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Ignora os donos? Tem medo de pepino? Compreendendo alguns comportamentos felinos

Você é tutor de gato? Então sabe que esses animais despertam muita curiosidade por seu comportamento peculiar e, muitas vezes, inusitado. Os felinos têm o dom de nos surpreender, e  a cada dia parece que descobrimos algo novo sobre eles, seja através de vídeos na internet ou suas próprias atitudes em casa. Então, se você quer saber se o gato ignora seu dono, se ele realmente tem medo de pepino ou porque eles trazem animais mortos como presente, continue a leitura e vamos explorar alguns comportamentos felinos.

Medo de pepino

Os vídeos dos gatos com medo de pepino sempre fazem sucesso nas redes sociais. E parece que eles realmente sentem medo por esse vegetal. Mas o que realmente acontece aqui?

Na maioria dos casos, os gatos estão se alimentando tranquilamente quando um pepino é silenciosamente posicionado por trás deles. Os gatos passam a maior parte do tempo alertas contra predadores e ameaças, mas relaxam durante a alimentação.

Por isso que, nesses momentos, eles podem se assustar facilmente com o pepino, que devido à sua cor verde e formato comprido, pode ser confundido com uma cobra. Isso ativa um reflexo natural dos gatos, resultando no clássico pulo e arrepio felino, seguido pela tentativa de se afastar do local e reavaliar a situação.

É importante ressaltar que, embora possa parecer engraçado, essa brincadeira não é saudável para os gatos. Pode causar estresse, deixá-los ariscos e até mesmo criar traumas associados ao momento da refeição. Para interagir com seu gato de maneira saudável e divertida, opte por brincadeiras e brinquedos que estimulem positivamente, como varinhas, bolinhas ou até mesmo caixas de papelão

Ignoram os donos

Sim, os gatos realmente ignoram os seus tutores, e até escolhem os momentos que querem fazer isso. Alguns estudos mostram que os felinos reconhecem o chamado dos seus donos e ignoram propositalmente se associarem o chamado a algo desagradável, como ser pego no colo contra sua vontade, uma visita ao veterinário ou tomar um medicamento.

Por outro lado, eles respondem positivamente quando sentem que serão agradados, como para receber carinho ou petiscos. Os gatos também sentem mais confiança quando o tutor usa uma voz carinhosa, como a “voz de bebê”.

Além disso, os momentos de sono são sagrados para eles, e interrompê-los pode resultar em uma resposta de indiferença simplesmente por que estão preguiçosos.

Contato visual piscando lentamente

Quando um gato pisca lentamente para você, é um sinal que se sente confortável e seguro em sua presença. É como se estivesse sorrindo para você.

Imagine o seguinte: na natureza, olhar diretamente nos olhos de outro animal pode ser visto como uma ameaça ou desafio. Fechar os olhos perto de outro animal é um risco de levar um ataque surpresa.

Se o seu gato está olhando para você e piscando lentamente, significa que ele confia em você e sabe que você não representa uma ameaça para ele, e vice-versa. Mais interessante ainda, você pode retribuir piscando lentamente para seu gato, o que é uma forma de demonstrar confiança e amor. 

Um fato curioso é que, se você iniciar esse comportamento e piscar lentamente enquanto olha para seu gato, ele pode começar a imitar você.

Acariciando a água

Você já observou seu gato, na hora de se hidratar, dando alguns tapinhas ou carícias no potinho de água antes de beber? Esse comportamento peculiar tem algumas explicações interessantes.

Primeiro, os gatos são animais naturalmente desconfiados e exigentes com a comida e a água que consomem. Por isso preferem água em movimento, como a de rios ou córregos, por serem mais frescas e menos propensas a contaminação. Como o potinho de água está parado, alguns gatos batem na água para mantê-la em movimento, tornando-a mais atraente para beber. Outro motivo é por preferirem água fresca e gelada, e podem usar a pata para testar a temperatura do líquido antes de se hidratar, garantindo que ela esteja agradável.

Além disso, os gatos são animais curiosos que adoram explorar. Às vezes, eles brincam com a água, dando alguns toquinhos para observar as ondas e se divertirem com o líquido.

Se seu gato dá alguns toquinhos na água, mas se recusa a beber, pode ser que ele não considere a água adequada. Considere trocar sua tigela por alguma que não acumule odores ou optar por fontes com água corrente, que são mais atrativas aos felinos. 

Dormem na pia, na gaveta ou em lugares inusitados

Compreendendo alguns comportamentos felinos / Gato dormindo na pia

Apesar de você oferecer uma caminha quente, confortável e com mantinhas, é comum encontrar seu gato dormindo em lugares inusitados, como gavetas, na pia do banheiro ou até mesmo em caixas de papelão.

Na realidade, os gatos preferem locais onde possam se encaixar perfeitamente, como espaços estreitos, compactos, pequenos e apertados, que lembram as tocas naturais ou o ninho onde dormiam quando eram filhotes. Esses lugares proporcionam sensação de refúgio e segurança, ideais para um sono tranquilo.

Alguns desses locais têm explicações adicionais: se seu gato gosta de dormir na pia de cerâmica, pode ser porque o material mais gelado seja um local reconfortante para escapar do calor em dias mais quentes. Já se ele prefere a gaveta, está procurando um local quente e seguro que também transmita o cheiro reconfortante dos tutores, dando a sensação de conforto. Dormir na gaveta também pode ser uma forma de marcar seu território nas roupas dos humanos.

Além disso, os felinos adoram um local quentinho, o que explica por que frequentemente escolhem dormir em cima do computador ou se aconchegar debaixo das cobertas.

