que realizam tratamentos de rotina e preventivos, como a limpeza de tártaro.

Plano de Saúde Pet

Para garantir uma saúde completa para o seu peludo, um plano de saúde pet pode ser uma excelente opção: Além de oferecer consultas veterinárias, vacinas, internações e exames, um plano como o Meu Plano Pet Black inclui também a limpeza dentária do seu animal de estimação. Isso previne o surgimento de doenças graves, como a periodontite, que pode causar até a perda de dentes do animal.

Cuidado na alimentação

Não é segredo que a alimentação inadequada pode causar problemas bucais para os seres humanos, e isso não é diferente para os pets. O excesso de petiscos, biscoitos e até mesmo oferecer comida humana podem contribuir para o acúmulo de placa bacteriana e o surgimento de tártaro. Por isso, é essencial regular a alimentação dos pets, seguindo a orientação do veterinário.

Enquanto a ração seca pode ser mais indicada para promover a limpeza da boca, a ração úmida ajuda na hidratação do animal, o que também previne a formação de placas bacterianas. Por esse motivo, a alimentação deve ser adequada às necessidades individuais do seu pet, levando em consideração sua saúde bucal e geral.

Atenção em alguns sintomas

A melhor maneira de prevenir diversas doenças é através de visitas regulares ao veterinário, que pode examinar de perto todos os aspectos da saúde do animal, incluindo a saúde bucal e os dentes. No entanto, é fundamental estar atento a sintomas na boca do pet, bem como alterações em seu comportamento. Fique alerta para sintomas comuns, como:

  • Mau hálito
  • Dentes muito amarelados
  • Dentes escurecidos
  • Salivação excessiva (pet babando frequentemente)
  • Mobilidade dentária (dentes moles)
  • Inflamação na gengiva
  • Sangramentos
  • Bolhas de pus
  • Incômodo ao comer ou ao tentar escovar os dentes

Se você notar algum desses sintomas, agende uma consulta com um veterinário para a avaliação e tratamento.

Meu Plano Pet

Quer saber mais como cuidar da higiene bucal dos pets? Assim como muito mais cuidados e curiosidades sobre os peludos? Nos siga nas redes sociais e acompanhe outras postagens do nosso blog.

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Meu cachorro sente frio? Cuidados especiais no inverno

É comum acreditar que os cães não sentem a queda de temperatura e as mudanças climáticas como nós, afinal, eles têm pelagem que os protege contra os ventos gelados no inverno. Entretanto, essa não é a realidade. Os cães sentem frio sim, assim como nós humanos, porém de maneira diferente.

Vamos entender melhor: os cães possuem raças distintas e pelagens variadas, além de espessuras de pele e camadas de gorduras diferentes. Algumas raças são mais adaptadas para o frio, enquanto outras sofrem bem mais com as quedas da temperatura. Além disso, a temperatura corpórea natural de um cão é mais elevada do que a nossa, chegando a 38° C, enquanto tal temperatura seria considerada febril para nós, humanos.

Algumas raças com a pelagem dupla, mais densa e grossa, originárias de regiões geladas do planeta, podem ser mais tolerantes às temperaturas baixas, como o Husky Siberiano. No entanto, essas raças também podem sofrer com o frio, ainda mais quando vivem em um país tropical como o Brasil, onde o clima predominante é quente na maior parte do ano. Mas então, como posso saber se meu cão está com frio?

Sinais

Um cão com frio vai apresentar que está desconfortável por meio de gestos. Os cães são mamíferos com sangue quente iguais, assim como os humanos, então alguns sinais que eles demonstram são semelhantes aos nossos:

  • Tremores pelo corpo
  • Temperatura corporal baixa
  • Partes do corpo gelados (como orelhas e patas)
  • Deita-se de forma mais encolhida e encurvada
  • Dorme mais do que o normal
  • Respiração e movimentos mais lentos que o normal
  • Falta de vontade para brincar
  • Busca locais quentes para se abrigar, como embaixo de móveis ou carros
  • Pelo arrepiados
  • Comportamento agitado (buscando se aquecer)

Percebeu esses sinais no seu cão e acredita que ele está sofrendo com as quedas de temperatura? É hora de tomar algumas medidas para aquecer seu melhor amigo.

