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Fique em Casa, Gatinho: Estratégias para Prevenir Fugas

Gatos são animais curiosos por natureza, eles adoram explorar os arredores, pular pelos cantos e investigar. No entanto, as “voltinhas” podem ser bastante arriscadas para os bichanos. Dados mostram que a expectativa de vida de um gato com acesso à rua é de apenas 3 anos, enquanto aos que vivem exclusivamente dentro de casa podem alcançar até 20 anos!

Os felinos possuem instintos ainda de animais selvagens, por isso eles sentem necessidade de explorar e caçar. Contudo, mesmo que sair para as ruas seja tentador para eles, é lá que eles enfrentam diversos perigos. Nas ruas, correm o risco de sofrer acidentes como atropelamentos, serem envenenados ou entrar em brigas com outros animais, além de ficarem mais suscetíveis à exposição de doenças e infecções graves, como a FIV e a FeLV.

Mas se os gatos têm a necessidade natural de explorar, como posso evitar as fugas do meu gato e protegê-lo dos perigos?

Castração

Um dos primeiros passos para a proteção do gatinho e evitar as fugas é a castração. Além de ajudar a controlar o comportamento do gato, que sem os hormônios sexuais, não vai mais ter a necessidade escapar para procurar parceiros para cruzar ou marcar território, a castração também traz benefícios para a saúde do animal e previne contra diversas doenças. Gatos castrados desde cedo, por volta dos 6 meses de idade, e que são incentivados a permanecer em casa desde filhotes, geralmente não manifestam o desejo de fugir, mesmo quando têm oportunidade.

Telas de Proteção

Seja em casa ou em apartamento, telas de proteção são essenciais para evitar que os gatos tenham acesso à rua. Elas também podem ser usadas para cobrir áreas externas, proporcionando um espaço ao ar livre para o felino explorar com segurança. As telas também são ideais para gatos que gostam de ficar na janela observando o momento de fora. Certifique-se de escolher uma rede resistente para impedir que o felino a danifique na tentativa de fuga.

Proteção nos Jardins

Se seu gato possui acesso ao jardim cercado por muros e telas de proteção não são viáveis, existem outras alternativas para que o animal escape. Uma opção comum é a instalação de tubos de PVC com arames soltos no topo dos muros. Dessa forma, quando o gato tenta escalar, o tubo gira e impede sua passagem.

Enriquecimento Ambiental

Embora o gato não possa mais fugir, ele ainda tem a necessidade instintiva de explorar, pular e caçar. Portanto, é essencial enriquecer o ambiente para evitar o estresse, tédio e tentativa de fugas. Poleiros, torres para gatos e brinquedos interativos, como varetas, são ótimas soluções para estimular o lado explorador e caçador de felinos. Lembre-se de sempre levar alguma novidade que desperte a curiosidade do bichinho, as vezes até uma caixa de papelão pode fazer a diferença!

Além disso, não se esqueça da importância da limpeza regular de caixas de areias. Arranhadores também são essenciais para eles aliviarem a necessidade de afiar as garras.

Prevenção

Mesmo seguindo todas as dicas, é possível que um gato fujão encontre uma brecha para explorar o mundo exterior. Em qualquer caso, é importante que seu gato esteja equipado com uma coleira contendo o nome e telefone do tutor, facilitando o contato caso encontrado por outra pessoa. Outra opção viável é a instalação de microchips, que permitem rastrear a localização do animal.

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Dia da Imunização: Mitos e Verdades sobre a vacinação animal

A vacinação é tão essencial para os pets quanto é para os humanos. Elas atuam como um escudo protetor para cães e gatos, introduzindo pequenas doses de patógenos para estimular seus sistemas imunológicos a produzir anticorpos. Dessa forma, se um animal vacinado é exposto a um vírus ou bactéria, seu corpo está preparado para combater a doença.

Além de proteger a saúde individual do pet, a vacinação funciona com efeito rebanho, contribuindo para toda a saúde coletiva e impedindo a disseminação de doenças entre os animais.

Entretanto, surgem frequentemente dúvidas sobre a necessidade e a segurança das vacinas. Neste artigo, vamos explorar alguns mitos e verdades sobre a vacinação em cães e gatos.

Mitos e verdades sobre a vacinação animal

  • Cães não precisam de vacina

MITO: Vacinas são essenciais para prevenir diversas doenças graves em cães, como a raiva, parvovirose e a cinomose. Além disso, protege os tutores, já que doenças como a raiva são contagiosas e fatais aos humanos.

  • Ao contrário dos cães, os gatos não precisam de vacina

❌MITO: Embora os gatos sejam considerados mais independentes e ficam menos doentes que os cães, eles também devem ser vacinados contra doenças como a panleucopenia, rinotraqueite, calicivirose e FeLV.

  • As vacinas de cães e gatos são diferentes

VERDADE: As vacinações em cães e gatos são diferentes, protegendo contra doenças específicas de cada espécie. Cães geralmente tomam as vacinas V8 ou V10, que protegem contra 8 ou 10 vírus, bactérias ou parasitas diferentes. Já os gatos costumam tomar a vacina V4, ou V5. Essas vacinas também previnem os animais de pegar zoonoses, que são doenças que passam de animais para pessoas.