Passando entre as pernas

Quando você chega em casa e seu gato vem te receber passando entre suas pernas e ronronando, é um sinal claro de amor, afeto e confiança. Ele está buscando carinho e se acariciando em suas pernas. No entanto, esse comportamento vai além: os felinos estão literalmente marcando você como território.

Os gatos possuem glândulas de feromônios nos lábios, queixos, costas, patas, bigodes e bochechas. Ao se esfregar em você e nos móveis, eles liberam esses feromônios, marcando o ambiente como seguro e familiar, e também que “lhes-pertence”. Isso demonstra que ele te aceita como parte do seu grupo social, ao mesmo tempo em que avisa a outros felinos desconhecidos para manterem distância.

Esse comportamento não apenas fortalece o vínculo entre vocês, mas também é uma forma de comunicação instintiva e essencial para os gatos na interação social.

Lamber o cabelo do tutor

Seu gato já parou para lamber sua pele, ou até mesmo subiu no sofá ou em seus ombros para lamber seu cabelo? Nesse caso, ele está te “dando banho”. Um fato curioso: os gatos costumam lamber e limpar apenas outros gatos, então se ele faz isso com você, é como se te visse como um gato gigante da mesma família.

Esse comportamento é um sinal claro de amor, afeto e parceria, algo que os gatos aprendem desde filhotes. Na ninhada, a mãe costuma lamber os filhotes para limpá-los e remover resíduos até que aprendam a se cuidar sozinhos. Na vida adulta, os gatos frequentemente lambem uns aos outros para trocar carícias e ajudar na limpeza, e isso pode se estender ao tutor também.

Amassam “pãozinho”

Alguns felinos têm o hábito encantador de amassar “pãozinho” em cobertores, travesseiros, caminhas ou até mesmo no colo do dono. Esse movimento rítmico de abrir e fechar as patinhas nas superfícies, como se afofassem o local, é conhecido assim por parecer que estão amassando pão, semelhante aos padeiros, e há várias razões por trás desse comportamento. Geralmente, os gatos fazem isso quando estão se sentindo relaxados e confortáveis.

Eles amassam pãozinho para preparar o local onde vão dormir, seja um travesseiro macio, cobertor quentinho, colo do dono ou até mesmo uma graminha. Outro motivo é que esse movimento é originário dos tempos de filhote, quando amassam a barriga da mãe para estimular a produção de leite, se sentir confortáveis e fortalecer o vínculo com ela. Esse hábito pode continuar na vida adulta, direcionado ao tutor ou ao local de descanso preferido.

Além disso, ao amassar pãozinho, os gatos também secretam feromônios através das glândulas presentes nos coxins (almofadinhas) das patas, o que ajuda a marcar território e sentir-se mais seguro no ambiente.

Ronronar

Os ronrons são uma forma fascinante de comunicação dos felinos, e isso não é exclusivo dos gatos domesticados, já que muitos felinos selvagens e caçadores também utilizam dessa forma de interação, como a onça-parda, o guepardo e o lince.

Apesar de diferentes espécies e tamanhos, todos os felinos que ronronam fazem isso por motivos semelhantes: comunicar conforto, afeto e vínculo social, além de expressar contentamento e felicidade. 

Embora na maioria das vezes o ronrom seja um sinal positivo, em algumas situações pode estar associado a estresse ou até mesmo doença. Se você quer saber mais sobre o ronronar dos gatos, pode conferir no nosso artigo “A Ciência por Trás do Ronronar: Entendendo o Comportamento Felino” .

Correr de um lado para o outro

Seu gato às vezes fica “louco” e corre de um lado para o outro sem motivo aparente? Esse comportamento geralmente indica que o felino está com muita energia acumulada, principalmente durante a noite, quando naturalmente estaria caçando.

Essa atividade pode ser um sinal de tédio ou da necessidade de estimular seus instintos naturais de caça e movimento. Proporcionar um ambiente enriquecido e brinquedos adequados, como varetas e bolinhas, pode ajudar a manter seu gato entretido durante o dia e reduzir esses períodos de loucura.

Outras vezes, o comportamento frenético pode ser desencadeado por algum estímulo repentino que desperte a curiosidade do gato. Os felinos possuem sentidos muito aguçados como visão, olfato e audição, e muitas coisas podem provocar o instinto caçador e curioso do felino, mesmo que não sejam perceptíveis para nós.

Se seu gato for muito agitado, é importante procurar algumas estratégias para acalmá-lo, ou até mesmo buscar um veterinário para consultar o motivo. 

“Presentear” o dono

Você já acordou e se deparou com um ratinho, barata ou até um passarinho morto deixado pelo seu gato? Os gatos são caçadores por natureza, e isso está profundamente enraizado em seu DNA. Mesmo com uma tigela de ração cheia e nutritiva, é instintivo para eles caçar aves, insetos, roedores e lagartos que se aproximam.

Na maioria das vezes, os gatos devoram suas presas, mas às vezes eles gostam de compartilhar o momento com sua família, um reflexo de quando eram filhotes e as mães levavam a caça para eles. Então, pode ser que seu felino te traga alguns presentinhos para te ensinar a caçar, compartilhar o troféu com você ou até por que ele acha que você está precisando se alimentar melhor.

Outro motivo é que, os gatos gostam de comer em porções fracionadas ao longo do dia dia. Então eles podem levar suas presas mortas para locais seguros, como sua casa ou cama, para consumi-las aos poucos. Lembre-se que a casa também é dele!

Se seu gato trouxer uma presa para você, é a forma dele demonstrar afeto e compartilhar sua conquista. No entanto, é importante descartar sua presa adequadamente, preferencialmente no lixo, para evitar que o gato a reencontre e a traga de volta para casa. Além disso, é fundamental manter o gato com visitas regulares ao veterinário para verificar se não há parasitas ou doenças associadas à caça.