Ambiente acolhedor e aquecido

Sua casa é o lar do seu cachorro e oferece um ambiente quente e confortável para o seu animal de estimação. Manter o pet dentro de casa garante proteção ideal contra o frio. Se seu pet é de grande porte ou muito bagunceiro para ficar dentro de casa, invista em uma casinha de cachorro quente e aconchegante.

Cama confortável para uma boa noite de sono

Se no inverno nós gostamos de ficar na cama quentinha até mais tarde, imagine o seu cão. Seu pet merece uma caminha quente e confortável, com uma mantinha ou cobertor que o ajude a se aquecer durante a noite. Você pode improvisar uma cama usando materiais macios ou escolher uma opção confortável disponível no mercado pet.

Roupinhas

Além de aquecer seu cãozinho, ele vai ficar adorável. Uma roupinha aconchegante é perfeita para manter o seu pet confortável e aquecido, além de oferecer proteção extra na hora de sair para passear no inverno. Certifique-se de que seu cão não apresente alergias dermatológicas e escolha uma roupinha adequada ao porte do animal.

Cuidados com banhos

Durante o inverno, é essencial reduzir a frequência de banhos e tentar realizá-los durante o dia, quando a temperatura estará mais elevada. Isso evitará que seu cãozinho sofra menos com os ventos gelados do final de tarde e não fique com os pelos molhados no sereno.

Tosa

A tosa também pode ser menos frequente durante a estação mais fria do ano, mas não deve ser esquecida! Os pelos ajudam os animais a se proteger do frio e regular a temperatura corporal, mas a tosa higiênica ainda é importante para os pets.

Vacinação

Assim como os humanos, os cães também ficam mais suscetíveis a doenças com as quedas de temperatura. Verifique a carteirinha de vacinação do seu animal de estimação e mantenha seu pet imunizado contra gripe e outras doenças! Um Plano de Saúde Pet também pode ajudar com os custos.

Além de características físicas e a raça do cão, também é preciso levar em conta a idade do animal. Filhotes ou cães idosos podem muitas vezes sentir mais frio e não apresentar sinais, pois têm dificuldade em regular a temperatura adequadamente. Animais com a saúde debilitada também merecem uma atenção especial.

Meu animal já está protegido do frio, ele merece cuidados especiais no inverno?

Sim! Assim como nós, é comum o animal beber menos água durante as temperaturas frias, o que pode ser prejudicial para a sua saúde, além de afetar sua capacidade natural de regular a temperatura corporal. Certifique-se de que ele está bebendo água fresca, e alimentos úmidos também podem ajudar na hidratação do animal.

Um gesto de carinho sempre é bem-vindo

Agora que você já sabe os sinais que um cão apresenta e como aquecê-lo da maneira correta, que tal aproveitar para também demonstrar um pouco de amor ao seu bichinho? Um carinho, além de muito prazeroso, pode ajudá-lo a se aquecer. Considere também um plano de saúde PET para manter todo o cuidado que seu cão precisa sem sobrecarregar seu orçamento!

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Sofro de alergias, posso adotar um pet?

Você adora a companhia de um pet, mas é só ele subir no seu colo ou buscar um carinho que já começam os espirros, a coceira e o incômodo. Só quem sofre de alergia sabe o que é isso. Mas o que exatamente causa essas reações? E é possível para aqueles que sofrem com alergias ter um animal de estimação?

Neste artigo, vamos investigar mais profundamente o que são as alergias aos animais e como é possível conviver com um cachorro e gato sem abrir mão do bem-estar e dos momentos tão especiais de amor e carinho.

O que causa as alergias?

É importante compreender que, muitas vezes, os animais são injustiçados, já que as reações alérgicas não são provadas diretamente por eles. Por exemplo, os pelos dos animais frequentemente carregam ácaros e fungos, que são os verdadeiros desencadeadores das alergias. Esses alérgenos podem ser encontrados em diversos ambientes, e a chave para lidar com eles é manter o ambiente higienizado e livre de poeira, incluindo a limpeza do animal.

Mas e nos casos em que a alergia aos animais é real?

Nesses casos, o que causa a alergia não são os pelos do animal, mas sim proteínas que desencadeiam reações de defesa no corpo. Esses alérgenos são encontrados na pele morta, na saliva e na urina dos pets.

É por conta disso que os gatos são frequentemente associados a alergias, pelo seu costume de se lamberem constantemente, os felinos liberam as proteínas da saliva diretamente no seus pelos, facilitando o desencadeamento do processo alérgico.