  • As vacinas em animais são obrigatórias

MITO: Por incrível que pareça, a única vacina obrigatória nos animais atualmente em todo o Brasil é a antirrábica. Porém, companhias aéreas, hoteis, creches de pet e muitos outros estabelecimentos exigem que a carteirinha de vacina esteja em dia para o pet ser atendido.

  • Um plano de saúde pet pode me auxiliar com as vacinas

✅VERDADE: Um plano de saúde pet, como os do Meu Plano Pet, cobrem as vacinas necessárias para o bem-estar dos animais sem pesar no orçamento.

  • Uma única vacina oferece proteção vitalícia para o animal

❌MITO: A maioria das vacinas requer doses de reforços periódicas para manter a eficácia ao longo da vida do animal. A antirrábica, por exemplo, exige reforço anual tanto para cães quanto para gatos.

  • Pets que ficam apenas em casa não precisam de vacina.

❌MITO: Diferentes doenças podem chegar no pet direta ou indiretamente, mesmo que o pet só fique em casa, tornando a vacinação essencial para sua proteção.

  • Os pets não podem ser vacinados quando estão doentes

✅VERDADE: Geralmente quando cães ou gatos estão doentes, eles estão com o sistema imunológico fraco ou estão sendo tratados com medicamentos. As vacinas são mais eficazes em animais saudáveis, então se seu animal estiver com na data para tomar a próxima dose de uma vacina e ele estiver doente, converse com o veterinário para conferir qual a melhor opção.

  • Vacinas causam doenças ou até mesmo autismo

❌MITO: Não há nenhuma evidência que relacione vacinas ao autismo ou doenças em animais. As vacinas são projetadas para estimular o sistema imunológico, não causar doenças ou transtornos.

  • Vacina para raiva é só para cães

❌MITO:  As antirrábicas devem ser administradas também em gatos, já que a doença pode afetar qualquer mamífero. Aliás, sabe qual a diferença da vacina antirrábica tomada por cães, gatos e humanos? NENHUMA!

  • Vacinas são 100% eficazes

❌MITO: Embora reduzam significativamente o risco, as vacinas não garantem proteção total contra doenças.

  • Animais idosos também devem ser vacinados

✅VERDADE: Cães e gatos mais velhos precisam de ainda mais vacinas para manter sua imunidade e proteção, as vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida devem continuar sendo administradas em animais idosos.

  • Vacinas são caras e inacessíveis

❌MITO: Existem muitas maneiras de vacinar seus pets de maneira acessível, muitas clínicas e prefeituras oferecem programas. Planos de saúde pet como os da Meu Plano Pet também oferecem vacinas em suas coberturas. Além disso, o gasto com o tratamento para diferentes doenças se o pet não possuir plano de saúde vai ser maior do que o custo das vacinas.

Consulte um veterinário

Cada pet é diferente e pode possuir diferentes necessidades de vacinação e imunização. Fatores como idade, histórico médico e estilo de vida podem alterar o calendário de vacinas do seu pet. Por isso, consultas regulares com um veterinário são fundamentais para a garantia de uma proteção adequada contra diferentes doenças.

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Como os nossos bichinhos enxergam 

Você já se perguntou como nossos bichinhos enxergam? Cães e gatos realmente só enxergam em preto e branco? Ou será que eles enxergam o mundo mais parecido com a gente?

Vamos explorar e entender um pouco mais sobre como nossos pets enxergam as cores e como eles se adaptam a diferentes sentidos.

Nossos pets enxergam preto e branco?

Ao contrário do que se pensa, cães e gatos não enxergam apenas em preto e branco, eles conseguem ver diferentes cores, porém não na mesma vivacidade e variedade que nós humanos.

Estudos mostram que gatos, por exemplo, conseguem ver espectros entre azul e amarelo, ou entre azul e vermelho, além de diversas tonalizações de cinza. Os felinos também possuem visão mais embaçada que a nossa, perdendo pequenos detalhes do ambiente e de objetos, entretanto a visão dos felinos fica mais aguçada ao escurecer, enxergando até 8 vezes melhor do que nós.

Os bichanos também possuem ótima percepção de movimentos e ruídos, além de uma excelente visão panorâmica, compensando a vista comprometida. Não é atoa que eles são exímios caçadores.

E os cães?

Os cães também enxergam algumas cores diferentes dos humanos, eles enxergam melhor apenas o amarelo e o azul. Assim como os gatos, eles possuem a visão mais apurada no escuro, enxergando até 5 vezes mais claro que nós a noite.

A falta de visão dos cães porém é compensada de outras formas, além de uma ótima audição, cães também são excelentes farejadores. Com mais de 100 milhões de células olfativas contra 8 milhões dos humanos, os cães conseguem diferenciar odores nas ruas e reconhecer pessoas, outros animais e objetos apenas pelo olfato. Pode se dizer que eles enxergam pelos olhos.

Conclusão

Os pets possuem visão diferente da nossa, e embora não seja tão nítida quanto, eles não sofrem com isso, compensando com outros sentidos bem mais apurados que os auxiliam na sobrevivência.

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