Conclusão

Em suma, os comportamentos peculiares e curiosos dos gatos domésticos são reflexos de sua natureza instintiva e da forma como interpretam o ambiente ao seu redor. Desde o medo do pepino até o ato de ignorar os donos ou trazer presentes de caça, cada ação revela sobre seu estado emocional e necessidades naturais.

Compreender esses comportamentos é essencial para melhorar nosso entendimento dos felinos, promovendo seu bem-estar e conforto. Além disso, essa compreensão nos aproxima e fortalece os laços de confiança e afeto mútuo.

Além disso, os gatos são mestres na linguagem corporal, e entender essas formas de comunicação pode nos ajudar a criar um ambiente mais seguro e estimulante para eles. 

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Como brincar com seu gato

Benefícios e a importância

Antes de mais nada, devemos entender que brincar com o gato não é apenas uma forma de diversão, mas fundamental para a saúde mental e física do felino.

Os gatos, apesar de adoráveis, são predadores naturais. No entanto, por viver principalmente em ambientes domésticos, eles podem não ter oportunidades adequadas para expressar seu instinto de caça como teriam na natureza, o que pode levar ao tédio, estresse e problemas comportamentais. Portanto, devemos estimular os felinos a gastar energia e colocar seu instinto de predador em prática.

Além de estimular seus instintos naturais, as brincadeiras com os gatos oferecem diversos benefícios para sua saúde física e mental, contribuindo para o bem-estar e uma vida saudável. Entre alguns benefícios estão:

  • Desenvolvimento das habilidades de caça
  • Redução do estresse, ansiedade e tédio
  • Prevenção da obesidade e sobrepeso
  • Liberação de energia, evitando comportamentos indesejados
  • Fortalecimento do vínculo entre gato e tutor

Como brincar com o gato

Como mencionado anteriormente, brincar com gatos visa estimular os seus instintos de caçador. Por isso, para uma brincadeira ser eficaz, o brinquedo escolhido deve imitar uma presa natural.

Isso significa que o brinquedo não deve ser simplesmente uma bolinha como a usada para cachorros, nem algo para o gato carregar por aí, pois isso não desperta o interesse deles e podem se entediar rapidamente. O ideal é que o brinquedo simule os comportamentos das presas naturais dos gatos, como voar, se esconder entre os móveis, correr e voltar ou até mesmo escalar paredes.

Brinquedos e estratégias

Como brincar com seu gato

Como as brincadeiras com um gato devem simular uma caçada, é necessário oferecer brinquedos que cumprem esse papel. Opções como bolinhas com guizos ou varinhas com penas, pelos e ratinhos de brinquedo nas pontas são ideais para despertar o instinto predatório.

É importante que os brinquedos sejam atrativos para o gato, simulando movimentos naturais de presas. Por exemplo, imite o jeito como um pequeno rato se moveria pelo chão, ou como um besouro voaria pelo ar, ou ainda como uma lagartixa se movimentaria pela parede. Brinquedos que simulam um bichinho fugindo para sua toca, como uma bolinha que pode ser rolada para trás do sofá, também são bastante eficazes.

Também é fundamental manter a distância adequada durante a brincadeira, já que os gatos têm uma visão privilegiada para observar movimentos a uma distância de um a dois metros. Além disso, nenhuma presa ficaria próxima a boca do predador pronta para ser devorada. O brinquedo deve imitar os comportamentos que os animais fariam a essa distância.

Se seu gato ainda não começou o ataque, mas está observando atentamente o brinquedo, tenha paciência. Ele pode estar estudando os movimentos da sua presa para atacar no momento certo, ou procurando um lugar para se esconder e surpreender sua “presa”. Por isso, dê tempo ao seu gato antes de achar que ele está desinteressado.

Para garantir que o estímulo de caça seja eficaz, o gato deve conseguir cumprir seu objetivo. Portanto, permita que seu pequeno predador capture a “presa” várias vezes durante a brincadeira. Assim como na natureza, uma presa real tenta escapar inicialmente, mas eventualmente desiste, proporcionando satisfação ao felino. Lembre-se de sempre supervisionar para evitar que seu gato engula algo inadequado durante a brincadeira.

Brinquedos com catnip

Uma excelente maneira de estimular os instintos de caça dos gatos é oferecer brinquedos com catnip, como pelúcias ou bolinhas com penas. O catnip, também conhecido como erva de gato, contém uma substância que é altamente atrativa para os felinos, podendo causar uma sensação de relaxamento ou euforia nos bichanos. Isso ocorre porque a erva ativa os instintos e sentidos naturais do gato.

Isso significa que os bichanos podem demonstrar maior disposição para caçar, brincar, pular ou até mesmo rolar e relaxar profundamente ao entrar em contato com o odor da planta. Esse estímulo pode trazer benefícios significativos para o seu felino.

É importante lembrar que o catnip deve ser oferecido com moderação e sob supervisão, além disso, nem todos os gatos são afetados pelos seus efeitos.

Escondendo petiscos

Embora seja comum associar um olfato apurado aos cães, os gatos também possuem esse sentido extremamente desenvolvido. Muitos gatos domésticos têm um olfato mais aguçado que os cães comuns, mas perdem para os cães de caça. Isso os torna hábeis em detectar alimentos perdidos.

Isso significa que uma brincadeira muito benéfica para aproveitar esse instinto natural é esconder petiscos pela casa, especialmente em locais altos ou estreitos por onde os gatos adoram explorar. Isso não só estimula seu olfato, mas também permite que eles “cacem” seu próprio alimento de maneira divertida e enriquecedora.