Para determinar exatamente a causa de reações alérgicas, existem exames específicos que conseguem detectar qual o alérgeno, seja a proteína que os animais de estimação liberam ou outros desencadeantes comuns, como pólen, mofo, poeira, ácaro ou até mesmo alimentos. Com essa detecção, é possível entender mais sobre a alergia e facilitar o sonho de ter um animal de estimação.

Como conviver com um pet sendo alérgico?

É totalmente possível conviver com um animal de estimação mesmo sendo alérgico às suas proteínas. Com a detecção médica adequada podemos saber o nível de uma alergia e determinar se a melhor opção de mascote é um gato ou um cão. Além disso, existem cuidados específicos que que podem ser tomados para conviver melhor com o seu pet sem causar incômodo:

  • Mantenha uma área livre de animais, como o quarto onde você dorme;
  • De banhos frequentes e mantenha-o sempre limpo;
  • Limpe a casa com frequência;
  • Lave as mãos ou tome banho após brincar ou acariciar seu pet.

Existem outros tratamentos

Com a orientação médica adequada, existem outros tratamentos que podem aliviar significativamente os sintomas das alergias, como o uso de medicamentos como anti-histamínicos, colírios e descongestionantes.

Outra opção é a imunoterapia, que funciona como uma “vacina” contra os alérgenos. Eles são injetados no seu corpo em pequenas quantidades para aumentar sua tolerância, até que as reações alérgicas estejam sob controle.

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Pulgas, o que são e como me livrar dos parasitas?

Um dos maiores pesadelos dos cães e de seus donos é quando o animal apresenta pulgas. Esses pequenos bichinhos infestam rapidamente o ambiente e podem causar doenças e alergias não somente nos animais, mas também nos humanos. E não são só os cães que sofrem com as pulgas, pois há espécies que preferem atacar os gatos.

Por isso que, ao perceber a presença desses insetos, qualquer dono de pet quer se livrar deles o mais rápido possível e garantir o bem-estar de toda a família.

Mas afinal, o que são as pulgas?

As pulgas são insetos pequenos que medem entre 1 e 8,5mm. Apesar de não possuírem asas, esses bichinhos são recordistas de salto em altura, conseguindo dar saltos até 300 vezes maiores que o próprio tamanho. No Brasil, existem mais de 59 espécies diferentes de pulgas. Esses insetos são parasitas que se alojam na pele do hospedeiro para se alimentarem de sangue, carregando consigo diversas bactérias, protozoários e vermes.

A pulga possui 4 estágios de vida: ovo, larva, pupa e adulto. A pulga adulta pode  botar até 50 ovos por dia, os quais se espalham nos pelos dos animais, carpetes, tecidos e ambientes, facilitando a rápida infestação desses insetos.

Após eclodir, as larvas se alimentam de sujeira e poeira até crescerem, se transformam em pupas (casulos) e aguardam o momento ideal para atacar.

Além de se alimentar do sangue de suas vítimas, causando coceira intensa, as pulgas podem causar diferentes doenças, como anemia, dermatites e doenças bacterianas.

Onde meu pet pode pegar pulga?

Seu cão ou gato pode adquirir pulgas de várias formas, mesmo sem sair de casa. Isso pode ocorrer durante passeios, visitas ao pet shop ou veterinário, ao interagir com outros animais pela janela ou no portão de casa, ao se hospedar em hotéis para pets e até mesmo através de você, já que as pulgas muitas vezes se prendem em nossas roupas e sapatos sem que percebamos.

Meu pet está com pulga, como eu me livro do parasita?

A primeira medida a ser tomada se seu cão ou gato estiver infectado por esses insetos é entrar em contato com um veterinário de confiança e agendar uma consulta. Embora possa parecer inofensivo, o parasita pode causar doenças graves.

Um profissional veterinário indicará o melhor tratamento para o seu pet e fornecerá as melhores orientações adequadas para garantir o bem-estar do seu animal. Se você tiver um Plano de Saúde PET, a consulta poderá ser mais ágil e realizada no conforto do seu lar, sem comprometer seu orçamento mensal.

O veterinário poderá prescrever diferentes produtos para auxiliar no tratamento do seu pet sem causar desconforto, como medicamentos antipulgas, shampoos e sabonetes, talcos e pentes.

O ambiente também precisa de atenção!