Outra opção para proporcionar a sensação de caça é usar comedouros interativos, que desafiam o instinto de caça e a inteligência dos felinos enquanto eles se alimentam.

Laser são uma ótima alternativa

Os ponteiros de laser são uma das brincadeiras clássicas mais populares entre os gatos, pois instigam a curiosidade e o instinto de predador desses felinos. Embora não pareçam presas comuns dos felinos, o laser possui uma característica intrigante: os olhos dos gatos são especialmente adaptados para detectar movimentos de pequenos animais durante o amanhecer e o anoitecer, seus horários preferidos para caçar. O ponto de luz do laser atrai intensamente a atenção visual do gato, que o percebe como uma presa em movimento, pronta para ser perseguida e capturada.

É importante lembrar que, como os gatos precisam capturar sua presa para satisfazer seu instinto natural, o laser pode não proporcionar essa gratificação física. Por isso, procure intercalar o uso do laser com brinquedos que o gato possa capturar fisicamente, como ratinhos ou bolinhas. Nem precisamos falar para nunca apontar o laser para os olhos do animal ou de outras pessoas, né?

Conclusão

Agora que você já sabe como brincar com seu gato, lembre-se de sempre supervisionar as brincadeiras e garantir momentos seguros e satisfatórios. Desta forma, você promove o bem-estar do seu felino e fortalece os laços de companheirismo entre vocês.

Brincar com seu gato é um entretenimento para você e para ele, mas também é uma parte essencial para garantir a saúde física e mental do seu pet. As brincadeiras não apenas estimulam seus instintos naturais e combatem o tédio e estresse, mas também são momentos preciosos para fortalecer o vínculo afetivo entre tutor e animal de estimação.

Se seu gato for muito agitado, veja também dicas de cuidado para acalmar seu bichano.

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Gato bebe leite? Os mitos da alimentação felina

A imagem clássica de um gato saboreando uma tigela de leite é uma cena recorrente em desenhos animados e filmes. No entanto, será que gato bebe leite? Neste artigo, vamos explorar esse e outros mitos sobre a alimentação felina, além de descobrir o que é adequado ou não para nossos queridos gatinhos.

Gato bebe leite?

Sim, os gatos bebem leite, mas não da maneira que muitos imaginam! Gatos são animais mamíferos, e durante as primeiras semanas de vida eles consomem o leite materno. No entanto, assim como a maioria dos mamíferos, eles se tornam intolerantes à lactose após o desmame, uma vez que seu sistema digestivo para de produzir a enzima lactase, responsável por digerir o açúcar do leite.

A intolerância à lactose pode causar desconforto abdominal, diarreia, vômito e cólica aos animais quando ingerem leite. Portanto, oferecer leite aos felinos não é recomendado.

E os filhotes?

Se os gatos só se tornam intolerantes à lactose depois que crescem, eu posso oferecer leite aos gatos filhotes que ainda não desenvolveram a intolerância, certo? Errado!

O leite de vaca, ou de outros animais, como ovelha e cabra, não é adequado para os gatinhos. A composição do leite varia entre as espécies, sendo o leite materno o único com a quantidade correta de vitaminas, proteínas e nutrientes que o filhote necessita.

Se a mãe não estiver disponível para alimentar seus filhotes, é recomendável utilizar fórmulas específicas, prescritas por um veterinário, para suprir as suas necessidades.

Gato come grama?

Esse é um outro mito conhecido da alimentação felina. Com certeza você já viu seu gato se alimentando de grama, capim ou outras plantas ou já ouviu falar que isso ocorre quando estão com problemas estomacais, mas não é bem assim!

Ao contrário do leite, a grama adequada pode ser benéfica aos felinos. Os gatos consomem plantas não apenas quando estão doentes, mas também porque apreciam o sabor e algumas plantas oferecem benefícios para sua saúde.

As plantas que os gatos comem geralmente são ricas em fibra e vitaminas, melhorando o trânsito intestinal, auxiliando na digestão e fornecendo nutrientes essenciais.

Mas atenção

É importante estar atento, pois algumas plantas podem ser tóxicas para os gatos, mesmo que eles apreciem o sabor. Recomenda-se oferecer apenas plantas que são seguras e benéficas para eles. Em mercados pets e lojas especializadas, você encontra graminhas próprias para os felinos como as de trigo, milho, alpiste e centeio.

Comida humana

Alguns alimentos que para nós é benéfico e saboroso, para os gatos podem ser altamente tóxicos. A comida humana geralmente é rica em condimentos, como pimentas, temperos e outras especiarias que podem prejudicar a saúde dos felinos. Ingredientes comuns em molhos e outras refeições que realizamos diariamente, como cebola, alho e outras plantas da mesma família, são particularmente perigosos e até mesmo fatais para os gatos. Chocolates e doces também estão fora de questão!

Além disso, a alimentação humana tende a ser rica em gordura, sendo excessivamente calórica e desbalanceada para os pets. Oferecer comida de gente para o gato não apenas pode resultar em problemas de saúde e obesidade, mas também pode alterar seu comportamento, levando-os a recusar a ração adequada.

Peixes

Gato bebe leite? Os mitos da alimentação felina

Pode ser surpreendente, mas os peixes não fazem parte naturalmente da dieta dos gatos, que se alimentam de pequenos roedores, pássaros, répteis e insetos. Na realidade, os gatos adoram os peixes pelo odor forte que eles emitem.