Como mencionado anteriormente, esses insetos não ficam apenas nos pelos dos animais, mas infestam por todo o ambiente. Na realidade, 95% dos parasitas estão escondidos em locais frequentados pelo pet, enquanto apenas 5% estão nos pelos. Portanto, um tratamento adequado contra pulgas apenas no animal não será eficaz!

Uma limpeza completa da casa, utilizando aspirador de pó, pode ajudar a se livrar das pulgas, removendo matéria orgânica que serve de alimento para as larvas e eliminando os ovos presentes no ambiente. Lembre-se de descartar o filtro do aspirador adequadamente após o uso, impossibilitando uma reinfestação.

Além disso, é essencial lavar regularmente os objetos diários do pet para acabar com os parasitas. Não deixe de higienizar com frequência a caminha, mantas e cobertores do seu pet, que além de combater os insetos, pode prevenir a sua proliferação.

A prevenção é o melhor tratamento

A melhor maneira de combater as pulgas, é evitando a sua infestação. Para isso, existem medidas preventivas para proteger seu animal e seu lar contra esses insetos tão desagradáveis. A higienização de carpetes, tapetes e capas de cama ou sofá é essencial para evitar a infestação dos parasitas. Além disso, existem coleiras antipulgas específicas para seu pet sair passear sem medo de ser infectado. Sprays antipulgas também são eficazes para eliminar pulgas e carrapatos presentes no ambiente, mas lembre-se de proteger seu pet enquanto o produto está em uso!

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Por que cuidar da visão do seu pet

Nossos pets usam os olhos para tudo. Aposto que só de olhar para o seu animalzinho você já sabe se ele está com fome, quer atenção, carinho, se está feliz ou até mesmo se aprontou, mas você sabia que os animais podem sofrer de doenças oculares igual os humanos? 

Aqui você vai entender a importância de cuidar da saúde ocular do seu pet e quais sinais você deve ficar atento para que seu peludo não tenha nenhum problema nos olhos.

Um problema silencioso

Boa parte das doenças oculares são silenciosas, e podem chegar em estágios avançados se não tiver um diagnóstico preciso e precoce, por isso é importante levar seu pet ao veterinário em qualquer sinal de alteração nos olhos ou comportamento do animal com seus olhos.

Algumas das doenças mais comuns nos olhos dos pets são a conjuntivite, úlcera de córnea, catarata, olho seco e glaucoma. As causas podem ser variadas, desde traumas, infecções, agentes patológicos, problemas hereditários a até maus hábitos do tutor com o animal.

Algumas raças também são mais propícias a terem problemas oculares, são as braquiocefálicas, caracterizadas pelo nariz mais achatado e os olhos mais “esbugalhados”. Alguns exemplos dessa raça são os gatos persas ou os cães shih tzu e pug. 

Sinais que devo ficar atento

A melhor maneira de identificar problemas oculares no seu pet é observando atentamente os olhos e o comportamento do animal, alguns sinais que você deve ficar atento no seu bichinho são:

  • Vermelhidão nos olhos
  • Secreção
  • Piscadelas, coceira e incômodo
  • Opacificação nos olhos
  • Lacrimejamento
  • Sensibilidade a luminosidade
  • Ficar muito tempo com olhos fechados
  • Manchas e alteração de cor nos olhos
  • Esbranquiçamento

O comportamento do bichinho também pode demonstrar que ele está com algum problema ocular. Se seu animalzinho tentar esfregar constantemente os olhos em móveis, chão, tapete ou até mesmo com as patas ele pode estar com incômodo ou coceira nos olhos. Se ele estiver com dificuldade de locomoção no local onde vive e esbarra em móveis e quinas, ele pode estar com perda de visão. 

Em todos esses casos, a melhor opção é levar seu pet ao veterinário para ter um diagnóstico correto e o melhor tratamento possível.

Um plano pode ajudar

Você sabia que existem planos de saúde para seu pet? Essa é a melhor maneira do seu pet estar sempre em boas mãos e ter o melhor tratamento possível em qualquer problema. Uma vez que, um plano  veterinário cobre consultas, exames, emergências, cirurgias, internação e até atendimento domiciliar, para você cuidar do seu melhor amigo sem sair do conforto do seu lar e ainda economizando.

O Meu Plano Pet oferece isso e muito mais, para quem realmente ama seu pet.

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