Embora seja possível oferecer peixes aos gatos como petiscos, é importante fazer isso com moderação e bem pouca frequência. O consumo excessivo de peixes como atum, pode levar ao envenenamento pelo mercúrio e à deficiência de vitamina E devido ao óleo presente nos peixes enlatados. Além disso, muitos felinos são até alérgicos aos frutos do mar, então é recomendável fazer um teste antes de oferecer esse petisco ao felino.

Ração para cachorro

As fórmulas de ração para gatos e cachorros são diferentes por uma razão. A ração para cães não proporciona os nutrientes necessários para os gatos e vice-versa. Os gatos requerem nutrientes específicos, como Vitamina A, taurina e ácido araquidônico, que só são encontrados nas rações para os felinos. Desse modo, se um gato só se alimentar com ração para cão, ele pode sofrer de anemia e desnutrição, além de outros problemas decorrentes da falta de vitaminas adequadas.

Como alimentar seu gato

Agora você já sabe que gato NÃO bebe leite, além de outros mitos sobre a alimentação felina. É importante ressaltar que o gato deve ser alimentado com rações adequadas para a sua idade e suas necessidades. A ração úmida é uma excelente opção para manter o felino hidratado. Você pode oferecer petiscos, mas eles não devem exceder 10% da ingestão calórica diária, para evitar problemas de peso e desequilíbrio nutricional.

Para determinar as necessidades individuais de cada felino e saber a ração adequada para oferecer para ele, sempre consulte um veterinário e leia cuidadosamente a composição e o que cada produto oferece.

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Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você já ouviu falar que a boca é a porta de entrada para o corpo? Essa expressão é tão verdadeira para os humanos quanto para os animais de estimação, que também devem escovar os dentes e receber um cuidado especial com a higiene bucal. Mas como podemos garantir isso?

Seja cão ou gato, os nossos pets usam a boca para quase tudo. Como não possuem mão ou polegares, eles dependem da boca para comer, lamber, beber, segurar objetos, se comunicar e até mesmo brincar. Está vendo porque cuidar da saúde bucal é tão importante?

Essa importância fica ainda mais evidente quando consideramos que problemas que podem se iniciar com a falta de cuidado nos dentes podem desencadear em complicações mais sérias que podem afetar o fígado, rins e até mesmo o coração.

Por exemplo, a periodontite, inflamação na gengiva e nos tecidos que seguram os dentes, pode permitir que bactérias prejudiciais se espalhem pelo corpo através da corrente sanguínea. Além disso, quem quer receber uma lambida com aquele hálito desagradável?

Então, como podemos cuidar da higiene bucal dos pets?

Assim como nós humanos, nossos queridos pets também precisam de uma rotina de cuidados completos, com banhos, tosas, passeios, brincadeiras, visitas ao veterinário e, é claro, a escovação regular dos dentes. A higiene bucal é tão importante para eles quanto para nós, pois cães e gatos também podem sofrer de problemas como tártaro, periodontite e até cáries.

Muitas vezes, a higiene bucal dos pets é negligenciada pelos tutores, seja pela correria do dia a dia ou pela dificuldade em mexer na boca do animal sem levar uma mordida. No entanto, é possível acostumá-los a essa rotina e até mesmo transformá-la em uma brincadeira divertida.

Além da escovação regular, existem outras estratégias que podem auxiliar na limpeza dos dentes dos peludos, mas elas não devem substituir a escovação. Alguns exemplos são:

Petiscos antitártaro

Os petiscos antitártaro são uma opção viável tanto para cães quanto para gatos, e além de promoverem a saúde e higiene bucal, os peludos adoram! Esses petiscos, geralmente, funcionam de forma mecânica, penetrando os dentes e a gengiva e auxiliando na limpeza. No entanto, é importante destacar que eles não devem substituir a escovação.

Spray antisséptico

Os sprays antissépticos são úteis para prevenir e combater o tártaro, gengivite, mau hálito e algumas infecções bucais. Entretanto, muitos pets podem se assustar e ficar desconfortáveis com o uso do produto.

Brinquedos antitártaro

Os brinquedos antitártaro são mais indicados para cães, embora alguns gatos também possam gostar. Eles funcionam de maneira semelhante aos petiscos, limpando mecanicamente entre os dentes e as gengivas quando os animais mastigam ou seguram os brinquedos com a boca. São ideais para pets cheios de energia e que adoram brincar.

Aditivo para água

Os aditivos para água funcionam como um enxaguante bucal para os peludos. Basta misturar o aditivo na água que os pets vão beber para uma limpeza enquanto se hidratam, combatendo as bactérias responsáveis pelo tártaro e mau hálito. No entanto, é importante notar que alguns pets podem recusar a água com o aditivo, especialmente gatos mais seletivos na hora de beber água.

Mas como escovar os dentes dos pets?

Assim como nós, os pets também devem ter seus dentes escovados regularmente, preferencialmente diariamente ou, no mínimo, três vezes por semana, para evitar o agravamento de diversos problemas e o acúmulo de placas bacterianas após as refeições.

É importante utilizar os produtos corretos para os pets e nunca usar produtos destinados a humanos. Os cremes dentais convencionais para humanos contêm substâncias que podem prejudicar a saúde dos animais de estimação, especialmente porque eles não conseguem cuspir, como o flúor.

Além disso, é recomendado escolher uma escova de dentes adequada para a espécie, raça e porte do animal. Embora escovas de dentes de dedo possam facilitar o processo, elas devem ser substituídas por escovas convencionais (próprias para cães e gatos) após o pet se acostumar com a rotina, pois podem não alcançar áreas de difícil acesso.

Durante a escovação, procure deixar o pet confortável. Faça carinhos e crie um ambiente acolhedor, transformando o momento em uma experiência de intimidade e brincadeira para ele. Isso pode ajudar a evitar mordidas ou reações adversas. Após o processo, você pode recompensar o pet com petiscos apropriados, claro, com a orientação devida do veterinário. 

A escovação deve ser realizada com delicadeza, evitando machucar as gengivas ou partes da boca do animal. Um profissional veterinário pode orientar precisamente sobre como realizar a escovação em casa, ajudando o pet a se acostumar com a rotina e tornando o processo mais confortável.

Odontologia veterinária

Como cuidar da higiene bucal dos pets

Você sabia que os pets também precisam visitar o dentista? Existe um ramo específico da medicina veterinária dedicado à cuidar da saúde bucal dos animais, a odontologia veterinária. Esses profissionais são capacitados para realizar procedimentos como tartarectomia, tratamento de canal e até mesmo aplicar aparelhos ortodônticos. 

Se seu pet apresentar sintomas de problemas bucais, ele pode ser encaminhado para um veterinário especializado em odontologia. São esses profissionais também que realizam tratamentos de rotina e preventivos, como a limpeza de tártaro.

Plano de Saúde Pet

Para garantir uma saúde completa para o seu peludo, um plano de saúde pet pode ser uma excelente opção: Além de oferecer consultas veterinárias, vacinas, internações e exames, um plano como o Meu Plano Pet Black inclui também a limpeza dentária do seu animal de estimação. Isso previne o surgimento de doenças graves, como a periodontite, que pode causar até a perda de dentes do animal.

Cuidado na alimentação

Não é segredo que a alimentação inadequada pode causar problemas bucais para os seres humanos, e isso não é diferente para os pets. O excesso de petiscos, biscoitos e até mesmo oferecer comida humana podem contribuir para o acúmulo de placa bacteriana e o surgimento de tártaro. Por isso, é essencial regular a alimentação dos pets, seguindo a orientação do veterinário.

Enquanto a ração seca pode ser mais indicada para promover a limpeza da boca, a ração úmida ajuda na hidratação do animal, o que também previne a formação de placas bacterianas. Por esse motivo, a alimentação deve ser adequada às necessidades individuais do seu pet, levando em consideração sua saúde bucal e geral.

Atenção em alguns sintomas

A melhor maneira de prevenir diversas doenças é através de visitas regulares ao veterinário, que pode examinar de perto todos os aspectos da saúde do animal, incluindo a saúde bucal e os dentes. No entanto, é fundamental estar atento a sintomas na boca do pet, bem como alterações em seu comportamento. Fique alerta para sintomas comuns, como:

  • Mau hálito
  • Dentes muito amarelados
  • Dentes escurecidos
  • Salivação excessiva (pet babando frequentemente)
  • Mobilidade dentária (dentes moles)
  • Inflamação na gengiva
  • Sangramentos
  • Bolhas de pus
  • Incômodo ao comer ou ao tentar escovar os dentes

Se você notar algum desses sintomas, agende uma consulta com um veterinário para a avaliação e tratamento.

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Fique em Casa, Gatinho: Estratégias para Prevenir Fugas

Gatos são animais curiosos por natureza, eles adoram explorar os arredores, pular pelos cantos e investigar. No entanto, as “voltinhas” podem ser bastante arriscadas para os bichanos. Dados mostram que a expectativa de vida de um gato com acesso à rua é de apenas 3 anos, enquanto aos que vivem exclusivamente dentro de casa podem alcançar até 20 anos!

Os felinos possuem instintos ainda de animais selvagens, por isso eles sentem necessidade de explorar e caçar. Contudo, mesmo que sair para as ruas seja tentador para eles, é lá que eles enfrentam diversos perigos. Nas ruas, correm o risco de sofrer acidentes como atropelamentos, serem envenenados ou entrar em brigas com outros animais, além de ficarem mais suscetíveis à exposição de doenças e infecções graves, como a FIV e a FeLV.

Mas se os gatos têm a necessidade natural de explorar, como posso evitar as fugas do meu gato e protegê-lo dos perigos?

Castração

Um dos primeiros passos para a proteção do gatinho e evitar as fugas é a castração. Além de ajudar a controlar o comportamento do gato, que sem os hormônios sexuais, não vai mais ter a necessidade escapar para procurar parceiros para cruzar ou marcar território, a castração também traz benefícios para a saúde do animal e previne contra diversas doenças. Gatos castrados desde cedo, por volta dos 6 meses de idade, e que são incentivados a permanecer em casa desde filhotes, geralmente não manifestam o desejo de fugir, mesmo quando têm oportunidade.

Telas de Proteção

Seja em casa ou em apartamento, telas de proteção são essenciais para evitar que os gatos tenham acesso à rua. Elas também podem ser usadas para cobrir áreas externas, proporcionando um espaço ao ar livre para o felino explorar com segurança. As telas também são ideais para gatos que gostam de ficar na janela observando o momento de fora. Certifique-se de escolher uma rede resistente para impedir que o felino a danifique na tentativa de fuga.

Proteção nos Jardins

Se seu gato possui acesso ao jardim cercado por muros e telas de proteção não são viáveis, existem outras alternativas para que o animal escape. Uma opção comum é a instalação de tubos de PVC com arames soltos no topo dos muros. Dessa forma, quando o gato tenta escalar, o tubo gira e impede sua passagem.

Enriquecimento Ambiental

Embora o gato não possa mais fugir, ele ainda tem a necessidade instintiva de explorar, pular e caçar. Portanto, é essencial enriquecer o ambiente para evitar o estresse, tédio e tentativa de fugas. Poleiros, torres para gatos e brinquedos interativos, como varetas, são ótimas soluções para estimular o lado explorador e caçador de felinos. Lembre-se de sempre levar alguma novidade que desperte a curiosidade do bichinho, as vezes até uma caixa de papelão pode fazer a diferença!

Além disso, não se esqueça da importância da limpeza regular de caixas de areias. Arranhadores também são essenciais para eles aliviarem a necessidade de afiar as garras.

Prevenção

Mesmo seguindo todas as dicas, é possível que um gato fujão encontre uma brecha para explorar o mundo exterior. Em qualquer caso, é importante que seu gato esteja equipado com uma coleira contendo o nome e telefone do tutor, facilitando o contato caso encontrado por outra pessoa. Outra opção viável é a instalação de microchips, que permitem rastrear a localização do animal.

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Sofro de alergias, posso adotar um pet?

Você adora a companhia de um pet, mas é só ele subir no seu colo ou buscar um carinho que já começam os espirros, a coceira e o incômodo. Só quem sofre de alergia sabe o que é isso. Mas o que exatamente causa essas reações? E é possível para aqueles que sofrem com alergias ter um animal de estimação?

Neste artigo, vamos investigar mais profundamente o que são as alergias aos animais e como é possível conviver com um cachorro e gato sem abrir mão do bem-estar e dos momentos tão especiais de amor e carinho.

O que causa as alergias?

É importante compreender que, muitas vezes, os animais são injustiçados, já que as reações alérgicas não são provadas diretamente por eles. Por exemplo, os pelos dos animais frequentemente carregam ácaros e fungos, que são os verdadeiros desencadeadores das alergias. Esses alérgenos podem ser encontrados em diversos ambientes, e a chave para lidar com eles é manter o ambiente higienizado e livre de poeira, incluindo a limpeza do animal.

Mas e nos casos em que a alergia aos animais é real?

Nesses casos, o que causa a alergia não são os pelos do animal, mas sim proteínas que desencadeiam reações de defesa no corpo. Esses alérgenos são encontrados na pele morta, na saliva e na urina dos pets.

É por conta disso que os gatos são frequentemente associados a alergias, pelo seu costume de se lamberem constantemente, os felinos liberam as proteínas da saliva diretamente no seus pelos, facilitando o desencadeamento do processo alérgico.

Para determinar exatamente a causa de reações alérgicas, existem exames específicos que conseguem detectar qual o alérgeno, seja a proteína que os animais de estimação liberam ou outros desencadeantes comuns, como pólen, mofo, poeira, ácaro ou até mesmo alimentos. Com essa detecção, é possível entender mais sobre a alergia e facilitar o sonho de ter um animal de estimação.

Como conviver com um pet sendo alérgico?

É totalmente possível conviver com um animal de estimação mesmo sendo alérgico às suas proteínas. Com a detecção médica adequada podemos saber o nível de uma alergia e determinar se a melhor opção de mascote é um gato ou um cão. Além disso, existem cuidados específicos que que podem ser tomados para conviver melhor com o seu pet sem causar incômodo:

  • Mantenha uma área livre de animais, como o quarto onde você dorme;
  • De banhos frequentes e mantenha-o sempre limpo;
  • Limpe a casa com frequência;
  • Lave as mãos ou tome banho após brincar ou acariciar seu pet.

Existem outros tratamentos

Com a orientação médica adequada, existem outros tratamentos que podem aliviar significativamente os sintomas das alergias, como o uso de medicamentos como anti-histamínicos, colírios e descongestionantes.

Outra opção é a imunoterapia, que funciona como uma “vacina” contra os alérgenos. Eles são injetados no seu corpo em pequenas quantidades para aumentar sua tolerância, até que as reações alérgicas estejam sob controle.

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Por que cuidar da visão do seu pet

Nossos pets usam os olhos para tudo. Aposto que só de olhar para o seu animalzinho você já sabe se ele está com fome, quer atenção, carinho, se está feliz ou até mesmo se aprontou, mas você sabia que os animais podem sofrer de doenças oculares igual os humanos? 

Aqui você vai entender a importância de cuidar da saúde ocular do seu pet e quais sinais você deve ficar atento para que seu peludo não tenha nenhum problema nos olhos.

Um problema silencioso

Boa parte das doenças oculares são silenciosas, e podem chegar em estágios avançados se não tiver um diagnóstico preciso e precoce, por isso é importante levar seu pet ao veterinário em qualquer sinal de alteração nos olhos ou comportamento do animal com seus olhos.

Algumas das doenças mais comuns nos olhos dos pets são a conjuntivite, úlcera de córnea, catarata, olho seco e glaucoma. As causas podem ser variadas, desde traumas, infecções, agentes patológicos, problemas hereditários a até maus hábitos do tutor com o animal.

Algumas raças também são mais propícias a terem problemas oculares, são as braquiocefálicas, caracterizadas pelo nariz mais achatado e os olhos mais “esbugalhados”. Alguns exemplos dessa raça são os gatos persas ou os cães shih tzu e pug. 

Sinais que devo ficar atento

A melhor maneira de identificar problemas oculares no seu pet é observando atentamente os olhos e o comportamento do animal, alguns sinais que você deve ficar atento no seu bichinho são:

  • Vermelhidão nos olhos
  • Secreção
  • Piscadelas, coceira e incômodo
  • Opacificação nos olhos
  • Lacrimejamento
  • Sensibilidade a luminosidade
  • Ficar muito tempo com olhos fechados
  • Manchas e alteração de cor nos olhos
  • Esbranquiçamento

O comportamento do bichinho também pode demonstrar que ele está com algum problema ocular. Se seu animalzinho tentar esfregar constantemente os olhos em móveis, chão, tapete ou até mesmo com as patas ele pode estar com incômodo ou coceira nos olhos. Se ele estiver com dificuldade de locomoção no local onde vive e esbarra em móveis e quinas, ele pode estar com perda de visão. 

Em todos esses casos, a melhor opção é levar seu pet ao veterinário para ter um diagnóstico correto e o melhor tratamento possível.

Um plano pode ajudar

Você sabia que existem planos de saúde para seu pet? Essa é a melhor maneira do seu pet estar sempre em boas mãos e ter o melhor tratamento possível em qualquer problema. Uma vez que, um plano  veterinário cobre consultas, exames, emergências, cirurgias, internação e até atendimento domiciliar, para você cuidar do seu melhor amigo sem sair do conforto do seu lar e ainda economizando.

O Meu Plano Pet oferece isso e muito mais, para quem realmente ama seu pet.

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Dia da Imunização: Mitos e Verdades sobre a vacinação animal

A vacinação é tão essencial para os pets quanto é para os humanos. Elas atuam como um escudo protetor para cães e gatos, introduzindo pequenas doses de patógenos para estimular seus sistemas imunológicos a produzir anticorpos. Dessa forma, se um animal vacinado é exposto a um vírus ou bactéria, seu corpo está preparado para combater a doença.

Além de proteger a saúde individual do pet, a vacinação funciona com efeito rebanho, contribuindo para toda a saúde coletiva e impedindo a disseminação de doenças entre os animais.

Entretanto, surgem frequentemente dúvidas sobre a necessidade e a segurança das vacinas. Neste artigo, vamos explorar alguns mitos e verdades sobre a vacinação em cães e gatos.

Mitos e verdades sobre a vacinação animal

  • Cães não precisam de vacina

MITO: Vacinas são essenciais para prevenir diversas doenças graves em cães, como a raiva, parvovirose e a cinomose. Além disso, protege os tutores, já que doenças como a raiva são contagiosas e fatais aos humanos.

  • Ao contrário dos cães, os gatos não precisam de vacina

❌MITO: Embora os gatos sejam considerados mais independentes e ficam menos doentes que os cães, eles também devem ser vacinados contra doenças como a panleucopenia, rinotraqueite, calicivirose e FeLV.

  • As vacinas de cães e gatos são diferentes

VERDADE: As vacinações em cães e gatos são diferentes, protegendo contra doenças específicas de cada espécie. Cães geralmente tomam as vacinas V8 ou V10, que protegem contra 8 ou 10 vírus, bactérias ou parasitas diferentes. Já os gatos costumam tomar a vacina V4, ou V5. Essas vacinas também previnem os animais de pegar zoonoses, que são doenças que passam de animais para pessoas.

  • As vacinas em animais são obrigatórias

MITO: Por incrível que pareça, a única vacina obrigatória nos animais atualmente em todo o Brasil é a antirrábica. Porém, companhias aéreas, hoteis, creches de pet e muitos outros estabelecimentos exigem que a carteirinha de vacina esteja em dia para o pet ser atendido.

  • Um plano de saúde pet pode me auxiliar com as vacinas

✅VERDADE: Um plano de saúde pet, como os do Meu Plano Pet, cobrem as vacinas necessárias para o bem-estar dos animais sem pesar no orçamento.

  • Uma única vacina oferece proteção vitalícia para o animal

❌MITO: A maioria das vacinas requer doses de reforços periódicas para manter a eficácia ao longo da vida do animal. A antirrábica, por exemplo, exige reforço anual tanto para cães quanto para gatos.

  • Pets que ficam apenas em casa não precisam de vacina.

❌MITO: Diferentes doenças podem chegar no pet direta ou indiretamente, mesmo que o pet só fique em casa, tornando a vacinação essencial para sua proteção.

  • Os pets não podem ser vacinados quando estão doentes

✅VERDADE: Geralmente quando cães ou gatos estão doentes, eles estão com o sistema imunológico fraco ou estão sendo tratados com medicamentos. As vacinas são mais eficazes em animais saudáveis, então se seu animal estiver com na data para tomar a próxima dose de uma vacina e ele estiver doente, converse com o veterinário para conferir qual a melhor opção.

  • Vacinas causam doenças ou até mesmo autismo

❌MITO: Não há nenhuma evidência que relacione vacinas ao autismo ou doenças em animais. As vacinas são projetadas para estimular o sistema imunológico, não causar doenças ou transtornos.

  • Vacina para raiva é só para cães

❌MITO:  As antirrábicas devem ser administradas também em gatos, já que a doença pode afetar qualquer mamífero. Aliás, sabe qual a diferença da vacina antirrábica tomada por cães, gatos e humanos? NENHUMA!

  • Vacinas são 100% eficazes

❌MITO: Embora reduzam significativamente o risco, as vacinas não garantem proteção total contra doenças.

  • Animais idosos também devem ser vacinados

✅VERDADE: Cães e gatos mais velhos precisam de ainda mais vacinas para manter sua imunidade e proteção, as vacinas que devem ser tomadas ao longo da vida devem continuar sendo administradas em animais idosos.

  • Vacinas são caras e inacessíveis

❌MITO: Existem muitas maneiras de vacinar seus pets de maneira acessível, muitas clínicas e prefeituras oferecem programas. Planos de saúde pet como os da Meu Plano Pet também oferecem vacinas em suas coberturas. Além disso, o gasto com o tratamento para diferentes doenças se o pet não possuir plano de saúde vai ser maior do que o custo das vacinas.

Consulte um veterinário

Cada pet é diferente e pode possuir diferentes necessidades de vacinação e imunização. Fatores como idade, histórico médico e estilo de vida podem alterar o calendário de vacinas do seu pet. Por isso, consultas regulares com um veterinário são fundamentais para a garantia de uma proteção adequada contra diferentes doenças.

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